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Treinando o listening com comediantes

Eu podia estar mateando (tomando chimarrão), eu podia estar andando no parque (andando no parque), mas estou aperfeiçoando meu Inglês. Já que o passeio de domingo para conversar e tomar meu mate ao ar livre foi temporariamente cancelado devido ao isolamento social, pensei: a hora é agora, vou aperfeiçoar meu listening. Vou partir com tudo pra cima e não vai sobrar nada. As pessoas vão ter que vir pedir pra mim traduzir coisas. A premiação do Oscar, simultâneo, essas coisas.

Brincadeiras à parte (mas fica meu contato lá no final), aproveito o tempo do isolamento social para estudar Inglês – além de outras atividades, claro. E sem gastar um tostão, uma vez que aulas de Inglês gratuitas é o que há no mundo dos vídeos online.

Escutar em Inglês é algo a que já estou acostumada, por meio das músicas, séries, filmes, noticiários americanos, programas de rádio, de TV e perfis de redes sociais americanos. Agora, além de toda essa exposição à língua e das aulas, ampliei meu tempo de listening mergulhando no mundo das comediantes stand up, um formato de apresentação que adoro. É sabido que um dos caminhos para aprendermos outra língua é entrar em contato com ela por meio de atividades que gostamos. Sem contar que o humor salva. Agora, mais do que nunca, o humor pode nos ajudar a mantermos a cabeça no lugar, nesta vida enclausurada em que a humanidade foi se meter.

Vou colocar aqui as apresentações de algumas comediantes incríveis. Se ficar muito difícil de acompanhar, ainda é possível usar o recurso da legenda em Inglês.

A primeira é a Anjehla Johnson. Ficou famosa com a piada em que conta sobre quando foi fazer as unhas. Ela é bastante teatral e tem aquele timing que pouquíssimos tem.

Este próximo vídeo já não é tão velho. Acho ela simplesmente incrível.

 

A próxima comediante é a Kathleen Madigan. O vídeo é da participação no programa This Is Not Happening. A apresentação começa no minuto 01:03. Ela é super tranquila, faz parecer que estamos conversando em um bar. A história é sobre o aniversário da mãe dela, que queria celebrar de um jeito todo especial.

 

B-Phlat é o nome dela, a mulher que fala como eu gostaria de falar depois que aprendesse a falar tudo que eu pudesse falar em Inglês. E nem acredito que vou dizer isso: entendi o que ela disse. Também faz parte do programa This Is Not Happening e começa no minuto 01:03.

 

Iliza Shlesinger conta sobre o noivado e as reações bizarras – e reais – incluídas no pacote. Ela também é bastante teatral. Sensacional.

Já nesta apresentação, o rosto é o mesmo mas, o Inglês, quanta diferença. Aquele inglês piscou-dançou, que tem mais pressa que a gente na porta de casa com a bexiga cheia. Confira:

Ela também deu cria a um webshow, o Forever 31. Este é o Episódio 1:

 

Dulcé Sloan chegou para morar em Los Angeles e não encontrou as pessoas negras que via na TV:

 

E eu termino com o rebolado mortal da Tiffany Haddish, com início no segundo 00:53 do vídeo:

Estas foram as minhas sugestões de listening, empacotadas com humor. Lembrem de focar no desenvolvimento de vocês nesses tempos difíceis. Vamos nos fortalecendo por meio de todas as formas possíveis, incluindo o conhecimento e o aprendizado.

Para encerrar: Murilo Couto está errado. Pessoas bonitas fazem comédia, sim.

Foto e vídeos: Reprodução/Youtube | Texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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