Quem convive comigo sabe que costumo dizer que moro em um galpão. Não somente pela palavra ser largamente utilizada no repertório vocabular gaúcho mas, também, porque não há muitas opções em Porto Alegre quando o assunto é objetos de decoração.
Eu sou irremediavelmente influenciada pelos programas de reforma de casas americanos e perfis de empresas americanas, em que os arquitetos e decoradores encontram qualquer coisa que eles desejam e precisam para seus projetos. Havia um cara no Instagram, artesão, que só fazia maçanetas de porta envelhecidas, de todo jeito, em ouro velho, enferrujadas, descascadas, de todos os formatos. Deixei de seguir porque não quis mais me iludir. Quando fui comprar a minha para a porta do banheiro, simplesmente não achei nada que me surpreendesse, somente aquele design padrão, comum, que não diz nada, muito menos que veio de uma casa caindo aos pedaços – que era o que eu queria hahaha. E assim acontece com vários acabamentos e objetos que precisamos para concluir as reformas da nossa casa.