A intenção aqui não é apresentar ou falar sobre o artista Iberê Camargo. Acho que ele dispensa isso. O que eu quero mostrar, como sempre faço aqui, é o meu olhar sobre o espaço que leva o nome do artista. Eu adoro aquele lugar, e acho que talvez eu consiga fazer vocês entenderem por que causa, motivo razão e circunstância eu adoro aquele lugar. Eu vejo arte pra qualquer canto que eu olho. Vocês vão ver que, literalmente, é qualquer canto. O canto da parede. O canto das vigas. O canto da janela. O canto das rampas. Retas, curvas, vincos, rasgos, luzes, tons, penumbras. Formas, formas e mais formas.
Amo.
Talvez, antes de continuarmos, caiba dizer que a Fundação Iberê Camargo foi desenhada pelo arquiteto português Siza Vieira, que arrebatou dois prêmios com ela. Está de portas abertas desde maio de 2008 e tem vista para o acontecimento natural que é patrimônio mundial: o pôr-do-sol no Guaíba.
Não me olha com esse shortinho que eu gamo!
Que a bike do Iberê tá em primeiro plano, a gente não tem como negar. Mas reparou na Usina do Gasômetro lá no fundo, sobre o Rio Guaíba?
Iberê da vida fitness.
Iberê da selfie.
Iberê do movimento de rotação da Terra, mais conhecido como pôr-do-sol no Guaíba.
Acho que ao fim de tudo que pode ser dito de uma obra arquitetônica, o que fica é a relação das pessoas com ela, não é mesmo? É quando o fator humano entra em cena, ocupando o espaço.
Então, essa é a forma como eu enxergo e me movimento no espaço Iberê Camargo, física e emocionalmente.
Obrigada a minha amiga Sophia Catalogne, por me fotografar na hora da abdução e também da contemplação de um dos quadros do Iberê. Eu não estaria neste post se não fosse por você.
Fotos em que eu apareço: Sophia Catalogne | Demais fotos e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha
2 Comentários
Sophia Catalogne
Que honra ter contribuído de alguma forma pra esse post. Que honra ser amiga de alguém que me inspira tanto. ❤️
Juciéli
❤️❤️❤️ 🙂