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A primeira tentativa de enraizar por estaquia minhas plantas preferidas

Ah, se eu tivesse o conhecimento necessário para identificar toda e qualquer espécie verdejante. Tantas foram as vezes em que quis saber de que planta se tratava para ir atrás da muda ou até mesmo para poder cuidar melhor dos indivíduos. Passar pela estrada, se apaixonar por uma árvore e simplesmente dar adeus, sem saber quem ela é e sem a possibilidade de tê-la por perto, quem nunca?

Depois de muito pesquisar, encontrei a técnica de estaquia explicada pelo Edson Silva no canal Vida Verde. A partir desse momento, me vi sorrindo. Teoricamente, poderia enraizar galhos de muitas das plantas cujo santo batesse com o meu. Ela não resolve a questão sobre saber de que planta se trata mas possibilita a coisa mais maravilhosa que é poder cultivar “cópias” das minhas plantas favoritas.

São infinitas as técnicas de enraizamento por estaca que encontramos por aí. Há quem diga que não devemos colocar esterco, outros afirmam que é importante. Eu não sou especialista no assunto, sou publicitária, designer gráfica e o mais próximo que chego da vida verde nas atividades que exerço é com a cerâmica. Tudo que sei sobre plantas é o que consigo correndo atrás da informação, pesquisando na internet, conversando com meus avós e outras pessoas com experiência na área de plantio e cultivo.

Escolhi essa técnica porque me pareceu fazer sentido e também porque eu tinha os materiais necessários.

É minha primeira tentativa. É uma experiência. Estou animada para descobrir qual é a melhor forma de enraizar. Provavelmente, conseguirei na base da tentativa e erro. O que definitivamente não é um problema. Gosto dos processos e das descobertas.

 

Os primeiros galhos que peguei para reproduzir por meio da estaquia foram os de uma árvore. Ela tem um design bem interessante, tronco e copa baixos, daquelas cujos galhos crescem longitudinalmente, como um grande guarda-sol. Na foto, os galhos que escolhi. Eles tinham brotadas pequenas bolsinhas que, acredito, guardavam sementes. Segundo os vídeos de referência, quanto mais desenvolvida a parte da planta escolhida, com folhas, flores e até frutos, melhor.

 

Corri para conseguir alguns galhos da roseira da minha avó, pois ela estava prestes a podá-la. Sou apaixonada pelo tom suave do rosa e o desenho delicado das pétalas. Acima, um registro da roseira que fiz antes do corte. Também aproveitei e extraí alguns galhos de uma outra roseira que não estava florida.

Também aproveitei e extraí alguns galhos do limoeiro dos meus avós. Chamamos de limão caipira, aquele de casca fina e laranja e bastante suculento. Adoro! Uso para temperar saladas e fazer uma bela limonada. Também coloco uma meia lua dele na Corona.

 

As batatas que usei no processo da estaquia. Utilizei tanto a batata-doce de casca branca quanto a de casca lilás.

 

Reaproveitei garrafas pet para criar as estufas. Coloquei cacos de tijolo e pedras no fundo. Em outras, coloquei brita. Depois cobri com uma mistura de terra preta – húmus – e esterco de vaca.

 

Na sequência, cobri um pouco apenas com húmus, posicionei as batatas com as estacas das plantas e cobri com a terra preta. Apertei bem para deixar firme. Fiz uma rega bem generosa e tampei com a outra parte da garrafa, criando a estufa.

 

Identifiquei todas e ainda escrevi um diário para registrar o que usei no plantio e o que acontecerá durante a experiência. Esse processo de registrar eu trouxe da cerâmica. É muito importante tomar nota do que é usado e de como é feito para, no futuro, aprender qual é o procedimento que funciona. Apenas dessa forma é possível controlar as variáveis e ter sucesso. Por exemplo: se houver diferença entre as mudas relacionada à cor da casca da batata, eu tenho como saber porque registrei.

Nesta postagem, compartilho apenas um pouco do processo, pois prefiro deixar a explicação para quem entende. Então, vou inserir aqui os vídeos de referência do Edson Silva, do canal Vida Verde, com o passo a passo completo, que foi a minha orientação para fazer a experiência. O canal dele eu acompanho há tempos e tem ótimas dicas para cuidar das plantas. É importante assistir ao vídeo pois há uma série de detalhes importantes, como a limpeza do galho e o corte perto da gema de brotação, bem como a importância de inseri-la na batata.

 

Volto a qualquer momento com mais informações, na medida em que essa experiência avança ; )

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha | Vídeo: Reprodução / Edson Silva do canal Vida Verde 

 

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