O coração emoldurado no centro da parede é o grande protagonista da sala de jantar. A mesa Tulipa (meu sonho de consumo), de Eero Saarinen, anos 50, é acompanhada por 6 cadeiras diferentes uma da outra.
O coração emoldurado no centro da parede é o grande protagonista da sala de jantar. A mesa Tulipa (meu sonho de consumo), de Eero Saarinen, anos 50, é acompanhada por 6 cadeiras diferentes uma da outra.
Oi gentem! A Casa Baunilha deu uma renovada na decoração, como de costume. De tempos em tempos eu preciso fazer isso, assim como fazemos com a nossa casa. É tão bom mudar.
Esses dias conversava sobre o assunto com uma colega, enquanto olhávamos o apartamento que ela tinha recém alugado. Em poucos dias, ela traria sua família e todos os seus pertences encaixotados e, assim, ficariam durante um bom tempo até serem reorganizados, um a um. Ela, então, confessou que odeia mudança. Realmente, não é tarefa fácil. É cansativo e pode gerar muita dor de cabeça. Mas estes são fatores com data de vencimento para o dia em que a mudança se encerra. Já os benefícios se estendem por toda a vida que acontecerá naquele lar e, muitas lições, você acaba carregando para o resto da sua existência.
Daí fiquei pensando que é tão bom mudar. Você passa a conhecer outra maneira de viver e encara outras possibilidades de organizar o que esteve do mesmo jeito durante anos. Sem mencionar o maior benefício dentre todos, a meu ver, que é a renovação dos seus pertences. Sim, porque você é obrigado a desocupar aquela gaveta que é aberta só quando falta luz, pra pegar vela, e acaba descobrindo mais 14 objetos que nem lembrava que tinha. E é assim com todas as outras coisas. Sem contar a renovação das energias. Quanto livro fechadito na estante, que você nunca leu, ou não terminou de ler, que agora podem ser doados, e no lugar deles entrarão outros, mais a ver com seu gosto atual para leitura.
Amo mudanças.
E as da Casa Baunilha envolveram um novo cabeçalho, que, confesso, ainda estou mudando. Quero deixar tudo melhor pra vocês.
E a grande mudança ocorreu, tcharam! no MENU, com novas categorias de posts. Com o passar do tempo, juntamos muitas ideias bacanas e novos assuntos surgem, gerando essa demanda por mais organização.
Agora o conteúdo pode ser encontrado por cores ou pelos espaços da casa, como a sala e o quarto. Tem a categoria por dentro, em que podemos conhecer uma casa ou apartamento por inteiro, ou pelo menos boa parte dos ambientes. Há também a categoria (isto está parecendo o Oscar) conjunto da obra, com um detalhe de um espaço, um pedaço que não constitui um cômodo completo, mas que mostra o cuidado com que foi organizado e decorado. Tem também uma seção só para ambientes comerciais, como hotéis, restaurantes, lojas, confeitarias, chamada bom para os negócios. Em recepção e datas, tem decorações para dias especiais. Também criei uma só para flores e plantas, destacando arranjos, jardins e hortas. Como sou chegada numa velharia, vou selecionar em vintage e retrô tudo que remeter a outras épocas e que a gente adora misturar com peças contemporâneas. Em dicas e etc. todas as nossas conversas e divagações sobre estilos de decoração. Não poderiam faltar o faça em casa, com ideias para colocarmos a mão na massa e reutilizarmos materiais, que é muito importante, e o antes e depois, mostrando a transformação de móveis e ambientes. E ainda estou criando novos ajustes pra gente poder circular melhor por esta Casa, como é o caso da categoria inventando moda na seção Estilo do blog, que mostra ideias para reinventar peças e acessórios que já temos.
Espero que gostem.
E para não perdermos o costume, vamos pegar inspiração nesta pequena sala, que é uma graça, com paredes rosa suave, luz natural, livros, móveis de estilo antigo e um telefone vermelho retrô. Um espaço pequeno, resolvido com peças enxutas.
