• DECORAÇÃO,  jardim

    Recuperei 3 ficus lyrata bambino que não respiravam

    Por muito tempo entrei em uma loja agropecuária localizada na área urbana próxima ao sítio e dei de cara com dois pequenos vasos de ficus lyrata bambino. Toda vez, eu chegava e meu olhar ia direto nelas, espremidas contra a parede da entrada, com uma camada grossa de poeira. Sempre que fazia o caminho para a loja desejava que elas não estivessem mais lá, que alguém tivesse levado.

  • DECORAÇÃO,  Decorar

    Encontrei na caçamba de entulho

    Passei por uma caçamba de entulho quando fui passear com o Rogerinho. Quando olhei dentro, nem acreditei: um aparelho inteiro de jantar, de vidro (pelo menos parecia), quebrado e com uma massa de cimento ainda molhada jogada por cima. A única peça inteira era uma tampa, que serviu perfeitamente em várias peças que eu tinha.

  • antes e depois,  DECORAÇÃO

    Antes e depois: moedor de pimenta vira porta-tempero

    A pimenta acabou só que, além disso, o moedor, a parte de acrílico, quebrou. Uma pena jogar o vidro fora… Mas descobri que a tampinha do moedor encaixa direitinho no vidro, o transformando automaticamente em porta-tempero. Adoro temperar a comida e adoro reaproveitar vidro. Não tinha como dar errado.

  • DECORAÇÃO,  DIY

    DIY: Porta-canecas de madeira reaproveitada

    Depois de finalmente pendurar minhas canecas, comprovei o que já suspeitava. Canecas penduradas não são penduradas por estética, mas porque é a melhor coisa que podemos fazer no que diz respeito à organização da cozinha e porque as canecas têm sua utilidade potencializada ao nível máximo.

    Sempre que eu tinha que pegar uma caneca ficava com receio de derrubar o que estava em frente na prateleira, até mesmo uma outra caneca – porque em casa a gente tem uma preferida para cada bebida.

  • antes e depois,  DECORAÇÃO

    Antes e depois: porta-tempero de vidro novo em folha

     

    Os vidros que possuem o sistema de fechamento hermético são muito úteis. Eles isolam o conteúdo do meio externo por meio da vedação da rosca e, dessa forma, conservam a textura e o sabor do alimento – seu biscoito parece recém saído do pacote. Outra característica muito valiosa de um pote de vidro hermético é a sua transparência, para que o conteúdo seja visto sem que precisemos abrir a tampa, o que reduziria a validade do conteúdo – ou seja, o biscoito ficaria murcho. Porém, alguns desses vidros vêm com um sistema metálico de fechamento que pode enferrujar com o tempo. Foi o que aconteceu com o meu. Mas em nenhum momento pensei em me desafazer dele. Com apenas a retirada das partes metálicas e do anel de borracha já ressecado, ele virou um porta-tempero excelente. A tampa ainda encaixou direitinho e, dependendo do que se guarda nele, não há tanta necessidade de vedação, como no caso das folhas de louro já secas.

     

    Eu adoro reaproveitar vidros. E, ainda por cima, não precisei comprar um porta-tempero.

  • antes e depois,  banheiro / lavabo,  DECORAÇÃO,  Decorar,  Reformar

    Antes e depois: meu banheiro reformado

    Meu banheiro, depois de anos de infiltração – somando os que eu aluguei o apê e mais alguns como proprietária – não pode escapar de uma reforma total. Eu sou muito a favor das obras limpas (conceito que estou aplicando na minha cozinha), que reaproveitam os materiais e quebram menos possível ou nada. Mas o meu querido aqui estava literalmente caindo aos pedaços, principalmente na parte do box. Os azulejos, estufados em ângulos de quase 45 graus, podiam cair a qualquer momento. E os dois ambientes que dividem as paredes com ele sofriam com as infiltrações e o mofo.

     

     

    Antes de qualquer coisa, preciso dizer que eu tinha uma ideia visual para o banheiro que acabou não acontecendo. Então ele ficou assim, como estamos vendo mas que, de qualquer forma, gostei do resultado também. Eu explico. Eu queria um banheiro super urbano, com cara de ambiente reaproveitado e com mix de texturas. Imaginem, no lugar dos azulejos verdes, textura de cimento queimado, bem manchado, tipo um viaduto mesmo. Era essa a minha ideia inicial: de um lado, porcelanato que imitasse pedra (pois verba para pedra de verdade não trabalhamos) e, do outro, na parte das louças e do espelho, a textura de cimento, bem manchado.

    Acontece que o pedreiro que contratamos não apareceu no dia combinado porque tinha pego uma outra obra. E depois disso, conforme eu falava com outros profissionais eles me desencorajavam ou diziam que pela umidade do banheiro não seria o ideal, ou eu mesma não levava fé que fariam direito. Algo que parece ser tão simples, um concreto aparente, sem a parte de assentar os azulejos. Bom, quem nunca teve que partir para o plano B ou até outras letras seguintes do alfabeto em se tratando de obra, não é mesmo? Eu comprei o material para a reforma em 2015

  • DECORAÇÃO,  DIY

    DIY: 4 ideias que vão salvar o seu Natal

     

    Os convidados, a família e os amigos estão quase chegando e você ainda nem lembrou que o Natal está aí? Calma, vou te salvar com 4 ideias que vão da guirlanda da porta de entrada da sua casa, passando pelos pacotes de presente, subindo o pinheirinho e terminando na sua mesa decorada para a ceia. O mais legal de tudo: cê vai gastar quase nada pra fazer isso tudo.

