DECORAÇÃO,  Decorar

O primeiro tapete da vida é do cachorro

O tapete é uma peça que não entrava em casa. Até ontem. Nunca quis ter tapete porque em todos os lugares em que morei vivi rodeada deles e muito tropecei nessas peças e sempre alguém sacudia de forma imprópria e a rinite me atacava, além de ser mais uma preocupação em casa quanto a lavar e a manter limpo.

O tapete é, sim, uma peça interessante para resolvermos os espaços por meio da decoração. Ele pode reduzir um ambiente muito amplo, aconchegar espaços frios, delimitar áreas de acordo com as atividades realizadas. O tapete tem muitos usos e também tem dois vieses: há quem goste porque reúne a sujeira, não ficando dispersa, e há quem odeie porque suja.

Mas especialmente na minha casa, além da minha implicância histórica, o que pesa na decisão de nunca ter tapete é que o apartamento é muito pequeno e a ausência dele faz a gente ter uma percepção contínua do chão e não o fatiamento dele em partes (com tapete e sem tapete), que faz o espaço parecer menor ainda.

Porém, nos últimos tempos, temos visto o Rogerinho escorregar no piso. Ele não para quando fica sentado, escorrega e fica lutando contra isso. Meu marido insistiu para colocarmos um tapete em frente ao sofá para que o cão pudesse ficar.

Até que não resisti à ideia pois poderia ser a oportunidade de fazer as pazes com o tapete e até de enxergar a sala de outra forma. O tapete poderia ser o ponto de partida para outras modificações no ambiente.

Escolhemos uma passadeira porque a porta de entrada quase encosta no sofá quando aberta, então não há como ter um tapete maior na sala.

Optei por um tapete de algodão e sem pelos, que fosse baixo. Os tapetes sintéticos e de pelo alto me deixam nervosa haha. Gosto do toque dos materiais naturais e de volumes mais enxutos. São as características perfeitas considerando que o Rogerinho vai habitar a peça, pois fica fácil de observar qualquer parasita que possa ter pegado carona durante os passeios na rua. Por isso, também, a cor clara.

Embora eu tenha escolhido o tapete, quando ele chegou fiquei olhando para a brancura e sentindo a textura gostosa e pensando: como eu deixo o cachorro subir aqui?! : D

Tem mais dois tapetes para chegar, o do quarto, que também é uma passadeira, e um pequeno para o escritório, pois ele adora ficar com a gente ali. Quando chegarem eu compartilho.

E você, tem tapete em casa? Gosta da peça? Conta aqui nos comentários ; )

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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