Eu ia começar dizendo que este conjunto da obra é especial, só que, na verdade, todos são, pois tratam de espaços bacanas, que dá vontade de ter, e por isso são destacados por esta categoria aqui na Casa.
Mas este é, sim, pela combinação das cores dos objetos, móveis e plantas, somada ao prata reluzente exibido pelo sofá. E, por fim, mas não menos importante, que é o que mais me prende a atenção, os quadros com os retratos de Andy Warhol e Steve Jobs, ressaltando o sucesso artístico e comercial de ambos. Amei. A cor e o tipo da letra aplicada sobre as fotografias fazem referência ao astral do espaço.
Ambientes de estilo minimalista são bacanas, visualmente falando, em função da organização do espaço, da amplitude, além de práticos para a circulação e a limpeza.
Mas tem vezes que dá vontade de mandar esse mínimo pro espaço, ou melhor, fora do nosso espaço, e adotar o tudo-junto-reunido-decor, ou seja, exibir todos os nossos objetos queridos, que guardamos e colecionamos com tanto carinho, para podermos passar mais tempo junto deles e que, assim, nossa casa pareça contar uma história, viva, presente e marcante.
As fotos de Graham Atkins-Hughes ilustram bem essa ideia. Ambientes de cores marcantes e escuras, exibindo veludo e couro, alguns em meia luz. Uma atmosfera dramática e intimista. Lindos.
Este é o living do hotel Four Seasons, em Marrakech, no Marrocos. Linda a composição de tons claros com algumas pinceladas de cor, no caso dos lírios em tons de rosa e laranja e também das almofadas, amarelas e cilíndricas azuis. As luminárias de metal fazem a referência ao oriente médio, juntamente com grandes aberturas e cortinas.
Eu tenho um amigo que vive em uma situação semelhante a esta. Sua paixão por música empacotada em discos de vinil e CDs é mais forte do que a praticidade do formato de música mp3, que permite armazenar e carregar as faixas em aparelhos que chegam a pesar míseras gramas.
Dizem que o vinil voltou. A verdade é que ele não voltou. Ele sempre esteve aí. Quem gosta, gosta. Quem não gosta está perdendo.
A qualidade do som, o apego emocional, o sentimento nostálgico, a originalidade genuína, toda e qualquer qualidade justifica cultivar aquela montanha de bolachões em seu lar. Eu tenho alguns. Alguns da época da infância, como a trilha do Batman e os contos de fadas, e outros que são relíquias familiares e doações amigáveis. Mas tem gente que tem aquela coleção volumosa que, quando se dá conta, tem vinil até na cozinha.
O mesmo fato acontece com os CDs lendários que você faz questão de comprar com gosto, de folhear o encarte, assim como os DVDs de seus filmes favoritos, shows e séries.
Então, como organizar as coleções de modo que a gente consiga localizar o que queremos e, melhor, que a gente consiga lembrar do que tem ali?
Colocar em ordem é exibir sua coleção em categorias que sejam práticas e lógicas para você.
1. Comece separando por gênero: MPB, Rock, Rock Alternativo, Pop Rock, etc.
2. Dentro de cada gênero, crie subcategorias: intérpretes masculinos e femininos, nacionais e internacionais e, ainda, por compositores e épocas, como no caso da música clássica.
3. Procure sempre manter tudo em ordem alfabética. As fichas com abas indicando as categorias e a letra inicial garantem a ordem e você encontra o que quiser sem esforço.
4. Uma dica que pode ajudar bastante é fazer um catálogo no computador, numerando as peças e indicando as características das categorias.
5. Quer ir mais além? Catalogue também seus empréstimos, com a data, o ítem e o nome de quem pediu, além do telefone, vai saber!
