Por aí,  São Paulo

Experimentei 5 bebidas em São Paulo, apenas uma foi ruim e não é de lá

Viajar e não abrir a cabeça e a goela para novos sabores não é lá muito coerente. Eu abri meu coração e provei até o que já não gostava para formar uma opinião que prestasse. Independente do resultado, adorei todas as experiências. Pois é disso que se trata viajar, não é mesmo? As experiências. Algumas bebidas são paulistas mesmo, outras não.

 

1. BAER-MATE

O refresco Baer-Mate é um chá-mate levemente gaseificado, com cafeína e adoçado com suco de maçã.

É verdade esse bilete. No primeiro gole, a gente tenta entender o sabor, os neurônios ficam processando os dados e, no segundo, estamos todos reprogramados, amando a bebida. Tem que estar bem gelada.

 

2. FANTA SABOR PÊSSEGO

No bairro da Liberdade a gente encontra muitas bebidas que nem sonhamos que existem porque jamais chegam onde moramos, como os vários sabores de Fanta – cereja, abacaxi, entre outros. Esta foi a vez da Fanta sabor pêssego. Eu não tomo refrigerante. Mesmo. Mas analisando o sabor isoladamente, sem influência de gosto pessoal, é muito boa. Diria que é melhor que a de uva, com certeza.

 

3. ITUBAÍNA

Itubaína, o clássico refri fabricado em Itu, desde 1954. Só encontrei a versão zero da tutti-frutti no Mercadão de Pinheiros. Da mesma forma que a Fanta de pêssego, isoladamente falando, ela é muito boa. É bem doce. Não estou acostumada a tomar bebidas doces assim mas, dentro desse universo açucarado, achei ótima.

 

4. STARBUCKS

A foto não saiu muito legal e, na verdade, acho que retrata bem a minha experiência. Nunca gostei da Starbucks, mesmo sem ter experimentado. Acho que por ser publicitária, percebo os esforços feitos para vender algo que pode sair melhor no coador de casa. Na verdade, ela é muito estudada na faculdade de comunicação pois se trata de um verdadeiro case de sucesso. Mas eu sempre vi como muito barulho ($$$) por nada. Conseguiram fazer os paparazzi registrarem celebridades andando e segurando um copo desses na mão e pronto, parece que todo mundo virou zumbi da marca.

Pois bem, depois de efetivamente ter provado o cappuccino, que é o café que gosto de tomar e que é servido mais cremoso do que um coado, um pingado, um cortado, um preto, um expresso, pois é feito com o leite vaporizado e a espuma do leite vaporizado, comprovei o que presumia. O cappuccino estava aguado, ralo, não se diferenciou dos outros cafés. Eu não tomo café passado, ou coado como dizem os paulistas, mas meu marido ama e disse que o bom café coado que é cortesia no Estadão Lanches é melhor que o cappuccino da Starbucks. Com relação ao ambiente, não agradou também. As músicas pareciam trilha de telenovela mexicana adolescente dublada no Brasil. A iluminação apresentava luz branca forte pendendo direto sobre o nosso rosto, muito desconfortável. Não adianta virem dizer que eles têm um bolo de arco-íris e vários outros cafés e cookies e que as lojas de fora do país são verdadeiros parques de diversão etc. Uma cafeteria não entregar um bom cappuccino, e da envergadura da Starbucks, não serve nem para entreter, a meu ver. Fui na unidade da Avenida Paulista, bem pertinho do MASP. Duas meninas ao meu lado comiam o bolo de arco-íris revirando os olhinhos, e que bom que estavam satisfeitas, é disso que as experiências tratam, da multiplicidade de reações. Quem ama estava lá dentro se deliciando. Quem não gosta está lá fora se refestelando com cafés-cortesia. Assim é a vida.

 

5. CACILDIS

Cacildis, que breja boa! Pois é, quis o destino que eu provasse a cerveja do Mussum em Sampa, sendo que já tem em Porto Alegre (no Zaffari não, mas no Big Cristal e no Atacadão da Leroy sim, mais barato neste, inclusive). Suave, perfeita. Não tenho muito o que dizer, só sentir.

E você, qual foi o último sabor experimentado? Conta aí nos comentários.

Todas as fotos e o texto são de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

Um Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *