Por aí,  Rio de Janeiro

Nozes de cima a baixo na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana

Eis o post que eu falei que existiria um dia. Lembram que eu disse que indicaria um doce para saborear na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana?

Então, era pouco antes da hora do almoço e nós ainda visitando o forte. Passando pela Confeitaria Colombo que fica ali mesmo, pensei: como ir embora sem comer um docinho?

 

 

Escolhi esta muralha de nozes, na verdade, Tartelette de Nozes. Digo muralha porque era tanta noz que eu fiquei alimentada até o dia seguinte. Fui almoçar depois sem a menor fome. Na foto do doce cortado vocês vão entender. Pra quem é fã de noz, é um prato cheio, bem cheio mesmo. Pedimos também a cheesecake com goiabada. Boa, mas nada extraordinária. A estrela desse post é a Tartelette de Nozes.

Mas Juci, porque tanto auê por causa de um doce? Meus amigos, se tem uma coisa certa nesta vida é que os doces sempre nos logram. Sempre vem mais massa que recheio, sempre vem mais creminho de maiseninha que os pedaços das coisas que dão nome ao doce, sempre vem mais gelatina pra render do que leite condensado de verdade. Enfim, eu sei que vocês estão me entendendo. Então, sabe um doce honesto? Que você pede “quero doce de nozes” e não é que vem nozes mesmo? Pra caramba?

Então, esse doce honesto é este doce de nozes. Parabéns pela honestidade, Confeitaria!

 

Como vocês mesmos podem ver, porque a foto não mente: nozes de cima a baixo. E aqui embaixo, a cheesecake.

 

 

 

Em tempo: Muito eu vejo as pessoas comentando na internet em tom de decepção que a filial da Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana não tem nada a ver com a suntuosidade que tem a do centro. Só que é assim que tem que ser mesmo, gente. Não tem como a Confeitaria Colombo ser original também no forte. Ela está ali pra que a gente possa degustar as coisas boas que ela oferece, só que num outro contexto. Inclusive, achei que ela foi perfeita em não tentar imitar a outra, porque ninguém merece imitação de nada. Sem contar que ali é praticamente dentro do mar, então a confeitaria ficou com ar mais suave, mais fresco, mais limpo, sem tanta madeira antiga, tanto detalhe, evitando aquele ambiente escuro, como é o caso da original do centro. Cada coisa com suas coisas, não é mesmo?

 

 

 

 

A Confeitaria Colombo do Forte faz parte do complexo de visitações do local. Para ter acesso a ela você paga a entrada para conhecer a fortificação da mesma forma. Ou seja, passeio com uma pausa para o café garantida. Há também outra opção por lá, o Café do Forte, mas não cheguei a experimentar. Tem algumas fotos do espaço dele ao ar livre no post anterior sobre o Forte de Copacabana, é só clicar aqui.

Em breve, vai ter post sobre a Confeitaria Colombo histórica, do centro do Rio, com todo aquele décor de tirar o fôlego, além do que eu experimentei por lá. Tem coisa melhor que unir decoração e antiguidades e comida? Eu só preciso decidir quais das oitocentas fotos eu vou mostrar no post. Brincadeira, não foram tantas assim, mas me dá uma ansiedade olhar pra pasta de fotos dela. Bom, isso é problema meu. Espero que tenham gostado desta sugestão de doce honesto para saborear no Rio.

 

Quer ler mais impressões sobre o Rio de Janeiro aqui na Casa Baunilha?

Sobre comidinha honesta e super em conta, clique neste post aqui.

Sobre a Feira do Rio Antigo, de antiguidades e artesanato, veja este post aqui.

Sobre o décor vintage e cheio de design do Forte de Copacabana, clique aqui.

 

Fotos e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha

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