De acordo com o seu espaço, você pode organizar a sua coleção, desde que se tenha um pouco de planejamento do espaço a ser ocupado e dos materiais nos quais se vai investir.
Você pode comprar armários prontos, mandar fazer sob medida, ou ainda adaptar objetos para abrigarem sua coleção, como é o caso das caixas de feira, tanto de madeira quanto de plástico. Caixas de papelão também são uma opção, e eu ainda revestiria de tecido com estampas diferentes:
As prateleiras embutidas seriam a melhor opção por liberarem espaço para circulação e para outros móveis. Porém, exigem trabalho sob medida ou, até mesmo, quebradeira.
Este móvel já foi projetado especialmente para abrigar os discos evitando o contato com a luz e a poeira, preservando a obra com mais garantia. E, de quebra, ainda decora cada compartimento com uma capa de disco, encaixada na portinha. Demais:
Deixo aqui outros cantinhos bacanas com mais ideias para exibir a sua coleção mais que especial. É pra se inspirar:
Uma última dica: Cuide das capas. Há saquinhos plásticos à venda no mercado como uma alternativa para manter a capa do seu disco sempre nova ou, pelo menos, livre de danos maiores. Custa em torno de 60 centavos.
Não deixem de colecionar, é só organizar.
Este post teve a colaboração de Geraldo Oliveira, meu amigo, diretor de arte, DJ nas horas vagas, possuidor de uma coleção de LPs, CDs e DVDs invejável e também da melhor trilha musical de festa de aniversário.
Fotos: Reprodução | Vídeo: Reprodução de GNT | Texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha
Se formos parar pra pensar, há muitas formas de organizar móveis e objetos em um ambiente. E até mesmo os espaços dentro de um espaço.
Podemos criar composições perfeitamente simétricas. No quarto, por exemplo, cada lado da cama recebe o mesmo criado mudo e também abajures iguais, além de um quadro. Se essa organização certinha não é a sua praia, pode optar por arranjar as peças de forma dinâmica. Pois é, até o desalinhado pode ser ordenado. Cada um ajeita seu lado da cama conforme seu estilo. Ele prefere o relógio e o livro no criado mudo, e você um porta-retrato e aquele arranjo de flores delicado. Pode ficar perfeito. Escolha o melhor jeito.
A escolha de como vamos organizar já é um caminho para entendermos como podemos decorar.
Fotos: Reprodução | Texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha
Esta moda veio e ficou. Faz tempo que as caixas de madeira, usadas no transporte de frutas e verduras e também como embalagens de vinhos, se tornaram itens de decoração e utilidade pra ninguém botar defeito. Com os cuidados e acabamentos certos, como lixa e verniz, ela fica nova em folha e traz personalidade para qualquer espaço. Tem até loja que vende prontinha para o uso.
Como a madeira é material nobre, as caixas não são de se jogar fora. Vale a pena resgatar. Você, com certeza, terá ótimos resultados.
Vale a pena reaproveitar a peça.
Fotos: Reprodução | Composição e texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha
É engraçado quando nos deparamos com espaços que são a nossa cara. Parece que foram arranjados e decorados pela gente mesmo. Fico imaginando como são as pessoas, o que fazem, se a personalidade tem a ver comigo também. Pois encontrei no site Decor8 esta sala/estúdio do fotógrafo Jeremy Harwell e simplesmente me enxerguei ali.
O espaço reúne objetos e móveis vintage junto a aparelhos de última geração. Tem madeira, tons sóbrios e um toque feminino. Tem o verde das plantas e um conjunto de quadros com alinhamento despretensioso.
Se é sexta, então:
1. Faça um arranjo bem bonito para o fim de semana, com bastante verde.
2. Organize a bagunça e abra todas as janelas. Deixa a luz entrar!
3. Aprenda ou invente uma receita diferente.
Hum… sexta, coisa boa!
Fotos: Reprodução | Texto: Juciéli Botton para Casa Baunilha