• DECORAÇÃO,  Reformar

    Sobre reformas gentis

    Enquanto visitava apartamentos com a minha irmã, para alugar, me deparei com estes azulejos da foto e meu corpo resgatou a sensação que tive em 2018, quando entrei pela primeira vez no banheiro do apartamento em que fiquei em Florianópolis, Santa Catarina.

    Lembro de ser surpreendida pelos azulejos de flores rosadas, aplicados até uma certa altura da parede – o resto era pintura. As flores não eram impressões baratas, mas louça esmaltada de verdade. O balcão não era grande coisa, detonadinho mas, acima dele, um armário espelhado, três portas, exatamente igual ao que tinha no meu banheiro, antes da reforma.

    Deu uma saudade do meu armarinho… junto com uma sensação de soco no estômago de que a reforma que fiz no banheiro do meu apê tinha sido muito drástica. Parecia que podia sentir a dor do cômodo.

  • DECORAÇÃO,  Reformar

    Escolhendo o revestimento do banheiro: espessura da placa

    Quando realizei a primeira grande reforma da vida do meu apartamento, e da minha, confesso que tive mais sorte do que juízo. Escolhi os materiais conforme as informações que eu já tinha (e que não eram poucas) só que, somente na hora do vamos ver é que me deparei com várias variantes, digamos assim. Então, quero compartilhar com vocês, em uma série de posts, todos os aspectos que precisamos levar em conta para a escolha dos materiais da obra, a começar pelos revestimentos de piso e parede, especificamente para áreas molhadas, como banheiro e cozinha, que são os azulejos, os porcelanatos e as pedras. Já, de cara, neste primeiro post sobre a escolha do revestimento, vou falar de uma característica dele que pode arruinar funcionalidades do seu espaço. É pra você entender de vez a importância de levar em consideração todos os aspectos e parar de achar que é tudo uma questão de escolher se vai ser branco ou estampado. Então, hoje, vamos falar da espessura das placas.

     

    E S P E S S U R A

    Quanto mais espessura, quanto mais profundidade a placa tem, mais resistente ela será. Porém, há revestimentos tão grossos que, ao final da obra:

    • duas pessoas podem não conseguir mais ocupar a mesma área que antes podiam, juntas;
    • pode não ser mais possível abrir as janelas de alavanca;
    • o nível do piso novo pode ficar acima do nível do piso que faz fronteira com ele.

    O primeiro e o terceiro problema aconteceram no meu banheiro.

     

    Deitei uma placa sobre a outra para você comparar as espessuras de 4 dos revestimentos existentes no mercado. O azulejo é, sem dúvida, o mais fino e, consequentemente, o que ocupa menos centímetros da área útil do seu ambiente. Lembrando que há placas de porcelanato de espessuras variadas. O da foto eu usei na reforma do meu banheiro.

     

    Os problemas:

    Espaço reduzido | Antes, no banheiro, meu marido podia escovar os dentes em frente ao espelho que eu conseguia passar atrás dele ainda. Hoje, depois do banheiro reformado, isso não é possível. Claro, um outro fator que impede é que agora tem uma porta abre e fecha de verdade – antes era o modelo sanfona – e ela ocupa alguns centímetros quando aberta. Mas, de qualquer forma, nosso espaço vai sempre perder medidas quando trocarmos os revestimentos antigos por novos mais encorpados. Só a argamassa já rouba alguns bons milímetros.

    Janela que não abre | Eu pesquisei na internet e encontrei alguns relatos de pessoas que fizeram reforma em suas cozinhas e banheiros e que, depois de tudo concluído, não conseguiam mais abrir as janelas de alavanca. Como a altura do parapeito aumenta com a colocação de um porcelanato de espessura mais alta, não há como baixar a alavanca até o fim. As pessoas, inclusive, se machucam, esmagando a mão. Mas você não precisa “abrir mão” do revestimento que você adorou

  • DECORAÇÃO,  Reformar

    Escolhendo a cor do rejunte

    O rejunte é o responsável por impermeabilizar a área em que ele é aplicado. O porcelanato e o azulejo fazem escorrer a água e é o rejunte de boa qualidade e bem colocado que deve evitar que a água se infiltre entre as placas. Só que uma vez que inventaram o rejunte pigmentado, ou seja, colorido, temos mais decisões a tomar.

