No primeiro post sobre o Parque do Salto Ventoso eu mostrei a cachoeira e outras belezas naturais encontradas por lá – cactos ♥. Se você ainda não leu, clique aqui para conferir, porque hoje eu quero mostrar os registros que fiz das ruínas de uma casa construída nos anos 50 por uma família chamada Aguiar, que ficam ali mesmo, no parque.
Parece que ela tinha cinco quartos e dois salões de festa, um deles com cozinha e banheiro próprios. Adorei o jeito que a natureza decorou o que sobrou de, suspeito eu, um banheiro, emoldurando a parede de azulejos azuis com espécies de samambaias e eras.
A casa foi construída numa área que já foi a maior sesmaria do Rio Grande do Sul, por volta de 1885. Sesmaria era a área não ocupada, por vezes até abandonada, que era repassada do Império para os colonizadores. Um hábito trazido de Portugal para facilitar a “domesticação” de um território tão gigantesco como o do Brasil. A área também já pertenceu a um vice cônsul da França no Rio de Janeiro.
Bom, independente de quem tenha morado ou a quem tenha pertencido,