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Sete Copas: a árvore singular que adora o mar

A Sete Copas é uma árvore que escolheu a praia como moradia. A cada dez casas litorâneas, nove exibem um exemplar no jardim, além das que podemos apreciar na beira da praia e em outros cantos da cidade.

Nesta última vez em que fui ao litoral, notei que a poda da Sete Copas é fundamental para conduzir o crescimento e criar um formato que agrade ou, até mesmo, que seja útil para determinada função, como fornecer sombra. Algumas parecem verdadeiros toldos.

Originária da Ásia e Madagascar, é uma espécie caducifólia, ou seja, que em determinado período do ano perde as folhas, e que pode atingir de 12 a 15 metros de altura. Segundo o livro Árvores e Arvoretas Exóticas no Brasil, do Harri Lorenzi, a semente, que nada mais é do que uma amêndoa, é dura e comestível.

Também chamada de amendoeira, chapéu-de-sol, guarda-chuva, chapéu-de-praia, fornece madeira dura usada na construção e, veja só, na fabricação de barcos.

Acho belíssima, adoraria ter no sítio. Se ela aceitasse ficar sem a brisa do mar.

As folhas jovens apresentam tons quentes.

A Sete Copas na beira da praia estava coberta de brotações.

Cobertura capaz de fornecer sombra – boa para estacionar o carro – e abrigo em dia de chuva. É bem provável que tenha recebido a poda no topo da copa, se desenvolvendo mais embaixo e horizontalmente.

Esta recebeu podas que fez a copa se desenvolver bem no alto.

Neste caso, a poda livrou as sacadas dos galhos e fez as árvores crescerem bastante, desenvolvendo a copa mais acima.

Nesta esquina temos a Sete Copas maior e a filhote, embaixo.

Imaginei o caminho da entrada do sítio contornado por Sete Copas. Ficaria lindo.

Conta aqui nos comentários: como esta árvore é chamada na sua região?

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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