ORGANIZAÇÃO. Ô palavrinha que é fácil de expressar e difícil de se concretizar na vida. No caso, na minha. Eu confesso que não era, gente, e acabei sendo. Bagunceira. Coisa boa assumir uma coisa dessas. Coisa boa assumir qualquer coisa né. Ser quem a gente é. Só que no caso, eu não quero mais ser bagunceira. Na real, nunca quis.
Faz tempo que tento dar fim à bagunça. Na verdade não é bem bagunça, o buraco é mais embaixo. São coisas diferentes você: 1) chegar em casa do trabalho e jogar a bolsa no sofá e 2) não ter onde jogar a bolsa porque sua casa tem muitas coisas. Sacou? Em outro post eu tinha contado que meu namorado apelidou nossa casa de A Casa das Coisas. E é tudo culpa minha. Se a gente se separasse hoje era mais fácil ele sair de casa, levando só uma mochila, do que eu, porque teria de contratar uma transportadora.
Pra que ter as coisas? Pra que ter o DVD do filme Rocky Balboa? Pra que manter respirando com a ajuda de aparelhos um livro de uma cronista escrito em 1500, cujas opiniões nem ela mesma concorda mais? Ela deve ter trocado até de time de futebol nesta altura da vida.