A casa alugada tem um jardim frontal de 381 m² de grama. A forração verde vem desde a calçada, gruda na casa, e vai de uma lateral a outra do terreno. Ela só não está presente no trilho do carro que corre do portão da rua até a garagem. Se bem que ela está dominando essa área também, porque cresce sobre as lajotas e ninguém tem tempo nem energia de aparar suas garras. Nem a pessoa que contratamos para cortar a grama, vejam só.
O Bruno pensou, na verdade ele ainda pensa, em termos uma ovelha para manter a grama sempre baixinha. Eu nunca imaginei que a minha transição do apartamento para o “meidimato” escalonaria tão rápido assim. O “projeto ovelha” ainda não se concretizou, mas confesso que às vezes penso que não seria má ideia.
Tenho vivido a experiência de ter uma grama para cuidar desde quando meus pais mudaram do apartamento para a casa atual. Então, quando o Bruno e eu mudamos para a casa alugada, sabíamos o que viria pela frente. Hoje, depois de quase 1 ano na casa alugada, acumulamos alguma experiência.
Eu contei bastante sobre a manutenção da grama no post sobre a calçada coberta de grama. Se a calçada dá trabalho, imagina uma metragem que poderia ser um terreno inteiro. Aliás, quero escrever especialmente sobre a posição da casa no terreno mais para frente, mas já adianto aqui que ela está bem nos fundos. Isso significa que a gente tem esse gramadão todo na frente de casa com 0% de aproveitamento, pois não há privacidade. Isso é mais um ponto contra e que vamos levar em consideração na nossa casa do futuro.
A grama da casa alugada é bem antiga, já está consolidada. Ao contrário da grama da casa dos meus pais, que é nova e sofre bastante com a estiagem e o sol. Era um trabalhão molhar os gramados – o da frente e o do pomar – ao anoitecer, todos os dias, quando tinham acabado de plantar. Hoje a grama tem falhas, pontos queimados e secos. Não sabemos se um dia ela vai se regenerar.
O que nos animava no grande gramado da casa alugada era a oportunidade do Rogerinho poder ser cachorro, fazer as atividades dele a qualquer momento, sem depender da gente para lavá-lo na rua. Correr, ciscar, cavar, lagartear (aqui no RS é quando ficamos ao sol no inverno), rolar na grama para tirar o cheiro do banho.
De acordo com a minha experiência, a grama é boa não somente para os cães, mas também para oferecer permeabilidade em algumas áreas. Um pátio impermeável, todo concretado, lajotado, não permite que a água escoe. Também não oferece nenhum contato com o verde, com a terra, tão bom para a nossa saúde, incluindo a mental. A grama traz a cor verde para o ambiente que é neutralizadora, calmante, justamente porque encontramos na natureza, naquilo que é natural.
Embora haja pontos positivos em termos o gramado, tomei nota de algumas resoluções com relação a nossa futura casa. Por enquanto, é o que vejo como ideal, de acordo com a nossa experiência. Se você está em dúvida sobre plantar ou não grama em casa, escrevo justamente para ajudar outras pessoas, pois gostaria que tivessem ponderado para mim caso eu não pudesse experimentar, como está sendo agora na casa alugada.
Então aqui vão as notas sobre a grama:
• Plantar apenas em alguns pontos do pátio, para gerar menos manutenção de corte. Combinar com outras coberturas impermeáveis como a brita, por exemplo.
• O tipo de grama vai muito do gosto de cada um. Pensando no toque, prefiro a Esmeralda e, em segundo lugar, a Americana. A São Carlos é a mais usual, de folhas grandes e não me agrada a sensação ao pisar de pés descalços sobre ela. Já o toque na esmeralda lembra um tapete.
• Prever um espaçamento entre o muro e a grama, que pode ser preenchido com brita. Não plantar a grama colada em muros e outras barreiras que depois dificultem o corte.
• Evitar plantar na parte sul do terreno, ou sob as sombras, pois a umidade na grama vai sujar os calçados e então teremos barro e grama até dentro de casa. Além do que, a grama sob a sombra cresce mais rápido que nas áreas ensolaradas. Notamos esse descompasso no crescimento da grama entre a área que pega sol e a área sempre sombreada da nossa.
• Sobre a grama molhada grudar nos calçados, isso acontece principalmente depois do corte. E acontece também porque não temos trilhas demarcadas de outro material no pátio para circularmos. Como a grama toma conta de tudo, precisamos pisar nela o tempo todo, quando fazemos as manutenções no jardim, levamos o lixo etc. Por isso se faz necessário criar caminhos com outros materiais, como placas de pedra, brita, blocos de concreto, entre outros.
A grama engolindo o trilho do carro.
Você também tem alguma dica sobre grama no pátio de casa? Conta aqui nos comentários, a gente quer saber!
Até a próxima ; )
Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.
3 Comentários
Pingback:
Pingback:
Pingback: