Eu adorei o contraste das obras com a base neutra do quarto, feita por parede, cabeceira e roupa de cama brancas. As aves desenhadas nas bandejas, incríveis.
Eu adorei o contraste das obras com a base neutra do quarto, feita por parede, cabeceira e roupa de cama brancas. As aves desenhadas nas bandejas, incríveis.
Ontem não podia acreditar que o apartamento que tinha visto na Casa Vogue, em dezembro de 2011, tinha incendiado. A cobertura dúplex em Copacabana, de Jean Boghici e sua esposa Geneviève, abrigava um acervo de valor inestimável, com obras de artistas dos anos 20, como O Sono, de Tarsila do Amaral (1928) e Samba, de Di Cavalcanti (1925), além de móveis com design assinado. Era aquele tipo de apartamento que não exibe miudezas, somente peças grandes e belas obras, por toda parte.
Ambientes de estilo minimalista são bacanas, visualmente falando, em função da organização do espaço, da amplitude, além de práticos para a circulação e a limpeza.
Mas tem vezes que dá vontade de mandar esse mínimo pro espaço, ou melhor, fora do nosso espaço, e adotar o tudo-junto-reunido-decor, ou seja, exibir todos os nossos objetos queridos, que guardamos e colecionamos com tanto carinho, para podermos passar mais tempo junto deles e que, assim, nossa casa pareça contar uma história, viva, presente e marcante.
As fotos de Graham Atkins-Hughes ilustram bem essa ideia. Ambientes de cores marcantes e escuras, exibindo veludo e couro, alguns em meia luz. Uma atmosfera dramática e intimista. Lindos.
Encontrei esta casa que é mais que demais. Quem gosta de antiguidades e itens vintage, assim como eu, vai amar. Exibida pela revista online Covet Garden, ela nos leva de volta aos anos 40 e 50. Pura inspiração.