DECORAÇÃO,  Na varanda

Na varanda | Pinto Bandeira

Que eu gosto de colecionar algumas coisas, isso já não é mais segredo. E que eu tento e consigo me desapegar de algumas delas já foi provado no post sobre a coleção de mini garrafas. Pois agora eu tenho muito prazer em dividir com vocês mais uma: casas de varanda. A coleção nem é tão nova assim mas agora contempla uma categoria de posts especial, que chamei de Na varanda. Claro que eu não comprei todas essas casas – não que eu não quisesse -, são apenas fotos que, ainda bem, não vão ocupar espaço no meu apê.

Na varanda vai mostrar casas encontradas quase que exclusivamente em cidades tranquilas do interior, ou da serra, ou até mesmo do litoral, que preservam o histórico de um estilo de vida quase extinto, integrado com o espaço público e com a natureza. Elas apresentam muro baixo ou às vezes muro nenhum, jardins que foram se erguendo e se moldando à casa com a maior naturalidade e delicadeza, mas que ao mesmo tempo parecem ter sido estudados sob muito cálculo de tão perfeitos na sua imperfeição – é, eu sou uma romântica mesmo.

Eu as considero casas de luxo. A sensação de liberdade, porque não parecem prisões, a integração com a rua e principalmente com a natureza, a varanda que oferece sombra e que convida para uma conversa presencial. São alguns elementos que, juntos, fazem destas casas uma coleção preciosa. Mas eu acho que, melhor do que tentar definir em texto, é contemplar o visual e deixar que as sensações falem por si mesmas.

 

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A primeira que apresento a vocês foi um achado em Pinto Bandeira, na serra daqui do Rio Grande do Sul. Eu não consegui contato com os moradores mas, se por acaso virem este post, eu ficaria muito feliz em poder contar sobre a história da casa e também parabenizar por tanto capricho. O que consegui registrar é o que os passantes também conseguem contemplar. E que sorte. Dá pra ver o quanto a casa é amada só olhando assim de fora.

 

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Plantas que florescem em vermelho foram cuidadosamente distribuídas ao longo do comprimento da casa.

 

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Os cactos são a maior população de Pinto Bandeira. Uma brincadeira, claro, mas eles estão por toda parte. E como admiradora dessa planta escultural, eu pirei. Queria levar cactos de dois metros de altura pra casa, ou comprar uma residência ali mesmo só pra ter um exemplar no meu pátio. Incrível como eu tento criar alguns com poucos centímetros plantados em vasos, tratados a pão de ló, e que depois de tanto carinho ainda sucumbem. Estes, criados na rua, muitas vezes sob o mau tempo, ficam assim, crescidos e sensacionais. Vai saber.

 

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Estas casas merecem ser admiradas não somente pela beleza, mas também por nos fazerem refletir sobre o nosso estilo de vida hoje e pra onde ele vai nos levar.

Mas que dá uma paz olhar pra elas, isso é fato.

Se você tem uma casa de varanda pra indicar pra estar aqui nesta coleção de casas maravilhosas, é só entrar em contato comigo por meio do contato do site, que fica lá em cima no menu.

 

Fotos e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha

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