Passar o final de semana na casa dos meus pais é bom não só porque a gente mata a saudade e faz coisas juntos, mas também por momentos como este, de ficar mais próximo da natureza. Eu considero a horta um lugar, como eu poderia definir… sagrado. Quem cultiva, ou quem pelo menos tem algum contato com ela, entende o que eu estou dizendo. É uma relação entre ser humano e natureza muito bonita. Um acordo que diz, eu cuido bem de ti e tu cuida bem de mim também.
E esta horta em particular significa muito, porque ela fica na casa dos meus avós maternos, e quem se dedica a cuidar é o vô Valmir, no auge dos seus 85 anos. É uma inspiração pra vida. É até engraçado, porque às vezes ele comenta que não vai mais cuidar e vai largar de mão pois é muito trabalho, e ainda por cima debaixo de sol. Mas quando a gente retorna, está tudo lindo, verde, crescendo.
E o segredo dessa fartura, pelo menos um deles, é que a horta é regada com água da chuva. O vô desconfiava que a água tratada não fazia bem às plantas em função do cloro. Então ele desenvolveu um sistema para captar água da chuva e matar a sede das hortaliças com produto de primeira qualidade. O resultado é visível. Horta maior, mais verde e viçosa
E claro que aproveitei pra abastecer a cozinha de casa.
Os rabanetes, ralados bem fininhos, deram um refresh na salada de alface americana que fiz em casa. E a alface veio da horta também.
Momento de suspense! Fomos arrancar o aipim e conforme fomos retirando a terra, ele parecia não ter fim. Tivemos que, lá pelas tantas, cortar a raiz.
E eis que surge um senhor aipim! Direto para a panela pra se desmanchar.
Mãos à terra!
Fotos e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha
3 Comentários
Sophia
Amei o post! Horta é puro amor! ❤️❤️
Patrícia Botton Sala
Horta é nossa segurança! Sua afilhada tem uma horta. Se eu soubesse que faria um post sobre teria enviado foto pois a dela é toda de garrafa Pet. Bem ambientalista!
Juciéli
Adorei! Manda foto sim!
A gente pode realizar tanta coisa com garrafa pet… e ainda daria um post super bacana!