A criação da horta no sítio andava em ritmo acelerado até que uma infestação de taturanas tomou conta da Corticeira do Banhado, a árvore sob a qual vamos posicionar parte da horta.
-
-
Novembro começa com o primeiro registro de um tatu
Continuamos com os registros da vida selvagem da região do sítio. O jacu é praticamente o arroz de festa, aparece sempre e em todos os lugares que instalamos a câmera. Dessa vez, também temos o registro de um quati e de lagartos, que há muito não víamos. A surpresa ficou por conta do tatu, animal que nunca visualizamos na região do sítio nem pelas câmeras, nem pessoalmente.
-
Voltamos a registrar a fauna no sítio
Eu tenho um público diferenciado e exigente, que requer muito estudo para agradar: a fauna do sítio. Se tem algo que mora nas minhas preocupações e faz eu estudar sobre plantio e vida no campo cada vez mais é essa gente selvagem.
-
A adaptação da Serena
Cães adotados de uma certa idade são uma caixa de surpresas sobre como irão se comportar durante o período de adaptação, que pode levar meses e até anos. Quando peguei a Serena no colo pela primeira vez para levar para casa, a Jéssica, uma querida que atende na clínica voluntária, percebendo meu olhar espantado com a Serena costurada do peito à virilha, olhou pra mim e sorriu: “Meu gato eu adotei há quatro anos e ele ainda não vem no meu colo, de jeito nenhum. Não te preocupa, é assim mesmo.”
-
Os livros sobre botânica e plantio que encontrei nos sebos do centro de Floripa
Conferir os livros sobre plantio nos sebos era o passeio que estava na minha lista das férias em Florianópolis. E que alegria encontrar tanta obra interessante. Dentre elas, uma preciosidade, um livro que trata apenas do pólen. Eu achava que não podia existir tal coisa no mundo. Mas o que não há, não é mesmo?
-
5 meses sem açúcar
Faz 5 meses que não como açúcar. Qualquer uma de suas variações refinadas: demerara, cristal, de confeiteiro, mascavo, qualquer uma. Não adiciono nos preparos em casa e nem consumo alimentos e processados preparados com ele. Nada. Resultado de muito tempo tentando mudar, somado à observação de hábitos familiares, sofrimento ligado a perdas, o despertar para a importância de plantar o próprio alimento, além da leitura de um livro que me levou ao que chamei de marco zero da informação sobre o açúcar.
-
Mais 4 livros e um calendário para entender o campo
Depois da postagem sobre os 8 livros de sebo para entender o campo, A Árvore-Mãe de Suzanne Simard e O Caibalion, trago aqui mais 4 livros que me acompanham nos estudos sobre os processos e interações no campo, além de um calendário biodinâmico que auxilia no plantio e na compreensão dos ciclos naturais.
-
A Árvore-Mãe, de Suzanne Simard, foi o livro que fez o meu ano de 2023
O trabalho da Suzanne Simard, de trazer para o conhecimento da humanidade a incrível rede de comunicação da floresta, por meio da qual as árvores sabem onde estão suas filhas, já me fascinava. Lendo seu relato, no livro A Árvore-Mãe | Em Busca da Sabedoria da Floresta, fui surpreendida, pois não sabia que ela escrevia tão bem como romancista. Embora uma obra de não ficção narrada em primeira pessoa, seu diálogo conosco é tão apaixonado, tão especialmente detalhado, que é como se ela estivesse criando o universo mais espetacular que qualquer obra ficcional já descreveu.
-
É tempo de estudar | 8 livros de sebo para compreender o campo
Antigamente, diziam que as pessoas tinham que sair do campo para estudar. Hoje, dizemos que precisamos estudar para ir para o campo.
Lembro quando pisei no sítio pela primeira vez. “De nada adianta a oportunidade se eu não tiver o conhecimento. Mesmo que o sítio exista apenas para lazer, saber onde estamos e como a natureza se desenvolve por aqui são condições básicas”, pensei.
-
O colorido dos cogumelos que emergem das entranhas da floresta
Foi muito especial observar os cogumelos no sítio esse ano. Há uma área com árvores exóticas, pinheiros e alguns eucaliptos, e das entranhas do solo surgem os pontos coloridos fascinantes.