SÍTIO

Estudando a água do sítio

Esses dias fomos abrindo trilha no mato fechado atrás de um ponto antigo de água, do qual só ouvíamos falar. Fui andando como os cavalos, olhando somente para frente a fim de não cruzar olhares com alguma cobra ou outros animais com os quais não consigo ter muito diálogo. Mas foi tranquilo, com o Rogerinho sempre ao lado. Quer dizer, teve um momento em que achei que estávamos perdidos, o sol ia se despedindo e eu imaginando o helicóptero do Datena sobrevoando e a família com lanternas vindo atrás da gente e nós pagando aquele mico bonito demais.

O momento tragicômico foi quando, depois de andar, andar e andar, chegamos ao destino percebendo que estávamos a poucos metros de onde começamos, hahaha. Mas valeu a volta pois fomos mapeando mentalmente o terreno e apreciando belezas, como vistas, árvores de formatos improváveis e plantas que podiam fazer bonito em vasos na minha casa. Poderiam, do verbo não poderão porque não consigo recriar o clima da mata.

O fato é que água vale mais que ouro, todos sabemos disso e, em se tratando de sítio, não é diferente, é artigo de luxo como em qualquer lugar. Nos falavam de uma água que tinha por lá mas ainda precisamos identificar se é uma nascente e, se for, que tipo é, além de tomar todos os cuidados necessários para preservá-la.

Claro que já comecei a estudar sobre nascentes e manejos. Há muito material por aí, então é possível adquirir um pouco de conhecimento sobre o tema.

Um dos achados durante a caminhada.

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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