RECEITAS

O melhor pé de moleque do mundo

O melhor pé de moleque do mundo é feito, basicamente, de amendoim cru ainda com a casca, o que confere ao doce uma coloração da espécie de um rosa antigo, e leite condensado. Receita da Juçára, minha mãe.

E aqui não tem essa de guardar segredo a sete chaves. Eu quero mais é que este jeito de fazer pé de moleque se espalhe para eu poder encontrar mais dessa versão por aí. Quer dizer, quando eu puder sair por aí em Festas Juninas alheias. Por enquanto, durante a pandemia, o Arraiá em Casa é a única opção.

E digo mais, tem se mostrado uma ótima opção, acho que vou adotar pra vida, inclusive, porque é muito mais quentinho curtir a Festa de São João em casa, com todas as camadas de roupas confortáveis possíveis e todas as parafernálias ligadas como estufas, lareiras, churrasqueiras, fogueiras, fornos.

Ingredientes:

  • 1 pacote de amendoim cru com a casca – 500 gramas
  • 2 xícaras e 1/2 de água
  • 2 xícaras e 1/2 de açúcar cristal
  • 1 caixinha de leite condensado

Item essencial:

  • superfície lisa, limpa e untada com óleo (pode ser a bancada da cozinha de inox, de granito).

Faça hoje mesmo:

  1. Numa panela, coloque o amendoim, a água e o açúcar. Misture bem e aqueça em fogo médio;
  2. Quando começar a borbulhar e a calda engrossar, tipo puxa, acrescente o leite condensado e mexa sempre;
  3. Quando começar a açucarar nas bordas, a querer secar, desligue o fogo;
  4. Retire em colheradas (a medida de uma colher de sopa) e coloque sobre a superfície untada. Faça os montinhos espaçados para não grudarem entre si. Eles irão se esparramar sobre a superfície, criando naturalmente o formato do pé de moleque. Obs.: seja rápido para ele não ressecar na panela e virar amendoim doce, aquele todo soltinho – olha aí, outra receita;
  5. Espere esfriar, o que facilita na hora de retirá-los da superfície.

Está pronto o melhor pé de moleque do mundo.

Confira também as receitas já publicadas dos outros quitutes do meu Arraiá em Casa: quentão de pinga, beiju da roça, cachorrinho-chique.

Foto, cerâmica e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.

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