• Por aí,  Rio de Janeiro

    O décor da Confeitaria Colombo: um caso de amor antigo

     

    Todo mundo tem um lugar que admira e adora mesmo sem nunca ter ido. Pois umas das confeitarias mais tradicionais e deslumbrantes do Brasil era um dos meus. Na verdade, ela continua sendo, mesmo depois de encontrar pessoalmente essa velha amiga que conheci pela internet. Bom, um espaço que une gostosuras pra comer a uma decoração histórica de encher os olhos, que acelera o coração e lota o cartão de memória da minha máquina só pode ser um dos mais queridos, mesmo.

     

     

    Pelo que li por aí, a Confeitaria Colombo foi fundada em 1894 por imigrantes portugueses e recebeu este nome para homenagear o grande navegador Cristóvão Colombo. Isso explica alguns detalhes do interior da confeitaria, como pinturas em painéis, desenhos em vitrais e convites com ilustrações de caravelas e navegações. Decorada em estilo art nouveau, a confeitaria é a prova viva do que foi a belle époque carioca

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil,  Por aí,  Rio de Janeiro

    Alguma coisa acontece com as luminárias dos bares do Rio

    Foto de Shoptime

     

    Uma pesquisa realizada por mim com aproximadamente 20 estabelecimentos concluiu que 99,9% dos bares do Rio de Janeiro são iluminados com as cúpulas chamadas “escadinha”.

    A minha pesquisa falhou em não fotografar os participantes da amostra, o que já está na minha lista para uma próxima ida ao Rio.

    Tá, pra não dizer que não tirei uma foto sequer, aqui tem uma de um restaurante na Lapa, em que as cúpulas escadinha são usadas de acordo com a decoração do ambiente. O restaurante tem esse estilo destroyed e vejam acima do bar a grande placa de textura enferrujada. Essa mesma textura se repete nos acabamentos dos pendentes das luminárias. O teto arrebatou meu coração com a madeira reutilizada, de réguas desencontradas e respeitando a cor antiga. 

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Nozes de cima a baixo na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana

    Eis o post que eu falei que existiria um dia. Lembram que eu disse que indicaria um doce para saborear na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana?

    Então, era pouco antes da hora do almoço e nós ainda visitando o forte. Passando pela Confeitaria Colombo que fica ali mesmo, pensei: como ir embora sem comer um docinho?

     

     

    Escolhi esta muralha de nozes, na verdade, Tartelette de Nozes. Digo muralha porque era tanta noz que eu fiquei alimentada até o dia seguinte. Fui almoçar depois sem a menor fome. Na foto do doce cortado vocês vão entender. Pra quem é fã de noz, é um prato cheio, bem cheio mesmo. Pedimos também a cheesecake com goiabada. Boa, mas nada extraordinária. A estrela desse post é a Tartelette de Nozes.

    Mas Juci, porque tanto auê por causa de um doce? Meus amigos, se tem uma coisa certa nesta vida é que os doces sempre nos logram. Sempre vem mais massa que recheio, sempre vem mais creminho de maiseninha que os pedaços das coisas que dão nome ao doce, sempre vem mais gelatina

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Art Nouveau e belas paisagens ou sobre como vivia o povo do Forte de Copacabana

    Nunca que eu ia imaginar que conhecer o Forte de Copacabana significaria a retomada dos meus conhecimentos de design em relação a detalhes tão delicados de decoração. E, na verdade, não achei que o conheceria na minha primeira viagem ao Rio pois ele não estava na minha lista. Deixamos o último dia para caminharmos pelas ruas e praias e fazer o que quiséssemos na hora. Era quarta-feira, estava tão tranquilo próximo ao forte que resolvemos conhecer. Adoro esses programas espontâneos que, no final, se mostram um verdadeiro acerto.

     

     

     

    Vem comigo nesse passeio cheio de antiguidades, resquícios de movimentos artísticos mundiais e referências de decoração. 

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Feira do Rio Antigo ou Feira do Lavradio – Um desejo realizado

    Eu pesquisei muito sobre o Rio de Janeiro antes de conhecê-lo. Principalmente em se tratando de decoração, usados, antiquários, feiras ao ar livre, onde eu pudesse encontrar souvenirs interessantes e também… gente, muvuca. A Feira do Lavradio, também carinhosamente chamada de Feira do Rio Antigo, se tornou uma experiência pra se viver na minha lista de coisas do que fazer no Rio. E parecia que era pra ser mesmo, porque a feira acontece no primeiro sábado do mês, e eis que eu estava lá no primeiro sábado de maio.

     

     

    Superou tudo que eu tinha imaginado. A feira é tudo o que uma feira tem que ser, e é ainda melhor. Movimentada mas não a ponto de você não conseguir se locomover. Produtos maravilhosos, tanto da parte de artesanato – produtos novos – quanto dos itens de brechó e antiquário. Aliás, a Rua do Lavradio é uma rua de antiquários. Eles se misturam às barracas da feira. Estas, uma charme só, todas iguais, com um toldo em padrão estampado de listras vermelhas e brancas. Adorei. Mas continuando sobre o que a feira tem de bom, eu ainda destacaria as pessoas. Gente interessante e alegre. Deve ser por causa da música que fica tocando. A feira tem trilha, então todo mundo fica envolvido no clima de corpo e espírito. Samba, música brasileira. Imagina começar o sábado assim.

    Deixo aqui alguns dos meus registros sobre esse item que eu tive o enorme prazer em riscar da minha lista.

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Onde comer no Rio: comida honesta, preço justo, pra turista

    Longe de mim dizer quais são os melhores restaurantes e bares e novidades no setor gastronômico do Rio de Janeiro. É que a minha situação era bem específica e pode também ser a sua, caso você esteja no Rio ou planeja ir. E, como eu consegui fazer boas escolhas, pensei, por que não compartilhar e ajudar outros turistas?

    A situação era esta: Era maio deste ano e minha primeira vez no Rio de Janeiro. Eu tinha uma lista sem fim de coisas que eu queria conhecer. Ou seja, tempo e dinheiro eram preciosos – na real, para o turista, isso é sempre precioso. Então, perder tempo esperando um prato caro ficar pronto no restaurante não era uma opção. O objetivo era aproveitar ao máximo a cidade de uma forma econômica – pra que eu não tivesse que abrir mão de nenhuma experiência da minha lista – me alimentando bem pra aguentar o pique e de forma prática, ou seja, em lugares onde a comida já estivesse pronta, como em um buffet.

    Ou seja, meus amigos, seguem aqui lugares em que eu fui feliz na escolha, com comida honesta, feita na hora, o clássico arroz e feijão e com preço justo, pra almoçar tanto na Lapa quanto na Urca. E ainda tem uma dica de café da manhã leve e também de um sanduíche maravilhoso pra jantar, ambos em Copacabana.

    Vem comigo.

     

     

    URCA GRILL (pelo Google, porque na comanda da foto ainda estava Estrela Grill)

    • Bar e restaurante com buffet.
    • Sirva tudo o que puder, uma vez, a R$ 19,00.
    • Rua Mal. Cantuária, 10, Urca.

    Após uma manhã na Praia Vermelha e no Pão de Açúcar, perguntamos a um militar que passava onde poderíamos almoçar por ali e que não fosse tão absurdamente caro. Ele indicou o caminho das pedras com várias opções e acabamos por escolher