Por aí,  São Paulo

Uma loja de luminárias em São Paulo

Quem convive comigo sabe que costumo dizer que moro em um galpão. Não somente pela palavra ser largamente utilizada no repertório vocabular gaúcho mas, também, porque não há muitas opções em Porto Alegre quando o assunto é objetos de decoração.

Eu sou irremediavelmente influenciada pelos programas de reforma de casas americanos e perfis de empresas americanas, em que os arquitetos e decoradores encontram qualquer coisa que eles desejam e precisam para seus projetos. Havia um cara no Instagram, artesão, que só fazia maçanetas de porta envelhecidas, de todo jeito, em ouro velho, enferrujadas, descascadas, de todos os formatos. Deixei de seguir porque não quis mais me iludir. Quando fui comprar a minha para a porta do banheiro, simplesmente não achei nada que me surpreendesse, somente aquele design padrão, comum, que não diz nada, muito menos que veio de uma casa caindo aos pedaços – que era o que eu queria hahaha. E assim acontece com vários acabamentos e objetos que precisamos para concluir as reformas da nossa casa.

Na última vez que fui a São Paulo, em novembro, aproveitei que estava pertinho da loja Yamamura e fui conferir as propostas de iluminação. Esta loja exemplifica o que penso quando digo que moro em um galpão.

A loja é enorme, ao quadrado. Tem desde as luminárias que estão em alta até opções diferenciadas, para quem decora fora da curva.

 

Os modelos aramados são os que a gente mais vê por aí e estão em peso na loja.

 

Adoro as fininhas, de linhas retas. Sou apaixonada.

 

Também adoro os circuitos de metal com as lâmpadas bola. E o legal é que a loja já expõe onde a gente quer usar: sobre uma parede de cimento.

 

E agora vem a crítica, porque sem ela não há como evoluir e compreender a realidade que nos cerca. Eu entendo que a tendência é acharmos que a cidade dos outros, maior que a nossa, é melhor em alguns aspectos. O motivo que me levou à loja Yamamura, onde fui muito bem recebida pelo gerente, que deixou eu fotografar o que quisesse, era uma peça que não encontrei em Porto Alegre nem pagando promessa. Eu tenho algumas cúpulas de luminárias vintage, que encontrei em feiras de antiguidade ou que herdei, e que para serem usadas suspensas precisam de uma peça que as agarre pelo bocal e que, na outra extremidade, seja fixada no teto. Essa peça pendente que agarra as cúpulas de vidro, pasmem, também não encontrei em São Paulo. É óbvio que não entrei em todas as lojas de iluminação, a Yamamura apenas estava próxima de onde eu passava no momento. Mas saindo dali, fui em outras menores, nos arredores, que vendem peças de iluminação avulsas, e não encontrei nada. Então, não é bem assim que iremos achar qualquer coisa facilmente porque a cidade é maior. Agora terei de partir para a compra pela Internet – onde também não estava sendo fácil encontrar.

Enquanto isso, podemos conferir mais um pouco da extensiva variedade da loja.

Imagina o tamanho da sacolinha para levar pra casa.

 

Como disse anteriormente, eu estava à procura de uma peça para poder usar as cúpulas de luminárias que tenho em casa, e dei uma chance para uma loja de produtos novos. Mas quero lembrar que há feiras e lojas de objetos usados e antigos que também são ótimas opções para podermos encontrar aquele item de iluminação que vai fazer toda a diferença no décor da nossa casa.

Continuarei na procura e trarei atualizações sobre os pendentes, porque quando eu encontrar, vou espalhar as informações aos quatro ventos, porque nunca vi coisa mais difícil de localizar, gente.

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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