Que eu gosto de colecionar algumas coisas, isso já não é mais segredo. E que eu tento e consigo me desapegar de algumas delas já foi provado no post sobre a coleção de mini garrafas. Pois agora eu tenho muito prazer em dividir com vocês mais uma: casas de varanda. A coleção nem é tão nova assim mas agora contempla uma categoria de posts especial, que chamei de Na varanda. Claro que eu não comprei todas essas casas – não que eu não quisesse -, são apenas fotos que, ainda bem, não vão ocupar espaço no meu apê.
Na varanda vai mostrar casas encontradas quase que exclusivamente em cidades tranquilas do interior, ou da serra, ou até mesmo do litoral, que preservam o histórico de um estilo de vida quase extinto, integrado com o espaço público e com a natureza. Elas apresentam muro baixo ou às vezes muro nenhum, jardins que foram se erguendo e se moldando à casa com a maior naturalidade e delicadeza, mas que ao mesmo tempo parecem ter sido estudados sob muito cálculo de tão perfeitos na sua imperfeição – é, eu sou uma romântica mesmo.
Eu as considero casas de luxo. A sensação de liberdade, porque não parecem prisões, a integração com a rua e principalmente com a natureza, a varanda que oferece sombra e que convida para uma conversa presencial. São alguns elementos que, juntos, fazem destas casas uma coleção preciosa. Mas eu acho que, melhor do que tentar definir em texto, é contemplar o visual e deixar que as sensações falem por si mesmas.
A primeira que apresento a vocês foi um achado em Pinto Bandeira, na serra daqui do Rio Grande do Sul. Eu não consegui contato com os moradores mas, se por acaso virem este post, eu ficaria muito feliz em poder contar sobre a história da casa e também parabenizar por tanto capricho. O que consegui registrar é o que os passantes também conseguem contemplar. E que sorte. Dá pra ver