Sei que pode parecer uma heresia escolher um sorvete tão “simples” frente a tantos sabores inusitados do cardápio da Sorveteria do Centro, em São Paulo, como os alcoólicos e outros como o que leva bacon, por exemplo. Só que, na verdade, não tem nada de simples no sorvete que provei. E na verdade-verdadeira, sou uma pessoa que gosto de simplificar as coisas quando o assunto é sobremesa. Não sou fã daqueles doces super incrementados, com litros de sorvete, quilos de confeitos e ainda por cima um picolé cravado nele. Sinto que vou virar diabética na hora.
Em meio ao variado cardápio, peço o de chocolate 70%. Então a atendente pergunta se quero no copinho ou na casquinha. Sem piscar, peço na casquinha pra mó de ver como era a dita cuja, se agregava ao sorvete ou não.
Gente… uma delícia total o sorvete e a casca, a casca e o sorvete, juntos ou separados. Chocolate puro. Cremosidade batendo na casa do absurdo. É das coisas que quero voltar a comer. Tipo: a lista de coisas para conhecer em São Paulo aumenta mas a lista de coisas para repetir também. Daí não tem 24 horas dentro de um dia que dê conta.
Essa casca, esse sorvete, essa casca.
Com vista para o curvilíneo do Seu Copan.
No calor que faz em Forno Alegre, cairia muito bem. Bem demais.
Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.