Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

A trilha sonora de Porto Alegre: Ramilonga de Vitor Ramil

Contagiada pelo aniversário de 247 anos da capital gaúcha, fiquei lembrando de suas músicas. Há muitas canções que cantam Porto Alegre. Quando pensamos no assunto, as que geralmente vem à cabeça dos gaúchos é Deu pra ti, de Kleiton e Kledir, ou a Porto Alegre é demais, eternizada na voz de Isabela Fogaça. A Horizontes, criada por Flávio Bicca Rocha para a peça Bailei na Curva também acabou caindo no coro dos porto-alegrenses. Não nos esqueçamos da história contada em Amigo Punk, da banda Graforréia Xilarmônica, e do grande Teixeirinha com a música Porto Alegre. E tantas outras.

Mas a que me provoca uma saudade embrulhada em lágrimas, aquela que combina perfeitamente com o frio que é só nosso, com o vento que corre sobre o Guaíba, com as ruas vazias do Centro Histórico, aquela que dói é: Ramilonga, de Vitor Ramil. É das coisas mais lindas. Apenas violão e voz. Precisa mais? Aperta o play enquanto eu me encarrego do visual, com algumas fotografias que fiz ao longo dessa vida porto-alegrense.

 

 

Pôr do Sol no Guaíba.

 

Casa de Cultura Mário Quintana.

 

Nossa Senhora dos Navegantes do Cais Mauá.

 

O Seu Guaíba.

 

Aquilo. O pôr do sol.

 

Rua dos Andradas.

 

Nossa Senhora das Dores.

 

Borges de Medeiros sob o Viaduto Otávio Rocha.

 

Pôr do sol, na cumplicidade do Guaíba.

A canção ainda traz – e agora a comunidade de músicos que me perdoe, pois não entendo das terminações – um trecho com alguns acordes, como se fosse um riff, em tons graves, muito conhecido em músicas gauchescas. Ele começa a ser tocado nos 6 primeiros segundos do vídeo, reaparecendo em outros momentos da música. Se você observar bem, ele é o mesmo que existe, também, na música Sonífera Ilha dos Titãs, que se repete bastante durante a introdução. Confesso que pesquisei para conferir de onde vinha este pedaço, quem criou, de que canção ele é original, mas não obtive sucesso. Se alguém souber, comenta aí.

Vitor Ramil ainda emprestou voz e melodia para o poema do genial João da Cunha Vargas, Deixando o pago, que não parece desse mundo de tão lindo e que traduz o Rio Grande do Sul em palavras. Também faz lembrar da minha capital querida. Aperta o play e volte para as fotografias.

 

Porto Alegre, você é, e sempre será, demais.

 

E pra você, qual música representa Porto Alegre? Escreve aí nos comentários.

 

Foto do Vitor Ramil: Reprodução / Marcelo Soares | Fotos de Porto Alegre e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha | Vídeos: Reprodução / Youtube

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