Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

Onde comer em Porto Alegre | Guia Rápido

 

Onde comer em Porto Alegre? Onde você quiser, claro. Mas é sempre bom uma indicação de quem já está se alimentando na cidade há algum tempo, não é mesmo? É bem difícil elaborar uma lista como esta. Não somente pela questão do gosto pessoal mas, também e, sobretudo, porque há lugares que são icônicos, que o povo aclama mas que podem ter abandonado o apreço pela qualidade, seja da comida ou do serviço. Ainda bem que temos os velhos de guerra, lugares em que não importa se falta luz no bairro, se a crise aperta, se os caminhoneiros entram em greve: o serviço e a comida parecem inabaláveis. Também há os novos, abertos há pouco, que arregaçam as mangas e batalham para continuarem respirando. Ambos merecem toda a nossa admiração.

Aqui segue uma lista curta, que chamei de guia rápido porque são muitos os lugares onde se come bem em Porto Alegre. Considerei os que eu gosto e que frequentei nos últimos tempos, garantindo uma avaliação recente. Lugares que, apesar da fama, apesar dos pesares, se esmeram sobre as chapas, os fogões e as facas na capital gaúcha.

 

À la minuta

  • Dá Domingos. Mesmos proprietários do Tudo Pelo Social, só que menos filas por ser menos conhecido. Na Rua Domingos Crescêncio.
  • Cozinha da Bento. Perto do Hospital Hernesto Dorneles – já fica a dica para quem tem que fazer hora nos arredores, eu sei como é. Pedi a de frango. E a salada que acompanha é de tomate e cenoura cozida, picados e fresquinhos – nada daquelas folhas de alface encostando na mesa e rodelas de tomate opacas que ninguém come.

Bauru

  • Trianon. Na Protásio Alves.

Boteco

  • Bar Chopp Petisco. Bar raiz, aquele que fica em nível inferior ao da rua, com chopp gelado e petiscos muito bons, como o famoso bolinho de bacalhau. Além dos PFs no almoço. Na Floriano Peixoto, Centro Histórico.
  • Bar Chopp Tuim. Chopp geladinho, deck na rua e petiscos. Um fim de tarde perfeito no Centro Histórico.

Buffet Executivo no Almoço

  • Empório Santa Fé. Livre e a quilo. E o pão de forma “caseiro”, que sai quentinho, pouco depois do almoço, adoro levar pra comer no conforto do lar. Na Rua La Plata.
  • Fornão. É pizzaria à noite mas recomendo muito no almoço. Na Protásio Alves.
  • Mont’ Serrat Grill. Opções de peixes e grelhados. Serve goiaba descascada e fatiada. Adoro. Fica na Carlos Gomes.
  • Nicu’s Bar. Serve até os bifes à parmegiana no buffet. Na Cidade Baixa.
  • Pueblo. Comida mexicana à vontade. Aos sábados, a costelinha de porco com molho barbecue é incluída no buffet. Na Rua Ijuí.
  • Quintanilha. Variedade enorme de saladas com combinações inusitadas dos ingredientes. Suco à vontade. No Centro Histórico.
  • Sabor do Brick. Lugar que serve lasanha que não é de guisado entra não só na lista mas, também, no meu coração. Na Redenção.
  • Shanda. Além da mesa de doces, tem máquina de sorvete e dias temáticos, como o dia do pastel, às terças. No Centro.
  • Terraços. Tem quindão de sobremesa. Na Galeria Chaves, na Andradas.
  • Via Imperatore. Italiano que exige mais da carteira e que tem ótima mesa de antepastos. Na Cidade Baixa.

Cachorro-quente

  • Baguetão. O diferencial é a crosta que se cria da reunião do pão com os queijos e a maionese em contato com a chapa. Na Carlos Gomes.
  • Do Bigode. A maionese feita na casa, que parece maionese de leite, e o queijo ralado fazem toda a diferença. Pra mim, o melhor cachorro. Peço sempre o Super Cão. Em vários endereços.
  • Do Rosário. O original, feito na carrocinha que fica ao lado do Colégio Rosário. Na Praça Dom Sebastião.

Café

  • Agridoce Café. Quiche de alho poró + torta trufada + cappuccino. Na Cidade Baixa.
  • Amarelinho. Adoro a variedade de doces e salgados e as mesinhas na calçada. E o “passadinho”, segundo meu marido que adora café preto, é ótimo. Na Dona Laura, Rio Branco.
  • Café à Brasileira. Quindim, bolos deliciosos para o chá da tarde, cappuccino… Na Rua Uruguai, no Centro.
  • Café Chaves. Lugar tranquilo, dentro da Galeria Chaves, no Centro.
  • Café República. Farroupilha com vinagrete + cappuccino. Na Cidade Baixa.

