Eu me arrisco a dizer aqui que TODO MUNDO, tipo, GERAL, quando pensa em colocar uma cor na parede de casa pensa em pintar 1 parede apenas. E digo mais: que assim fazem. É comum encarregarmos a um único pedaço de um espaço todo, a alegria da cor.
Pois é exatamente para isso que eu queria atentar vocês, para o todo. Nossa casa é um todo, e um todo até bem complexo, certo? Quando moramos, queremos estar em todos os cômodos, queremos enxergar a nós mesmos em todos os cantos, detalhes, quadros, tudo. Quando os amigos vem, queremos que eles nos vejam através da história que contamos no nosso lar. Por isso a importância de se ter continuidade, aquilo que faz a gente estender o tapete da nossa história por toda a nossa casa.
Continuidade é o que temos que ter em mente.
Posto isso, que tal continuar com o rolo de pintar para além daquele ângulo de 90 graus e cobrir a parede vizinha também?
Quando criamos este “L” nas paredes, com uma mesma cor, estamos prolongando uma sensação, estamos continuando aquele clima que ela traz para o ambiente e, o mais legal, criamos a sensação de amplidão. O espaço continua, ele não acaba onde aquela parede acaba, ele se vai – que poético!
Pintar somente 1 parede é como se você estivesse lendo uma linha no texto de uma página de livro em que, ao final dela, o texto também acabasse, incompleto. Quando pintamos uma parede a mais, estendemos essa leitura, ampliamos o visual que ela favorece. A história continua.
Encontrei nas páginas da revista Covet Garden um exemplo disso, e um pouco mais. O cinza, cor escolhida, se estende por quase toda a morada.
Poderia ter ficado só ali, atrás da mesa de jantar, mas o cinza