
Eu não faço de caso pensado. É totalmente instintivo terminar de comer o abacate e fazer brotar sua “sementinha”. Além disso, já parou pra pensar, enquanto pesa a fruta na balança do supermercado, que irá pagar bons dinheiros por algo que nem vai consumir? Mas longe de mim fazer da perda de alguns centavos de reais o foco deste texto. Sempre me indignei com tamanha semente ser descartada. Ela é tão volumosa que nem conseguimos chamar de semente. Caroço.
Pobre semente.
Então, decidi dar continuidade ao trabalho da natureza. Com quatro palitos de dente cravados nas quatro direções, equilibrei a semente sobre um vaso, preenchendo com água até que esta encostasse. Dali pra frente foi só assistir ao show da vida. Raízes se criaram e pequeninas folhas brotaram.
Foi, foi que o projeto de abacateiro começou a espichar e ficar cada vez mais alto. A ponto de eu ter que deslocar o móvel da posição original para que o bebê não batesse nas prateleiras acima dele. Sabe como é, família em primeiro lugar. Depois, o layout da casa.