Esta publicação é a continuação da postagem sobre a ida de Porto Alegre a Curitiba de carro. Se tu ainda não viu sobre a ida, clica aqui para conferir antes de continuar. E para quem já estava na estrada comigo, agora escrevo sobre a volta, de Curitiba a Porto Alegre, com uma parada em uma praia catarinense, como fizemos anteriormente. Porque tocar a viagem direto, sem pernoitar, eu já fiz e não recomendo.
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Onde comprar carne assada para o almoço de domingo em Porto Alegre
Olha, não é um hábito. Têm outras comidas que acontecem em casa no almoço de domingo. Mas quando dá aquela vontade de comer uma carninha assada, sem necessariamente ter que assar e sujar todos os utensílios da cozinha, e a cozinha, eu corro para o Espetão Santana. E isto não é uma postagem paga – mas poderia ser, né Espetão Santana?
Durante a semana, o movimento é mais tranquilo. No final de semana, claro, é quando a “jiripoca pia”. Mas é só se programar para ir cedo que tudo dará certo. Não se assuste, o lugar vai ficar pequeno para tanta gente e espeto, o calor vai te cozinhar mas logo chegará um assador perguntando o que deseja e te oferecendo uma polenta frita para ir degustando.
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Um dia em Porto Alegre
Enquanto observava os pousos e decolagens no Aeroporto Salgado Filho, no pátio do Boulevard Laçador, uma guria de Vitória, do Espírito Santo, aguardava a chegada de um avião para tirar uma foto “debaixo” dele. Conversamos durante a espera. Ela estava empolgada sobre a ida à serra gaúcha e surpresa com o calor daqui, em pleno março.
Então surgiu a ideia de fazer esta postagem sobre os lugares por onde passei naquele dia, que não incluem a serra gaúcha, como uma forma de mostrar as belezas e maravilhas de Porto Alegre que talvez só uma moradora consiga enxergar. Eu sei que para muitos é a cidade onde fazer a “escala” para Gramado. Mas é, sim, um pedaço de Brasil muito do interessante.
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O nostálgico sorvete de doce de leite do Bistrô Pelotense
Vou dizer uma coisa pra vocês: eu até trouxe uma caixa com vários doces de Pelotas – Rio Grande do Sul – para casa, da marca mais indicada e aclamada da cidade, mas o melhor doce que comi por lá, nesses tempos, foi o sorvete de doce de leite do Bistrô Pelotense. “A senha da wi-fi é étudofeitoaqui” disse o simpático atendente quando perguntei se a iguaria era feita na casa mesmo.
Acho que é o doce mais nostálgico que já provei. Tem o mesmíssimo gosto da rapadura de doce de leite que minha bisavó fazia. Ela foi criada e morou a vida toda na roça, daquelas pessoas que compravam apenas o sal e a querosene, o resto fazia tudo com as próprias mãos, do sabão de gordura animal ao edredom de lã de ovelha. A rapadura de doce de leite que ela fazia era clarinha, cortada em pequenos quadradinhos, macia como nuvem, desmanchava na boca e era doce até não poder mais. Uma mordida e um gole d’água. Pois o sorvete de doce de leite do Bistrô Pelotense parecia a rapadura dela derretida e depois congelada.
Também adorei o bufê servido no almoço. Tinha lasanha de abobrinha e umas batatas-doces rústicas assadas, com casca e tudo, maravilhosas. O lugar é perfeito para fazermos uma refeição leve. E o décor conquista a gente, que adora um décor que conquista a gente – tenho imagens.
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Novo sabor de pizza para o infalível happy hour caseiro
Na última vez que jantei a pizza da Il Pomodorino, experimentei o sabor Porco Dio, feito com paleta defumada, rosmarino e picles de cebola com pimenta. Gostei bastante. Mas, a minha preferida ainda é, ou melhor, são, a de carne de panela e a de pesto. Recomendo muito a você, querido leitor.
É possível ver pelas fotos que não cheguei a ficar na pizzaria para provar. Experimentei o novo sabor no estilo happy hour caseiro. Liguei para encomendar e busquei no local. Três fatias são suficientes para dois jantarem sem pesar muito no estômago – claro que cada um tem a sua fome, mas em casa estamos nos reeducando, uma vez que em condições normais de temperatura e pressão eu comeria como se não houvesse amanhã.
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O filé à parmegiana do Tudo Pelo Social
O filé à parmegiana do restaurante Tudo Pelo Social, em Porto Alegre, é aquele tipo de lenda urbana passível de confirmação na prática. Gigante, alimenta umas quatro pessoas – ou até mais. Em alguns pontos, a geografia aponta altitudes que se aproximam dos 5cm. O ambiente é simples e aconchegante, bem familiar. Lembra a garagem da minha avó, que ficava ao lado da piscina e que no verão ela transformava em sala e cozinha.
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O que fazer no Centro Histórico de Porto Alegre em um fim de tarde
As sugestões são totalmente parciais, baseadas em fatos reais e atestadas de acordo com gostos pessoais. Devem ser feitas necessariamente nesta ordem. Porto Alegre é demais, e seu Centro Histórico me faz tão sentimental, como diria a música.
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Mariza Carpes e Túlio Pinto: duas exposições imperdíveis no MARGS
O MARGS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, é um lugar em que você pode ir de olhos fechados, seja quando for, que sempre haverá algo interessante para conhecer. No mínimo belo, para admirarmos. Nem que seja sua arquitetura, a começar pela fachada e pelas lindas esculturas de um casal logo acima da entrada. Há muito acontecendo por lá que vale a pena a visita, mas queria destacar duas exposições que mexeram muito comigo, emocionaram de alguma forma e me fizeram pensar sobre a vida – inclusive, em um segundo momento, quero escrever mais profundamente sobre cada impressão.
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2 cervejas de bergamota feitas no RS que você precisa experimentar
A bergamota, ou mexerica em outros estados do Brasil, não é uma simples fruta disponível na feira, para nós, gaúchos. Inverno é a época da bergamota. Ela nos faz companhia no “lagartear ao sol”, que é quando nos acomodamos em algum lugar ao ar livre para ficarmos expostos ao sol a fim de nos aquecermos. Lagartear comendo bergamota é o que há durante o inverno gaúcho. Por isso, a fruta é tão significativa para nós e por isso provar cerveja de bergamota é quase que obrigatório para mim quando surge a oportunidade. E seja você turista ou morador no Rio Grande do Sul, te convido a experimentar duas cervejas de bergamota feitas no estado que são uma delícia.
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Minha pizza preferida de Porto Alegre para um happy hour caseiro
Uma janta na sexta-feira, no melhor estilo “sextou”, que funciona pra mim é pegar 3 fatias na Il Pomodorino e comer no conforto do lar. Uma fatia e meia para cada é o suficiente pra gente se sentir satisfeito, sem aquela sensação de ficar cheio.
Meu marido trabalha relativamente perto da pizzaria, então, geralmente, ligamos antes pra lá encomendando e, próximo da hora em que vamos buscar, eles colocam no forno. As fatias chegam quentinhas em casa.