Tu és responsável pelo que és e pelo que os outros são para ti. Tu és responsável pela tua história de salvação. Se queres ser feliz, se tu mesmo. Examine o que escreveu Wellington Armanelli para ti.
Se tu não gostas de ti,
quem de ti irá gostar?
Se não te orgulhas do que fazes,
quem se orgulhará?
Se não sentes entusiasmo nos teus empreendimentos,
quem irá sentir?
Se não dás crédito às tuas decisões,
quem nelas acreditará?
Se não te alegras com a vida que tens,
quem se alegrará com ela?
Se és capaz de enganar a ti mesmo,
a quem deixarás de enganar?
Se ainda não aprendeste a conjugar o verbo compreender,
como pretendes conjugar o verbo amar?
Se destróis todos os caminhos que te trazem afeto,
por que choras a tua solidão?
Se teimas em plantar mal e tristeza,
por que te surpreendes quando germinam as decepções?
Se persistes em viver dentro do ontem,
é lógico o teu temor pelo amanhã.
Se oscilas entre o passado e o futuro,
como podes desfrutar bem o presente?
Se não dispões a perdoar as faltas alheias,
com que direito esperas que os outros te perdoem?
Se nunca te decides a partir,
como desejas chegar?
Se não tens fé, nem sonhos, nem te entusiasmas,
por que acusas o mundo de ser tão árido, frio e sem bondade?
Por quê?
(Minha vó querida, Santa Ignez, deixou este texto para mim, datilografado com letra de máquina, a folha já amarelada. Fique em paz, vó. Te amo. Sempre te amarei.).
Foto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.
