Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

Voltei de viagem a Porto Alegre e não tem nada na geladeira. Onde comer?

Em Porto Alegre, são poucos os restaurantes abertos depois das duas horas da tarde. E ainda servindo arroz e feijão, que é o que a gente quer depois de alguns dias viajando e comendo todo tipo de coisa fora do cardápio do dia a dia. É que no nosso cardápio do dia a dia só tem comida feita em casa. Cozinhamos bastante. Praticamente todas as refeições. E sempre que possível, compramos alimentos de pessoas que têm sítio ou de outros produtores orgânicos. Entra praticamente nada de comida industrializada em casa. Fritura a gente também nunca faz. Então, quando saímos de férias, não dói na consciência, nem nas células e nem no bolso aquela saída da rotina do saudável e do feito em casa.

Só que quando retornamos para casa, já não podemos mais pensar em hambúrguer, frituras, pizza e companhia. O desejo se traduz em um prato de arroz e feijão, apenas. Na verdade era o desejo do meu excelentíssimo. Ele adora arroz e feijão e já passava mal de tanto ficar sem.

Na nossa última viagem, chegamos em Porto Alegre pra lá das duas horas da tarde de uma terça-feira e a geladeira, claro, estava vazia. Ir ao supermercado e preparar uma refeição horas depois, ainda mais feijão, não era uma opção. Os restaurantes próximos a nossa casa estavam fechados. Até telefonamos para outros, mais distantes, onde até cogitamos comer uma parmegiana, mas também fechados. E comer em shopping nunca é uma opção. É uma comida que me deprime. Já quebrou muito galho, sim, em situações extremas mas, como falei, nunca é uma opção.

Foi então que lembrei da Lancheria do Parque. A boa e velha. Sempre aberta, com seu buffet livre de R$14 (com 01 carne) à disposição da clientela até não sei que horas – fomos às quatro horas da tarde.

 

Salada, feijão, arroz e bife. Para contrariar, pedi um xis (primeira foto) porque não consigo não comer aquele Xis Frango maravilhoso e suculento da Lancheria. Sempre como lanches com as mãos, mas o xis estava tão úmido que despencava e tive que usar garfo e faca. E como não poderia ser diferente, pedimos aquele sucão servido na jarra do liquidificador (primeira foto).

 

Recomendo e muito a Lancheria do Parque para quem volta de viagem e não tem nada na geladeira, por 4 motivos:

  1. porque não fecha;
  2. porque não faz um rombo no bolso, é barato, e quem volta de viagem quer começar a economizar no mesmo instante;
  3. porque oferece grande variedade, como lanches, pratos-feitos e buffet, em que podemos montar um bom prato com arroz e feijão;
  4. porque reforça aquele sentimento “puxa vida, estou de volta” por ser um lugar ícone da capital gaúcha. Se o “puxa vida” é positivo ou negativo, daí vai de cada um.

A Lancheria do Parque fica na Avenida Osvaldo Aranha, 1086, Bom Fim. Não esqueça de dar aquela caminhada pós-almoço em meio às sombras das árvores da Redenção, parte integrante do programa “bem vindo de volta”.

Todas as fotos e o texto são de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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