Hamburger

  • Le Grand Burger. Acompanhado de maionese da casa maravilhosa e batatas rústicas. Indico a casa do Marquês do Pombal.
  • Mark Hamburgueria. O legal é comer na rua e sem guardanapo porque o molho escorre mesmo e você vai querer lamber os dedos. Na Cidade Baixa.

Hot Dog

  • Confeitaria Princesa. Pequeno, pão próprio e molho incrível. Não aceita cartão. Na Rua dos Andradas.

Massa

  • A Massa. Massas à la carte. Adoro a de cogumelos. No Moinhos de Vento.
  • Atelier de Massas. Massas à la carte. Lugar aconchegante, lembra uma cantina italiana e ainda possui quadros pintados pelo proprietário, o artista plástico, escultor e ilustrador Gelson Radaelli. Na Riachuelo, Centro Histórico.

Mercadinho

  • Mercado Brasco. Entre bergamotas, pães diferentões e saladas prontas pra levar, um dos melhores happy hour. Na Florêncio Ygartua.

Parmegiana

  • Nicu’s Bar. Alimenta, talvez, umas quatro pessoas e o preço é como se fosse para duas. Totalmente demais. Vem muito molho e eu odeio comida seca. Na Lima e Silva.

Pizza

  • A Virgem. Não somente a pizza é excelente, de massa fina, mas, também, o ambiente. Adoro o clima para happy hour com os amigos. Na Olavo Bilac.
  • Bistrô da Travessa. É possível pedir para comer em casa mas é muito bom ficar no jardim ao ar livre. Adoro os sabores Veneziana (com queijo brie, mel, castanha caramelizada com gergelim torrado salgado) e Vaca Premiada (iscas de filé, brócolis, tomate seco, champignon e alho). Na Cidade Baixa.
  • Boteko Andradas. Massa fina. Adoro a de bacon. Boa pedida para depois de um programa cultural na Casa de Cultura Mário Quintana. Na Rua dos Andradas.
  • Il Pomodorino. Em fatia ou inteira. Massa fermentada por 36 horas, fininha e crocante. Sugiro os sabores caponata, pomodorino e carne de panela. No Centro Histórico.
  • Justo. Pizza servida em retângulo, massa super fina, feita na casa. Porção individual. 10 reais. Adoro a de legumes defumados. E adoro comer na escadaria da Borges. Centro Histórico.
  • Nono Ludovico. Rodízio de pizza e massas à noite, com pizzas de sabores que variam dos tradicionais aos exóticos, como o de carnes de caça e o de frutos do mar. Há buffet de saladas também. Na Avenida Lavras, no Petrópolis.
  • Rei da Gula. Para pedir e comer no conforto do lar. Adoro o sabor Do Cheff, com mussarela, cebola em rodelas e nozes picadas. Na Avenida Ipiranga.

Sobremesa

  • Agridoce Café. Torta Trufada. Amo. Não é muito doce. Na Cidade Baixa.
  • Charlie Brownie. Brownie maravilhoso, de tudo que é jeito. Mas o que me deixou sem rumo foi a fatia de torta brownie trufada de doce de leite. Prefiro o pub da Cidade Baixa.
  • Justo. Adoro a La Guapa, o Brownie Cobertura e a Três Leches, sendo que esta não está no cardápio, depende do dia. Na escadaria da Borges.

Sushi

  • Daimu. Meu restaurante preferido. Aqui vai uma confissão: eu só como sushi no Daimu. Ou seja, não como muito sushi porque lá é caro. Sempre vou no almoço, quando é servida a sequência. Não deixe de provar o uramaki especial de salmão (foto), os niguiris salmão com chilli e aburi com salmão flambado, além do rolinho primavera que é mergulhado em molho agridoce. Uma informação para quem diz que gosta de sushi mas só come a versão “hot”: eles não servem “hot”. No Moinhos de Vento.

Xis

Uma observação: eu só como o de frango.

  • Lancheria do Parque. O frango vem desfiadinho. Para beber, peça o suco natural servido na jarra de liquidificador. Na Osvaldo Aranha.
  • Moita. Parece que tem uma opção com o frango em pedaços mas eu sempre peço o desfiado. Na Ipiranga.
  • Tia Zefa. Também vem desfiado. Na Rua Felizardo, no Jardim Botânico.

 

Aqui não tem indicação de churrasco porque eu não como tanta carne assim. Não vou às churrascarias pois significam prejuízo pra mim.

Não esqueça de conferir antes, nas páginas e perfis oficiais dos estabelecimentos, endereço, horário e valores. Há lugares bastante em conta e outros com preços mais altos – mas que valem cada centavo.

Qual é o teu lugar preferido para comer em Porto Alegre? Indica aí nos comentários.

Foto: Reprodução / Daimu | Texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *