• DECORAÇÃO,  Decorar

    Capim-dos-pampas, o astro do Pinterest, pode ser encontrado em beira de estrada, de graça

    Há tempos notei que o capim-dos-pampas, aquela planta que lembra um espanador, voltou à moda na decoração, que o digam Pinterest e Instagram. E falei “voltou” porque lembro da minha tia Claudia, nos anos 1990, se embrenhando pelos matos na beira das estradas para arrancar a planta e colocar em vasos para decorar a sala. Tinha um vaso na casa da minha avó, grande, daqueles de chão, onde a tia colocava as “plumas”, como a planta também é conhecida.

    Na minha última passagem pela serra do Paraná, vi muito dessa planta na beira da estrada. Lembrei de registrar e postar, pois vai que nem todo mundo sabe que pode conseguir de graça? Não sei quanto está o galho hoje em dia, mas se está em alta visualmente, então o preço deve estar na mesma altura.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  sala / estar

    A importância do contraste na decoração

    É uma característica da minha casa estar sempre mudando e é algo que já entendi. Porque mudo. Na medida em que amadureço, as ideias que tinha sobre a vida e preferências já não governam mais a minha cabeça e dão lugar a outras. Somente a minha apresentação no blog eu já perdi as contas de quantas vezes reescrevi – fica na barra lateral para quem acessa em tela grande, ou lá no final para quem vê por celular, ou na parte SOBRE do menu. Não mudar é, no mínimo, duvidoso. Algo não vai bem.

    E se teve um canto da minha casa que se modificou muito, e por muitas vezes, foi o da TV. Tenho o rack que fiz no estilo faça você mesmo, suspenso e instalado acima da TV, o que liberou o móvel que fica abaixo dela. O décor deste móvel já mudou horrores. Embora sempre satisfeita com as mudanças, aquela sensação de que alguma coisa ainda faltava nunca me deixou. E o que faltava eram, exatamente, algumas noções sobre CONTRASTE.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  jardim

    Recuperei minhas begônias murchas com a rega de emergência

    Senta que lá vem história. Uma história sobre mortos-vivos. Esqueça o cachorro, esqueça o gato, minha mãe tem uma Begônia Rex que é, sim, uma integrante da família. Tem mais de 35 anos. Ela teve uma filha, a begônia. Minha mãe disse para eu ficar com ela e, assim, as gerações de pessoas da família se entrelaçariam com as gerações da begônia.

    Só que é muita responsabilidade cuidar da Begônia Filha. Então comprei três begônias no supermercado – por que três? por que tanta ganância? porque elas eram lindas, uma vermelha, uma prata e uma malhada de verde e vinho – para treinar o trato com as begônias. E nas minhas pesquisas, todo cuidado era pouco para não molhar demais e apodrecer as raízes.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  jardim

    Zamioculca de vaso novo e outras plantas

    A coitada da zamioculca estava no vaso de plástico original já deformado pelas raízes que queriam se expandir, como mostrei num post anterior. Pois agora ela foi replantada em um vaso maior e mais refrescante, de cerâmica. E na sequência, pude notar melhoras no seu desenvolvimento.

    A planta ainda estava com os galhos todos muito unidos e pendendo para um lado. Até achei que a atendente da floricultura tinha plantado ela meio torta. Mas foi só dar um tempo para que os galhos começassem, um a um, a buscar seu caminho. Sei que gosta de meia sombra e pouca água. Na embalagem que envolvia a planta na loja, a orientação era regar duas vezes na semana. Mas, ainda assim, coloco pouca água e longe dos galhos para que não apodreçam. Rego mais perto das bordas do vaso. Assim, as raízes da planta darão conta de captar essa umidade conforme a conveniência.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  jardim

    5 ideias com plantas para você tentar hoje

    Adoro o trabalho da Monica Wang, fotógrafa de interiores. Ela consegue captar bastante luz e, ao mesmo tempo, suavizar as sombras. E de tanto admirar suas fotos, separei 5 delas que apresentam composições com plantas que, na verdade, carregam ótimas ideias para produzirmos nossos cantinhos verdes em casa.

