A quadrilha de quitutes juninos passou por aqui desfilando receitas deliciosas para o Arraiá em Casa. O casamento entre o Quentão de Pinga e o Cachorrinho-chique teve a “bênça” do Beiju da roça, tendo como convidado ilustre o Melhor pé de moleque do mundo, com os cumprimentos do seu excelentíssimo Bolo de milho. Agora é a vez dos essenciais da Festa Junina, aqueles que trazem o sabor da roça sem muito fricote, apenas cozinhando ou torrando.
Caso do milho-verde cozido e servido na palha, com sal e manteiga derretendo na caloria da espiga quente – minha avó diz caloria em vez de calor, então sempre acho mais engraçado e interessante.
Outro essencial é o pinhão, que cozinhei, descasquei e, ainda por cima, cortei ao meio, servido ao lado de um pequeno bowl de sal – só faltou levar à boca dos outros. Amendoim torrado também é um basicão daqueles. Daqueles que não dá pra descuidar do forno para que a torra fique ao seu gosto. Pode receber uma chuvinha de sal e de seus temperos secos preferidos.
De bônus, no meio dos essenciais, um luxo salgado do meu Arraiá em Casa, o Canudinho de Salpicão.
É bem simples:
- faça a maionese caseira de costume (se tu costuma fazer de leite, faça a de leite, se com gemas cozidas, ok, se com gemas cruas, também serve, a que tu preferir)
- pique os seguintes ingredientes: mozarela fatiada, presunto fatiado, azeitona recheada e cheiro verde;
- misture os ingredientes picados à maionese;
- recheie os canudinhos comprados prontos.
Ah, lembra que a azeitona vem mergulhada na conserva salgada, então pega leve quando for temperar a maionese. Ou coloca as azeitonas para escorrerem um pouco sob a água corrente.
Os Canudinhos de Salpicão, junto com o Cachorrinho-chique, foram os quitutes salgados de maior “sustância” do meu Arraiá em Casa.
Todas as cerâmicas que aparecem nas fotos eu fiz à mão. O aspecto artesanal e as características naturais do barro combinam de forma perfeita com a atmosfera de uma festa caipira.
Fotos e texto de minha autoria, Juciéli Botton, para a Casa Baunilha.
