DECORAÇÃO,  Reformar

10 dicas para facilitar a reforma do seu usado

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Gente, é fácil fácil associar reforma em casa com estresse, sim? Até quem nunca fez uma, associa. Pois então, pra garantir o sucesso da empreitada, vamos nos munir de todas as armas possíveis pra evitar dúvidas, surpresas indesejadas e também aquele improviso que gera arrependimento depois. Se uma ação tem potencial pra dar errado, por que não se antecipar e tentar minimizar os desgostos do que na verdade deveria ser um momento m-a-r-a que é a transformação do seu lar?

Eu estou planejando algumas modificações no meu apartamento e, durante este percurso, percebi que alguns detalhes podem ajudar muito.

 

1. Veja muita coisa. Crie um repertório visual na sua cabeça de tudo que é possível fazer, ou pelo menos de tudo o que te agrada. Acredite, você pode até ficar em dúvida no começo com muitas opções, mas é ótimo para esgotar as possibilidades e, caso você fique na dúvida, mesmo, pelo menos você aprende o que não quer de jeito nenhum, e este já é meio caminho andado.

 

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Procure ideias:

• nos sites especializados em decoração.

• em blogs que se dedicam a contar experiências e que também podem ter boas referências.

• em revistas sobre construção e decoração.

• em livros especializados. Recomendo o Organizando Espaços, da Miriam Gurgel. É superdetalhado, com ilustrações e dicas valiosíssimas.

• observando. Seja observador. Se você não percebe o ambiente ao seu redor, comece agora. Repare na casa dos outros, nas lojas, nos cafés, nos bares, em todos os ambientes. Na foto ali de cima, dá pra ver que eu fotografei com o celular o showroom de uma loja. Sempre alerta!

 

2. Depois de ter visto muito, é hora de reunir tudo. Tenha o máximo de referências possível com você. Mas já aplique aquele filtro do que mais te agradou, do que você realmente colocaria na sua casa e do que é possível realizar. Organize e guarde essas ideias visuais. Sabe aquele jogo imagem e ação? Pois então, não dá pra fazer mímica pra explicar ao engenheiro como é que deve ser aquela bancada. Tenha uma pasta, um iPad, o que for, com as imagens do que você quer e mostre ao pedreiro, ao engenheiro, ao arquiteto, ao vendedor da loja e, dessa forma, todos vão saber onde você quer chegar e ficará mais fácil conseguir o resultado que deseja. É como se todos falassem a mesma língua. E em se tratando de obra, é fundamental todos estarem alinhados. Pinterest é um meio muito útil para reunir referências, mas o interessante é que tenha um nicho só para a sua obra. Lá você vai selecionar apenas a decisão final de cada canto da casa. Vai chegar o momento em que você terá de olhar só para o que escolheu como definitivo, senão você nunca passará desta fase!

Eu criei uma pasta, daquelas com plásticos, para visualizar as ideias que encontrei em revistas e outros materiais impressos. Ali eu encontro desde revestimentos e objetos até composições de móveis e cores. Mas tudo selecionado com o critério do “é assim que vai ser” e ponto final.

 

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3. Liste as tarefas e ações que serão realizadas na casa e, na sequência, quais cômodos são necessários para que isso aconteça e o que fica e o que sai. Exemplo: preciso de um escritório para estudo, postagens, trabalho, leitura. Será ocupado por duas pessoas simultaneamente. Vou usar o quarto de hóspedes pra isso, pois as visitas que dormem aqui são raras, e o escritório nós usamos todos os dias. Lógico, sim? E pra ampliar e conectar o escritório à sala, vamos derrubar a parede entre os dois cômodos. Teremos um sofá cama confortável na sala para as visitas dormirem. Seja prático e objetivo. Não adianta ter uma sala de jantar estática se todo mundo se reúne na cozinha para comer. Otimize os espaços.

 

4. Mas eu não sei qual é o meu estilo! Se você é daqueles perdidos e não sabe por onde começar, fique de olho nas suas sensações. E isso tem a ver com o que você listar nas ações realizadas nos ambientes (no item anterior). Por exemplo: não temos televisão no nosso quarto e nem vamos ter, pois é o lugar em que relaxamos, descansamos mesmo. Então estamos inclinados a ter um espaço mais calmo e arejado. Ter “coisas sobre nossas cabeças” também não é uma opção. Aquelas prateleiras e armários aéreos por cima da cama não farão parte da decoração do nosso quarto. A sensação que tenho é de que oprimem, não deixam o ar circular direito e o relaxamento vai pro espaço. Então definimos que teremos: cama, dois criados-mudos para acomodarmos relógio e livros, pois gostamos de ler antes de dormir (viu? esta é uma ação listada), e roupeiro. Pronto. O aconchego virá em cores, cortinas e algum outro detalhe. Talvez um quadro.

 

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5. Revestimento em primeiro lugar. Seu primeiro passo em uma obra não deveria ser um investimento na luminária da moda. Pense primeiro no que deve ser feito primeiro: piso e parede. Invista seu tempo e seu dinheiro definindo isso. Por último, quando tudo estiver ajeitado, você passa para a parte boa dos acessórios. Os objetos decorativos são o último elemento. Lembrando que muitas “reformas” são feitas simplesmente trocando alguns móveis de lugar e poucas almofadas. Nesse caso, só alegrias.

 

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6. Feche valores e pechinche. Antes de qualquer decisão, estabeleça um valor a ser gasto para cada espaço da casa. Por exemplo: em sites e revistas encontrei transformações de banheiros, que ficaram lindos, com até 2 mil reais e outros com 15 mil reais. Se você definir como quer o banheiro, quais acabamentos e objetos serão usados e pesquisar os preços, conseguirá fechar uma estimativa de valor e trabalhar dentro dela. Não esqueça do valor do engenheiro e da mão-de-obra. Visualizando quanto vai custar com antecedência, fica fácil definir onde vale a pena investir, comprando um material de melhor qualidade ou que seja mais bonito, e no que é melhor economizar. Escolha umas 3 lojas grandes, outras duas menores e uma do seu bairro, menorzinha. O negócio é pechinchar!

 

7. Considere, sempre, a possibilidade de reaproveitar algo que você já tenha, ou comprar usados.

 

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8. Tenha as plantas da estrutura em mãos. Não corra o risco de furar encanamentos ou derrubar uma parede estrutural.

 

9. Reforme por partes. Se você fizer tudo junto, pode, além de enlouquecer, deixar passar algum detalhe importante ou deixar de decidir sobre a altura de alguma tomada crucial para ligar seus eletrodomésticos. Eleja um ambiente e se dedique a ele. Sempre pensando no todo, claro, no que pode afetar outras áreas da casa.

 

10. Respire. Não fique reclamando pelos cantos e dizendo que é ruim fazer reforma. É até feio, pois nem todo mundo tem a oportunidade de fazer isso, e é tão maravilhoso poder colocar a casa em ordem. Respire mais uma vez. Aceite que você não tem controle sobre tudo pois não dá pra adivinhar os imprevistos. Respire de novo. Agora pense que você tem o controle de tudo, sim, e que vai encontrar a melhor solução. Com o coração tranquilo e a mente aberta, vai dar tudo certo.

 

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E você, tem alguma dica que ajude na hora da reforma?

 

Fotos: Casa Baunilha e reprodução de Adore Home | Texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha

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