    Parece uma bobice que você tenha de se preocupar com isso – claro, se você curte escolher os materiais e participar ativamente do processo. Mas acredite, ele faz toda a diferença no quesito qualidade e no quesito cor também. Afinal, vamos olhar pra ele tipo, por quase o resto das nossas vidas. Visualmente falando, ele pode colocar tudo a perder se não der match com o material que você escolheu para revestir piso e paredes.

    Em termos de cores, eu vejo 3 aspectos que podem influenciar na escolha: luminosidade, efeito visual e manutenção.

     

    L U M I N O S I D A D E

    Observem comigo este antes e depois do meu banheiro, durante o processo de reforma.

     

     

    À esquerda, as placas de porcelanato estavam assentando e o rejunte ainda não tinha sido colocado. Na direita, o rejunte já aplicado. Notem como o ambiente clareou bastante apenas com a aplicação do rejunte. Então podemos concluir que o espaço ficaria mais escuro com um rejunte escuro. Ou seja, pessoal, precisamos avaliar se o espaço necessita de mais luminosidade ou não para, então, escolher a coloração do material.

     

    E F E I T O  V I S U A L

    Separação | Quando se aplica um rejunte de cor contrastante com a da placa (por exemplo: azulejo preto e rejunte claro, ou o contrário), o que acontece é a separação dessas peças. Passamos a enxergar cada placa como uma unidade separada das placas vizinhas. É o que dá aquele efeito tijolinho no caso de peças menores como os azulejos.

  • antes e depois,  banheiro / lavabo,  DECORAÇÃO,  Decorar,  Reformar

    Antes e depois: meu banheiro reformado

    Meu banheiro, depois de anos de infiltração – somando os que eu aluguei o apê e mais alguns como proprietária – não pode escapar de uma reforma total. Eu sou muito a favor das obras limpas (conceito que estou aplicando na minha cozinha), que reaproveitam os materiais e quebram menos possível ou nada. Mas o meu querido aqui estava literalmente caindo aos pedaços, principalmente na parte do box. Os azulejos, estufados em ângulos de quase 45 graus, podiam cair a qualquer momento. E os dois ambientes que dividem as paredes com ele sofriam com as infiltrações e o mofo.

     

     

    Antes de qualquer coisa, preciso dizer que eu tinha uma ideia visual para o banheiro que acabou não acontecendo. Então ele ficou assim, como estamos vendo mas que, de qualquer forma, gostei do resultado também. Eu explico. Eu queria um banheiro super urbano, com cara de ambiente reaproveitado e com mix de texturas. Imaginem, no lugar dos azulejos verdes, textura de cimento queimado, bem manchado, tipo um viaduto mesmo. Era essa a minha ideia inicial: de um lado, porcelanato que imitasse pedra (pois verba para pedra de verdade não trabalhamos) e, do outro, na parte das louças e do espelho, a textura de cimento, bem manchado.

    Acontece que o pedreiro que contratamos não apareceu no dia combinado porque tinha pego uma outra obra. E depois disso, conforme eu falava com outros profissionais eles me desencorajavam ou diziam que pela umidade do banheiro não seria o ideal, ou eu mesma não levava fé que fariam direito. Algo que parece ser tão simples, um concreto aparente, sem a parte de assentar os azulejos. Bom, quem nunca teve que partir para o plano B ou até outras letras seguintes do alfabeto em se tratando de obra, não é mesmo? Eu comprei o material para a reforma em 2015

  • Farroupilha,  Por aí,  Rio Grande do Sul,  Serra Gaúcha

    Parque do Salto Ventoso em Farroupilha – As ruínas e os pets

     

    No primeiro post sobre o Parque do Salto Ventoso eu mostrei a cachoeira e outras belezas naturais encontradas por lá – cactos ♥. Se você ainda não leu, clique aqui para conferir, porque hoje eu quero mostrar os registros que fiz das ruínas de uma casa construída nos anos 50 por uma família chamada Aguiar, que ficam ali mesmo, no parque.

