Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

A Estação Espacial vista no céu do Rio Grande do Sul

Vocês estão acompanhando a Estação Espacial (International Space Station) nos céus do Brasil? No Rio Grande do Sul, especificamente, tem sido fácil localizar e visualizar a estação a olho nu devido ao céu limpo, praticamente sem nuvens e estrelas. Eu sempre vejo a Estação durante o pôr do sol, nos fins de semana, quando estou voltando de algum passeio ou ficando na casa dos meus pais. Nunca consegui enxergar durante o amanhecer e estando em Porto Alegre, em função dos prédios.

Na medida em que vai escurecendo, não sei se notaram, mas na região metropolitana de Porto Alegre, vemos o céu limpo, praticamente sem estrelas, então é aí que “surge” aquele ponto luminoso maior e mais brilhante que qualquer estrela já vista por simples transeuntes – com excessão do sol, claro. O brilho que vemos nada mais é do que a luz do sol refletindo na estação, e por isso é mais fácil de enxergar no nascer ou entardecer, devido ao contraste com o céu escuro.

No site Spot The Station podemos saber quando e onde ela poderá ser avistada. Eu nem sabia da existência do site, simplesmente olhei para o céu um dia e fiquei chocada com o ponto de luz escandalosamente brilhante e que sumia depois de alguns bons minutos. Bons o suficiente para umas fotos.

A primeira foto desta postagem eu cliquei na região metropolitana de Porto Alegre, na casa dos meus pais. Já as fotos a seguir eu registrei quando voltava da Serra Gaúcha, uma sequência que comecei a clicar na altura da cidade de Novo Hamburgo, voltando a Porto Alegre.

Podemos claramente notar um azul limpo, sem estrelas, com apenas um ponto luminoso furando o céu.

 

Nesta foto, é possível ver um segundo ponto luminoso, à direita, bem mais fraco em comparação à estação, cujo brilho pulsava. Acredito que era uma estrela mesmo e, assim, podemos comparar o brilho da Estação Espacial com o de uma estrela natural: muito mais intenso.

 

E quando a imagem borra na foto, o brilho da Estação desenha no ar. E podemos notar um segundo borrado, à direita, acima, mais fraco, o da estrela.

 

Um registro singelo da coisa mais artesanal e incrível que o ser humano pode criar.

Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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