

Domingo. Aquele dia em que ou você embala na deprê que ele, por natureza, carrega, ou levanta, sacode a poeira e vive intensamente. Claro que para quem está de visita, é mais um dia para conhecer a cidade. Mas, mesmo assim, o domingo pede aquele tipo de programa em que você acaba se misturando aos moradores, aos locais. Feiras, parques, atividades ao ar livre, alimentação mais desligada de qualquer dieta ou mesmo de uma mesa reservada. E, de certa forma, consegui fazer da capital do Paraná um pouco a minha casa, já que os programas escolhidos foram praticamente os mesmos que eu faria em Porto Alegre. Adoro estabelecer esta conexão de rotina quando eu viajo. Chimarrão no parque, no domingo, é sagrado. O quarto dia em Curitiba foi só prazeres.
D I A 4 | D O M I N G O
Dia de feira no Largo da Ordem, de pastel e caldo de cana, do gigante Parque Barigui e de um hot dog mais que especial.
1. Feira do Largo da Ordem

Eu já fui para Curitiba sabendo da Feira do Largo da Ordem e ela estava mais do que certa como destino na manhã de domingo. O que eu não sabia era que ela é tão extensa e tão cativante, que desistimos de almoçar na promoção do Festival Bom Gourmet para ficar por ali mesmo, no meio do povo, comendo um pastel delicioso para continuar curtindo um pouco mais da feira no comecinho da tarde. Roda de capoeira – que se eu pudesse, ficaria horas assistindo, adoro – teatro de rua e muitas, mas muitas barraquinhas com artesanato de qualidade. A gente encontra de tudo na feira. De bebês de mentira que parecem reais até cortadores de inox de todas as formas, feitos por um japonês muito simpático e que eu trouxe para fazer cerâmica. Os bares e restaurantes do caminho da feira também ficam abertos e servem o prato típico da região, o Barreado.