Novembro começa com o primeiro registro de um tatu

Continuamos com os registros da vida selvagem da região do sítio. O jacu é praticamente o arroz de festa, aparece sempre e em todos os lugares que instalamos a câmera. Dessa vez, também temos o registro de um quati e de lagartos, que há muito não víamos. A surpresa ficou por conta do tatu, animal que nunca visualizamos na região do sítio nem pelas câmeras, nem pessoalmente.

O jacu sempre abre os registros. Apareceu mais de uma vez em dias diferentes, sempre cedo da manhã, entre 6h e 8h. Temperatura em 19ºC.

Aqui, o registro de uma ave no solo, cuja identificação não foi possível, pois ficou parecendo apenas uma silhueta. Registro feito pelas 13h. Temperatura em 28ºC. Sim, registro feito no mesmo dia da foto do jacu. Grande amplitude térmica que temos por aqui no Rio Grande do Sul.

À noite, o já conhecido cão branco surge fazendo sua ronda por volta das 23h30. Até então tinha sido registrado apenas durante as manhãs. Temperatura em 20ºC.

O quati desfilou elegante por volta das 11h. Temperatura em 25ºC.

O lagarto se aligeirou, dificultando estabelecer o foco nas fotos – levando em conta que a câmera é simples, não chega a congelar movimentos. Em torno das 16h. Temperatura em 28ºC.

À 1h ele sai da toca e nos presenteia com sua presença. O Tatu, por mais que a foto não tenha captado com um bom contraste, tem suas formas inconfundíveis, tanto da patinha traseira quanto no arredondado do casco próximo ao rabo, comprido, liso e cheio de “seções”. Temperatura em 20ºC.

Jacu às 6h. Temperatura ainda em 20ºC.

Lagarto se deslocando para a direita às 12h. Temperatura em 25ºC.

Lagarto indo para a esquerda às 14h. Temperatura em 25ºC.

O interessante é que essa trilha já havia no sítio, usada por pessoas e animais. Após a passagem de máquinas para a retirada de alguns pinheiros, ela ficou mais exposta, além de alargada – para não mencionar devastada. É interessante observar os animais utilizando mesmo assim, pois há outros caminhos na mata frequentados apenas por eles, onde poderiam se camuflar, além de usufruirem de uma temperatura mais fresca.

Sorte a nossa esse desfile!

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.