     

    Algumas plantas aéreas, como a tillandsia, no vaso menor, à direita, não precisam de terra para viver. Pois é, evolução no nível máximo. Você já deve ter visto montes delas enquanto caminha pela sua cidade. São as que crescem em troncos de árvores, muros e até nos fios dos postes de eletricidade. Sempre encontro várias caídas na calçada. Ou seja, saem de graça e não vão te dar trabalho = sonho de consumo do mundo das plantas.

  • DECORAÇÃO,  Na varanda

    Na varanda | Protegida pelo jardim

     

    As janelas estavam todas fechadas mas um barulho de máquina de cortar grama, misturado ao latido de um minúsculo cão, saía de dentro do jardim. Eu só queria uma coisa: registrar esta casa linda. Adentrei a mata nativa atrás de quem estivesse executando o trabalho. Achei que fosse avistar na primeira curva, depois do Hibisco, mas me vi num labirinto verde. O som ficava cada vez mais perto mas, ao mesmo tempo, parecia impossível encontrar vida. Fiquei com receio de não saber mais voltar. Cogitei chamar por resgate até que, enfim, Sérgio estava lá, trabalhando no gramado, na soleira das duas horas da tarde. “boa tarde! eu achei esta casa tão bonita… será que eu poderia fotografar?”. Sérgio foi chamar a dona e eu, olhando novamente para as janelas todas muito bem fechadas, “se ela estiver dormindo, não precisa, viu?”, “mas ela tá aqui…” e me levou até os fundos, onde havia uma espécie de varanda fechada. Liliane surgiu na janela e, sem sair de lá, mas com uma receptividade sensacional, “pode ficar à vontade! gostei de ti!”.

    Perguntar pra alguém que nunca me viu na vida se eu posso fotografar sua casa, assim, do nada, dá um nervoso… só que totalmente desmanchado pela Liliane: “todo mundo para aqui e pede pra fotografar! já filmaram até curta metragem!”.

    Então, lá fui eu bem feliz pelo bosque da casa que já foi cenário de filme.

     

     

  • DECORAÇÃO,  Na varanda

    Na varanda | Como um girassol amarelo

     

    Eu adoro passear por cidades do interior e da serra gaúcha porque eu preciso descobrir casas charmosas que me dão um rebuliço por dentro e uma vontade imensa de morar nelas. Posso afirmar que esse é um dos meus hobbies, ficar vagando pelas pacatas cidades em busca dessas casas interessantíssimas, tomar chimarrão numa praça em que nunca estive antes, ver o tempo passar em um tempo mais tranquilo. Gente, não precisamos viajar muito pra isso, tem lugares lindos não muito distantes da capital. E sempre que eu volto ou posto alguma foto desses lugares no Instagram, vem alguém animado perguntar o que tem pra fazer lá, onde ir, onde comer, onde comprar, o que ver. E tudo o que eu tenho pra responder pra essa criatura é: ver casas. É tudo o que eu fiz por lá e gostei de fazer por lá. Eu não fico em lojas, eu não entro em shoppings. Eu olho pra fora. Para as casas, os pátios, as ruas, as praças, as pessoas. Eu sou caçadora de “morares”.

     

     

    O Na Varanda de hoje foi possível porque a Linha Imperial de Nova Petrópolis existe, com todo o seu charme de cidade tranquilona, repleta de natureza

  • Farroupilha,  Por aí,  Rio Grande do Sul,  Serra Gaúcha

    Parque do Salto Ventoso em Farroupilha – As ruínas e os pets

     

    No primeiro post sobre o Parque do Salto Ventoso eu mostrei a cachoeira e outras belezas naturais encontradas por lá – cactos ♥. Se você ainda não leu, clique aqui para conferir, porque hoje eu quero mostrar os registros que fiz das ruínas de uma casa construída nos anos 50 por uma família chamada Aguiar, que ficam ali mesmo, no parque.

    Parece que ela tinha cinco quartos e dois salões de festa, um deles com cozinha e banheiro próprios. Adorei o jeito que a natureza decorou o que sobrou de, suspeito eu, um banheiro, emoldurando a parede de azulejos azuis com espécies de samambaias e eras.

