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Como não tocar o rosto, a história das epidemias, como evitar a depressão no isolamento e sobre os mercados de animais silvestres na China

 

Eu tento, de todas as formas, manter a saúde mental para conseguir atravessar essa fase, cujo tempo de duração não temos a menor ideia. E para mim, manter a saúde mental também passa pela forma como eu busco e me exponho às informações. Chega uma hora na nossa vida em que temos que mostrar para os apps e para veículos de comunicação, e até mesmo às pessoas que nos arrastam para o buraco, quem é que manda na nossa vida.

Atualmente, eu mando na minha vida desta fora: no WhatsApp, me blindei contra a enxurrada de arquivos que entram sobre a pandemia. O único grupo ativo é o da minha família, em que só acontecem conversas sobre como cada um está, se está tudo bem. A gente não manda falsas receitas caseiras de cura e todas as demais desinformações que contaminam tanto quanto um vírus. Arquivos que outras pessoas me mandam sobre o novo Coronavírus eu deleto, não olho absolutamente nada. Estabeleci horários para me atualizar sobre a situação no mundo e na minha região, que acontece por meio de programas de rádio matinais, de lives no Youtube com especialistas e de sites de notícias que considero confiáveis e abertos a opiniões diversas. Considero muito importante estabelecer espaços no tempo para isso, para que eu não me exponha a uma bateção de tecla. Não posso ficar o dia inteiro pensando em tragédia, é inconstitucional. Acesso meu Instagram para me inspirar, ver trabalhos de design gráfico, de cerâmica e de fotografia – e quando acesso, porque não é sempre. E se publico no perfil da Casa Baunilha, tento fomentar bons momentos e boas reflexões para as pessoas. Facebook eu praticamente não uso. Devo acessar uma vez a cada… três meses, talvez. Eu realmente esqueço. Basicamente é isso com relação a me informar e a me expor às informações. É importante que cada um de nós estabeleça quais serão as fontes de informação e quais pessoas podem nos manter firmes durante essa batalha.

Dito isso, trago três fontes de informação que considero interessantes sobre alguns assuntos que permeiam a nossa atual situação, que é a situação do mundo inteiro:

1) Como evitar a depressão durante o isolamento? Qual é a História das epidemias? São os temas da live do jornalista Diego Casagrande com os convidados Nélio Tombini, psiquiatra – que recentemente lançou o livro a Arte de Ser Infeliz – e o Professor de História Pedro Duarte. Não consegui assistir à live ao vivo, mas posteriormente ela fica publicada no canal do Diego.

2) Como não tocar o rosto e se proteger da COVID-19? A reportagem da Gazeta do Povo trata desta região bem específica, a do rosto, onde temos vários pontos com mucosas, as grandes portas de entrada, pelo menos até onde se sabe, para o novo Coronavírus. O texto também traz sugestões de atividades que mantenham as nossas mãos longe do rosto. Talvez o site peça um cadastro para você ter acesso às reportagens, o que vale muito a pena.

3) Reportagem sobre a cultura dos mercados de animais silvestres na China e a relação dessa prática com futuras pandemias, as que ainda estão por vir. Sem alarmismos, pessoal, pois eis um fato: esta não é a primeira epidemia e nem será a última – como foi mostrado, também, pela aula de história do professor Pedro Duarte na live do Diego. Lembrando que ainda não foi comprovada a origem da Covid-19, se dos animais, de um laboratório ou de outra fonte, o que não oculta os fatos: a existência dessas feiras e da cultura dos chineses de se alimentarem de animais exóticos portadores de vírus.

Sugestões?

Ilustração e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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