    Da esquerda para a direita, em sentido horário:

    Guirlanda: toda trabalhada nas folhas de verdade, é feita com um pedaço de arame e um ramo verde que você pega ali, na praça perto da sua casa – foi o que eu fiz. Clique aqui para o passo a passo.

    Pacotes para presente: feitos com papel kraft, tinta preta e tudo o que

  • DECORAÇÃO,  DIY

    DIY: laranja desidratada para um Natal tropical

     

    Realização de um sonho este pinheirinho enfeitado com fruta desidratada! Eu sempre quis experimentar. Adoro o visual de algumas frutas cítricas sequinhas, ficam bonitas até nas guirlandas e enfeitando pacotes de presente. Sem contar que deixam o visual mais leve. Eu vivo no Brasil, não é mesmo? E, pra mim, não faz sentido a decoração de Natal sufocante e calorenta que é típica de uma parte do mundo onde neva nesta época do ano – lembram que penduram até meia na lareira onde são colocados presentes? Meia! Então, meus enfeites de Natal geralmente não são vermelhos e não têm aqueles tecidos felpudos e outras texturas que possam deixar a minha casa mais calorenta do que ela já consegue ficar no verão. Me dá coceira só de pensar. Menos é mais até no Natal.

    Confesso que, por nunca ter me identificado muito com a decoração típica do Natal, eu não me entusiasmava em decorar a casa para a ocasião. Mas quando me dei conta de que eu poderia fazer qualquer coisa na minha casa e produzir eu mesma a decoração, do jeito que eu quisesse, comecei a ver esta época do ano como uma oportunidade de me divertir criando e experimentando. Afinal, é decoração. E a gente adora!

    Então, neste ano eu decidi que teria uma árvore enfeitada com fruta desidratada, e a laranja fica sensacional tanto na textura quanto na coloração. Pendurada no pinheirinho mesmo, com aquele fundo verde-natureza, o efeito é mais lindo ainda. Acho incrível a mescla da coloração clara com a escura, olha só:

     

     

    Na primeira vez em que tentei desidratar as fatias de laranja eu não tive muito sucesso e queimei a maioria. Na segunda tentativa eu consegui fatias mais desidratadas e menos queimadas. Isso pelo fato de eu não ter um forno industrial que oferece temperaturas mais amenas, como a de 50 graus, recomendada para fazer este tipo de efeito. Então, se você tem um fogão normal na sua cozinha, com temperatura mínima de 150 graus (veja só quanta diferença), se liga na tabela que eu fiz com o passo a passo do que não fazer e do que fazer para conseguir

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    DIY: Transforme um souvenir em quadro para decorar a casa com boas lembranças

     

    Há várias maneiras de colocar aquela importante relíquia de um momento especial, que você guarda com todo amor e carinho, exposta como uma obra de arte na sua parede. Pode ser o primeiro desenho do seu filho, uma flor que você ganhou de alguém especial e que deixou secar no meio de um livro (alguém ainda faz isso? é uma técnica ótima e daria um belo quadro!), um tecido, como um lenço comprado naquela sua viagem inesquecível. Enfim, há tantos souvenirs que podem virar uma peça única em uma instalação artística particular: a nossa casa. No meu caso, eu transformei um souvenir de viagem em quadro. Não queria o meu achado guardado em uma caixa. Ele deveria estar sempre com a gente, no dia a dia, no viver dentro de casa. É tão bom olhar diretamente para pedacinhos “vivos” dos bons momentos que nós passamos. E é exatamente isso que esta memorabilia representa pra mim.

    Eu encontrei este pesinho de pesca na areia da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. A viagem pra lá significou muito pra mim e para o meu marido. E fui encontrar justo nesta praia que fica no bairro da Urca, pelo qual eu já era apaixonada antes mesmo de conhecer pessoalmente. Quando chegamos lá havia somente um casal, com seu guarda-sol e seu cachorro, tomando chimarrão (o casal, não o cachorro) e aproveitando a praia quase exclusiva. Então nós ficamos contemplando

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    Quando tomar chá faz bem pra decoração

    Quando li esta frase do Goethe pensei que ela tinha tudo a ver com o momento de começar o dia. Sabe, como um lembrete de que a gente pode tentar fazer aquele novo dia ser agradável. E tudo a ver, também, com a hora de dormir, aquele momento em que não reviver as emoções – perrengues – do dia é um verdadeiro desafio, e pensar em coisas boas e desacelerar parece apenas um sonho distante.

    Dessa forma, decidi que a frase deveria ficar no meu criado mudo. Então peguei a tesoura, cortei a tag do barbante do saquinho de chá e coloquei a frase em um mini porta-retrato que eu tinha. Não entendeu a relação do chá com a frase? É que ela estava impressa na tag do saquinho de chá. E foi a partir daí que eu comecei a colecionar esses cartõezinhos, com frases de inspiração e também ilustrações fofas. E de coleção ela passou para decoração. Espalhei os cartõezinhos por alguns cantos da casa, como o bar de chá e as mesinhas de cabeceira.

     

    Ali, no porta-retrato, a frase do Goethe que estava na primeira tag que veio até mim – destino? acaso? – e que despertou a vontade de colecionar estas pequenices.