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    Parque do Salto Ventoso em Farroupilha – As ruínas e os pets

     

    No primeiro post sobre o Parque do Salto Ventoso eu mostrei a cachoeira e outras belezas naturais encontradas por lá – cactos ♥. Se você ainda não leu, clique aqui para conferir, porque hoje eu quero mostrar os registros que fiz das ruínas de uma casa construída nos anos 50 por uma família chamada Aguiar, que ficam ali mesmo, no parque.

    Parece que ela tinha cinco quartos e dois salões de festa, um deles com cozinha e banheiro próprios. Adorei o jeito que a natureza decorou o que sobrou de, suspeito eu, um banheiro, emoldurando a parede de azulejos azuis com espécies de samambaias e eras.

     

     

    A casa foi construída numa área que já foi a maior sesmaria do Rio Grande do Sul, por volta de 1885. Sesmaria era a área não ocupada, por vezes até abandonada, que era repassada do Império para os colonizadores. Um hábito trazido de Portugal para facilitar a “domesticação” de um território tão gigantesco como o do Brasil. A área também já pertenceu a um vice cônsul da França no Rio de Janeiro.

    Bom, independente de quem tenha morado ou a quem tenha pertencido,

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    Parque do Salto Ventoso em Farroupilha – A cachoeira

     

    Foi lendo o jornal no hall de entrada de um restaurante em Farroupilha que ficamos sabendo da cachoeira do Salto Ventoso. Só que conhecer ao vivo mesmo aconteceu muito depois, no verão deste ano. Estava absurdamente quente. Parecia que estávamos naqueles desenhos do Pica Pau, em que o jacaré tenta fazer uma sopa com ele, e começa a picar cenoura e o Pica Pau acha que é algum tipo de banho especial de spa. E, ainda por cima, estava nublado. Então, se você for conhecer essa beleza no alto verão, prepare-se para o forno pré aquecido a 40 graus e a umidade. Do local e sua. Prepare-se também para a pouca vazão na cachoeira, o que não reduz em nada a beleza dela. É tudo muito lindo. Não há o que supere as belezas naturais seja lá de onde for, não é mesmo?

    Mas nem só de cachoeira vive o parque. Há diferentes vistas que se tem a partir dali, como o vale verde à frente da cachoeira, lindo. Há trilhas que levam a vários pontos de visitação, como as ruínas de uma antiga casa, tomadas pela vegetação, que mostrarei em breve, em outro post. Além disso, o parque fica numa região que há muito foi habitada por tribos indígenas. E a gente fica sabendo disso por placas explicativas que muito me surpreenderam pelas informações, o que faz do Parque do Salto Ventoso diferente de outros locais que eu já visitei aqui no sul que serviram de residência para os índios. A escassez de informação parece ser um padrão. Então, fiquei positivamente surpresa. Porque turismo é isso, é também