Depois de 34 dias de espera, recebo a câmera de trilha. Ela chegou exatamente no último dia do prazo e em perfeitas condições. Estou muito animada para descobrir sobre a fauna do sítio e da região.
E falando em perfeitas condições, passei um pouco “ruim” num primeiro momento porque as películas protetoras do visor, do nicho da câmera e dos LEDS estavam tão bem aplicadas sobre as superfícies que pensei não terem vindo. E as superfícies estavam completamente riscadas. Parecia que a câmera tinha sido usada. Muito usada. Quando vi as películas foi como carnaval em casa, saí pulando. De verdade. Houve testemunha ocular.
Nesta foto é possível ver os arranhões, que na verdade estavam na película.
Fiquei curiosa sobre os animais que circulam pela região desde o primeiro contato com o sítio. Esses dias eu observava o solo – lá eu caminho olhando para o chão porque encontro pedras maravilhosas – com a cabeça bem baixa. O vento levantou meu chapéu e me obriguei a olhar para frente para juntar, quando vi um animal muito grande, a uns 40 metros. Era cedo da tarde, o sol estava alto. Parecia um veado, mas sem a galhada, e estava próximo a um acúmulo de água e em seguida adentrou o mato.
Não vejo a hora de conseguir registrar esses animais para entender melhor o sítio. Havia muito lagarto mas alguma coisa aconteceu pois eles simplesmente sumiram. Não sei se em função de caçadores ou devido a uma possível escassez de comida.
Seria muito legal tê-los de volta. Eu me assusto, hahaha, mas sei que o espaço é deles também.
Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.
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