O jardineiro que cuidava do pátio também tratou do pomar da calçada. Podou uma bananeira. Folhas maravilhosas por todos os lados. Enquanto eu alcançava um galho cortado caído na rua, quase atropelado pelos carros, o jardineiro se aproximou e estendeu o braço para me entregar um presente. “Uma muda. Isso aí não pega”.
Enquanto eu lançava as palavras que compunham a frase “muito obrigada”, o jardineiro dava as costas e seguia ordeiro para o trabalho na casa, sumindo entre trepadeiras e árvores de médio porte, sem que eu conseguisse perguntar o nome, enquanto era chamada para ser atendida no portão ao lado.