     

     

    A casa foi construída numa área que já foi a maior sesmaria do Rio Grande do Sul, por volta de 1885. Sesmaria era a área não ocupada, por vezes até abandonada, que era repassada do Império para os colonizadores. Um hábito trazido de Portugal para facilitar a “domesticação” de um território tão gigantesco como o do Brasil. A área também já pertenceu a um vice cônsul da França no Rio de Janeiro.

    Bom, independente de quem tenha morado ou a quem tenha pertencido,

  • Por aí,  Rio Grande do Sul,  Serra Gaúcha

    O Desafio Jovem que leva Três Coroas para além do Templo Budista

     

    Enquanto eu conhecia o famoso Templo Budista em Três Coroas ficava pensando, nossa, acho que isso dá um post com os detalhes do décor e tudo mais. Como não havia uma programação de atividades por lá no horário em que eu estava pois era fim de tarde, como vocês podem perceber pela luz nas fotos, o que restava era acompanhar o grupo de pessoas que estava lá para conhecer, olhar os monumentos, visitar os templos e contemplar a natureza. E tirar fotos, claro.

    Pois mal sabia eu que, depois dessa bela visita, de volta ao centro da cidade, eu ainda fosse encerrar meu dia com uma boa notícia. Na verdade, não imaginava encontrar uma jóia rara logo ali. Foi como num episódio dos Simpsons. A história começa com um determinado assunto e, quando você menos espera, a trama já é outra.

    Meu namorado e eu temos um ritual pra conhecer uma cidade que é passar um tempo agradável na praça principal, tomando chimarrão e observando o que acontece, as pessoas, os costumes, o ritmo. Pois na praça central de Três Coroas perguntei a uma mulher onde poderíamos comer salgados, doces, coisas de padaria e café – na verdade eu estava louca por um quindim- e ela “sim, tem um lugar maravilhoso, o Desafio Jovem, fica ali assim, dobrando mais adiante, indo reto, segue toda vida…”. Enquanto nos deslocávamos até lá, ficávamos repetindo que o nome era estranho pra uma padaria ou um café, como assim, Desafio Jovem? O que tem a ver?

    Chegamos e logo vimos que, ao lado, grudada na padaria tinha uma pizzaria, e que a padaria não era só padaria, era um mercadinho. E vimos que as verduras, algumas orgânicas, tinham preços absurdamente baratos. E começamos a fazer as compras

  • Farroupilha,  Por aí,  Rio Grande do Sul,  Serra Gaúcha

    Parque do Salto Ventoso em Farroupilha – A cachoeira

     

    Foi lendo o jornal no hall de entrada de um restaurante em Farroupilha que ficamos sabendo da cachoeira do Salto Ventoso. Só que conhecer ao vivo mesmo aconteceu muito depois, no verão deste ano. Estava absurdamente quente. Parecia que estávamos naqueles desenhos do Pica Pau, em que o jacaré tenta fazer uma sopa com ele, e começa a picar cenoura e o Pica Pau acha que é algum tipo de banho especial de spa. E, ainda por cima, estava nublado. Então, se você for conhecer essa beleza no alto verão, prepare-se para o forno pré aquecido a 40 graus e a umidade. Do local e sua. Prepare-se também para a pouca vazão na cachoeira, o que não reduz em nada a beleza dela. É tudo muito lindo. Não há o que supere as belezas naturais seja lá de onde for, não é mesmo?

    Mas nem só de cachoeira vive o parque. Há diferentes vistas que se tem a partir dali, como o vale verde à frente da cachoeira, lindo. Há trilhas que levam a vários pontos de visitação, como as ruínas de uma antiga casa, tomadas pela vegetação, que mostrarei em breve, em outro post. Além disso, o parque fica numa região que há muito foi habitada por tribos indígenas. E a gente fica sabendo disso por placas explicativas que muito me surpreenderam pelas informações, o que faz do Parque do Salto Ventoso diferente de outros locais que eu já visitei aqui no sul que serviram de residência para os índios. A escassez de informação parece ser um padrão. Então, fiquei positivamente surpresa. Porque turismo é isso, é também