Por muito tempo entrei em uma loja agropecuária localizada na área urbana próxima ao sítio e dei de cara com dois pequenos vasos de ficus lyrata bambino. Toda vez, eu chegava e meu olhar ia direto nelas, espremidas contra a parede da entrada, com uma camada grossa de poeira. Sempre que fazia o caminho para a loja desejava que elas não estivessem mais lá, que alguém tivesse levado.
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Transformei uma grade de proteção em uma linda base de ferro para plantas
A casa dos meus pais é o S.O.S. das plantas. Toda e qualquer folhagem que encontro eu levo pra lá. Os vasos vão se multiplicando e o único lugar que temos para colocar é no chão. Só que por lá, vaso em contato com o piso significa facilitar para os caramujos, que escalam o vaso, chegam até as plantas e devoram elas em apenas uma noite.
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Resgatamos pitaias abandonadas na calçada | Jardim custo zero
Meu marido e eu saímos para caminhar em uma manhã e nos deparamos com uma pitaia enorme, toda cortada e largada na calçada. Olhando no entorno, tinham feito uma limpeza na área verde perto do parque e por isso as árvores estavam podadas. Fiquei com dó e quis dar uma segunda chance à planta. Fomos para casa e voltamos ao local com balde e luvas para pegarmos algumas mudas.
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A flor da carambola
Minha avó tem um pé de carambola em casa. Os galhos chegam a envergar com o peso dos frutos de tanto que a árvore produz. Enquanto admirava aquela fartura da natureza, algo prendeu a minha atenção: um ponto rosa no meio da confusão de galhos, folhas e frutos.
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A begônia tirada da calçada cresceu e foi atacada por caramujo e oídio
A begônia que resgatei de uma fenda no concreto da calçada se adaptou muito bem ao novo espaço. Como compartilhado na primeira postagem, plantei 4 partes dela, uma, inclusive, sem raiz, e todas pegaram. Ela está muito bonita, cheia de folhas novas e já bem crescidas. Pouco a pouco o vaso é preenchido.
Só que ela começou a apresentar buracos nas folhas, um forte indício de algum animal se alimentando dela, mas nunca encontrei o causador do mal. Até que minha mãe fez uma inspeção detalhada e conseguiu achar um pequeníssimo caramujo morando no vaso.
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A buxinha, arbusto usado como cerca viva, é linda sem ser podada
O arbusto de crescimento lento chamado buxinha, buxo, buxinho ou, ainda, árvore-da-caixa, é bastante usado como cerca viva. Recebe podas de corte reto que deixam a planta parecendo um grande bloco retangular, ou de formato arredondado, baixinhas, como se imitassem pedras. Ou parecendo um elefante.
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A muda do cacto palma-brava brotou e floresceu
A muda do cacto palma-brava ou, cientificamente falando, opuntia littoralis, primeiro foi plantada no chão, no pátio da casa dos meus pais e sempre ficamos na dúvida se ela tinha gostado dali ou não. Nunca notamos qualquer mudança até que, depois de transferida para um vaso, começaram a surgir os brotos e agora, por último, na véspera de Natal, um deles floresceu.
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A natureza me ouviu e mandou uma begônia de presente
Além de andar pelas ruas olhando dentro das caçambas de entulho, eu também ando pelas ruas observando as plantas do caminho. Quando mais uma vez levava o Rogerinho para passear, passei pela antiga garagem onde deixávamos o carro, olhei através da grade e levei um susto. Uma invasão de begônias crescendo sobre muros, fendas no concreto, pedras. Todas demasiado floridas, afinal, é primavera.
A partir daquele momento começo a bolar um plano para conseguir uma muda, ou algumas, de tantas que tinha. O lugar é daqueles que não tem uma campainha, um interfone, nada, e nunca vemos ninguém. Só na base da sorte para encontrar uma pessoa.
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O resgate dos cactos largados na rua
Durante um dos passeios com o Rogerinho pelas ruas de Porto Alegre, encontramos o que restou da poda de um cacto gigante em frente a um condomínio, uma árvore, na verdade. Pedaços e mais pedaços de cactos caídos na calçada sobre um canteiro de grama. Voltamos para casa, afinal, o trabalho do jardineiro continuava e a nossa rotina também.
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O pinhão brotou e uma araucária nasceu no pátio de casa
Minha mãe fez uma experiência e plantou pinhões no pátio de casa. O processo foi bem simples, ela apenas empurrou os pinhões para dentro da terra. E simplesmente esquecemos deles. Esses dias, enquanto eu rebocava o muro da horta, senti que tinha pisado em algo e, quando vi, eram os pinhões, com seus respectivos brotos.