DECORAÇÃO,  DIY

DIY: Porta-canecas de madeira reaproveitada

Depois de finalmente pendurar minhas canecas, comprovei o que já suspeitava. Canecas penduradas não são penduradas por estética, mas porque é a melhor coisa que podemos fazer no que diz respeito à organização da cozinha e porque as canecas têm sua utilidade potencializada ao nível máximo.

Sempre que eu tinha que pegar uma caneca ficava com receio de derrubar o que estava em frente na prateleira, até mesmo uma outra caneca – porque em casa a gente tem uma preferida para cada bebida.

Penduradas, além de aumentar sua vida útil, ficam à mão também para dezenas de atividades, como quebrar ovos, preparar maioneses, molhos, guardar a água do cozimento da massa. Até tomar água. Já parou para pensar na responsabilidade que a caneca tem numa cozinha?

 

Foi bem simples, bem Drummond. No meio do caminho tinha este pedaço de madeira. Levei para casa, arranquei todas as cascas e lixei. Passei uma demão de verniz, apenas para dar acabamento e facilitar a limpeza.

 

Antes de mais nada, preciso dizer que amo meu piso de tacos de madeira dos anos 1960. Sem sinteco nem cera. Simplesmente acho incrível a cor e a textura da madeira e todas as marcas do que já aconteceu sobre ele. As tais marcas do tempo. Pois bem, segurei uma caneca pela alça e observei o movimento que ela faria pendurada no gancho. Medi o espaço que ela ocupava com essa inclinação, pois ela não fica verticalmente reta, e assim defini quantos ganchos teria o pendurador, de acordo com o espaçamento entre eles. Comecei o furo martelando um prego, mas bem pouco, só para marcar. Depois posicionei o gancho e aparafusei com chave de fenda.

Com a furadeira, fiz dois furos na madeira para a fixação na parede da cozinha. Fiz os furos alinhados com os parafusos e distantes por duas canecas (dois ganchos). Usei bucha na parede para ficar bem firme.

 

Instalei o pendurador alinhado com os azulejos antigos. Aquela louça no balcão estava limpa e secando, viu.

O único gasto que tive foi com os ganchos, pois não tinha em casa. Comprei numa ferragem. Valeu muito a pena reaproveitar a tábua encontrada na rua. Uma madeira boa, novinha, firme e com detalhes lindos que o verniz ressaltou. Foi um faça você mesmo dos mais fáceis e baratos.

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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