A muda do cacto palma-brava ou, cientificamente falando, opuntia littoralis, primeiro foi plantada no chão, no pátio da casa dos meus pais e sempre ficamos na dúvida se ela tinha gostado dali ou não. Nunca notamos qualquer mudança até que, depois de transferida para um vaso, começaram a surgir os brotos e agora, por último, na véspera de Natal, um deles floresceu.
-
-
O primeiro tapete da vida é do cachorro
O tapete é uma peça que não entrava em casa. Até ontem. Nunca quis ter tapete porque em todos os lugares em que morei vivi rodeada deles e muito tropecei nessas peças e sempre alguém sacudia de forma imprópria e a rinite me atacava, além de ser mais uma preocupação em casa quanto a lavar e a manter limpo.
-
A natureza me ouviu e mandou uma begônia de presente
Além de andar pelas ruas olhando dentro das caçambas de entulho, eu também ando pelas ruas observando as plantas do caminho. Quando mais uma vez levava o Rogerinho para passear, passei pela antiga garagem onde deixávamos o carro, olhei através da grade e levei um susto. Uma invasão de begônias crescendo sobre muros, fendas no concreto, pedras. Todas demasiado floridas, afinal, é primavera.
A partir daquele momento começo a bolar um plano para conseguir uma muda, ou algumas, de tantas que tinha. O lugar é daqueles que não tem uma campainha, um interfone, nada, e nunca vemos ninguém. Só na base da sorte para encontrar uma pessoa.
-
Encontrei na caçamba de entulho
Passei por uma caçamba de entulho quando fui passear com o Rogerinho. Quando olhei dentro, nem acreditei: um aparelho inteiro de jantar, de vidro (pelo menos parecia), quebrado e com uma massa de cimento ainda molhada jogada por cima. A única peça inteira era uma tampa, que serviu perfeitamente em várias peças que eu tinha.
-
O resgate dos cactos largados na rua
Durante um dos passeios com o Rogerinho pelas ruas de Porto Alegre, encontramos o que restou da poda de um cacto gigante em frente a um condomínio, uma árvore, na verdade. Pedaços e mais pedaços de cactos caídos na calçada sobre um canteiro de grama. Voltamos para casa, afinal, o trabalho do jardineiro continuava e a nossa rotina também.
-
Apartamentos platônicos
Pesquisar imóveis se tornou um hábito pra mim. Eu, que já me mudei incontáveis vezes na vida, me vi muito cedo tendo que procurar apartamentos. Quando dei por mim, estava seguindo na profissão uma vez que amigos e familiares precisavam de um help e eu, prontamente, aparecia com uma lista de possíveis novos endereços.
-
Mandacaru, o primeiro cacto resgatado do sítio – e que floresceu
Por enquanto, física e espacialmente falando, o sítio é um terreno. Mas embora não haja uma casa, há muito que podemos fazer nele, mesmo sem conforto. A construção do braseiro é uma delas. Porém, antes de iniciar o que chamei de primeira grande intervenção no sítio, minha principal atividade por lá era observar as espécies de plantas existentes, as condições em que elas estavam crescendo e como eu poderia melhorar a situação delas.
-
Primeira tentativa de estaquia – semana 2
Estamos quase completando a semana 3 e eu ainda não consegui registrar aqui a segunda semana. Na verdade, eu não vou registrar todas pois são muitas durante processo. Mas como muita coisa já aconteceu nesse começo, achei melhor compartilhar pelo menos as primeiras.
De 7 estufas (algumas com duas estacas), 3 tiveram todas as folhas caídas. E não tem a ver com as espécies, pois tinha feito duas da mesma árvore e uma delas ficou sem folhas e a outra estava super bem. Uma roseira também ficou sem folhas enquanto a outra ainda sustentava as suas, verdinhas.
-
O tempo da horta
Era um sonho ter uma horta. Queria poder usufruir de temperos e vegetais frescos, cultivados sem agrotóxico. No meu apartamento, sempre tive um vaso aqui, outro ali, com mudas que logo acabavam ou sequer sobreviviam.
Mas a história tomou um novo rumo quando meus pais se mudaram do apê em que moravam para uma casa. Com a iminência de um quintal, nascia a oportunidade de ter uma horta.
-
Primeira tentativa de estaquia – semana 1
Conforme a orientação, abri as estufas sete dias após o plantio para fazer uma nova rega e conferir como estavam as estacas. A orientação para o plantio é limpar o galho o máximo que puder, deixando apenas duas folhas que, ainda por cima, são cortadas na metade. Só que deixei algumas com mais folhas, como experiência mesmo e, apenas sete dias depois, pude perceber as diferenças.
Por exemplo, na estaca da árvore, no galho em que havia deixado 4 folhas, uma amarelou e caiu e a outra também estava amarelada, prestes a cair (imagem da esquerda). Então deixei apenas duas e cortei elas ao meio, exatamente como no vídeo de referência que mostrei na postagem anterior. Já com a estaca em que tinha deixado apenas duas folhas cortadas, estava tudo bem. Na foto da direita, as estacas dentro dos conformes e regadas, prontas para voltar com a estufa.