    Parece que ela tinha cinco quartos e dois salões de festa, um deles com cozinha e banheiro próprios. Adorei o jeito que a natureza decorou o que sobrou de, suspeito eu, um banheiro, emoldurando a parede de azulejos azuis com espécies de samambaias e eras.

     

     

    A casa foi construída numa área que já foi a maior sesmaria do Rio Grande do Sul, por volta de 1885. Sesmaria era a área não ocupada, por vezes até abandonada, que era repassada do Império para os colonizadores. Um hábito trazido de Portugal para facilitar a “domesticação” de um território tão gigantesco como o do Brasil. A área também já pertenceu a um vice cônsul da França no Rio de Janeiro.

    Bom, independente de quem tenha morado ou a quem tenha pertencido,

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Art Nouveau e belas paisagens ou sobre como vivia o povo do Forte de Copacabana

    Nunca que eu ia imaginar que conhecer o Forte de Copacabana significaria a retomada dos meus conhecimentos de design em relação a detalhes tão delicados de decoração. E, na verdade, não achei que o conheceria na minha primeira viagem ao Rio pois ele não estava na minha lista. Deixamos o último dia para caminharmos pelas ruas e praias e fazer o que quiséssemos na hora. Era quarta-feira, estava tão tranquilo próximo ao forte que resolvemos conhecer. Adoro esses programas espontâneos que, no final, se mostram um verdadeiro acerto.

     

     

     

    Vem comigo nesse passeio cheio de antiguidades, resquícios de movimentos artísticos mundiais e referências de decoração. 

  • DECORAÇÃO,  Tours

    Um apartamento ‘coisa mais fofa’

    Não tem fronteiras aqui na Casa Baunilha quando o assunto é buscar referências para nossos lares. Então, o Por Dentro de hoje mostra um apartamento na Suécia que é lindo de viver! Aquele lar cheio de detalhezinhos, coisinhas, combinações de cores, objetos diferentes.

    É sentar e contemplar.

     

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    Sacada da sala que tem grandes aberturas em verde. Uma graça as estampas das almofadas.

  • antes e depois,  DECORAÇÃO

    Antes e depois * Banheiros

    Mudar é muito bom. Essencial, eu diria, sobretudo no que diz respeito a nossa casa, quando a mudança faz nos sentirmos bem, oferece boas energias, impulsiona nossa vida para frente. A Casa Baunilha separou o antes e depois de alguns banheiros, uma parte da casa que deveria ser levada mais a sério no quesito decoração, principalmente quando se trata de tomar aquele banho relaxante.

     

    A bancada preta saiu. Luminosidade garantida.

  • cozinha,  DECORAÇÃO,  Decorar,  home office,  Ideias mil,  sala / estar

    Detalhes fazem toda a diferença

    Detalhes e fotografia também. Bom, nem vou me apegar muito a texto, vamos apreciar, observar e buscar inspirações para a nossa casa, o nosso décor, no trabalho da fotógrafa Ashlee Raubach, que é de uma beleza que só.

     

     

    Os livros também podem se tornar itens decorativos. Adoro essas torres com um enfeite em cima, pois deixam os livros próximos da gente (e não escondidos dentro de armários) e, ao mesmo tempo, organizados, decorando os ambientes. Fica bacana essa mistura de cores das capas.

  • DECORAÇÃO,  Tours

    Era uma vez uma fazenda

    Fim de ano, tempo de férias, de relaxar e curtir as coisas boas da vida. Nesse clima, a Casa Baunilha viaja para um lugar incrível e leva você junto, claro. Vamos para a África do Sul, próximo à Cidade do Cabo, onde fica a fazenda e hotel de luxo Babylonstoren. Sua história data de 1652, época da ocupação holandesa, e sua arquitetura segue preservada até hoje. É muita beleza nos detalhes das construções e da decoração – e nas fotografias também.