• Por aí,  Rio de Janeiro

    Feira do Rio Antigo ou Feira do Lavradio – Um desejo realizado

    Eu pesquisei muito sobre o Rio de Janeiro antes de conhecê-lo. Principalmente em se tratando de decoração, usados, antiquários, feiras ao ar livre, onde eu pudesse encontrar souvenirs interessantes e também… gente, muvuca. A Feira do Lavradio, também carinhosamente chamada de Feira do Rio Antigo, se tornou uma experiência pra se viver na minha lista de coisas do que fazer no Rio. E parecia que era pra ser mesmo, porque a feira acontece no primeiro sábado do mês, e eis que eu estava lá no primeiro sábado de maio.

     

     

    Superou tudo que eu tinha imaginado. A feira é tudo o que uma feira tem que ser, e é ainda melhor. Movimentada mas não a ponto de você não conseguir se locomover. Produtos maravilhosos, tanto da parte de artesanato – produtos novos – quanto dos itens de brechó e antiquário. Aliás, a Rua do Lavradio é uma rua de antiquários. Eles se misturam às barracas da feira. Estas, uma charme só, todas iguais, com um toldo em padrão estampado de listras vermelhas e brancas. Adorei. Mas continuando sobre o que a feira tem de bom, eu ainda destacaria as pessoas. Gente interessante e alegre. Deve ser por causa da música que fica tocando. A feira tem trilha, então todo mundo fica envolvido no clima de corpo e espírito. Samba, música brasileira. Imagina começar o sábado assim.

    Deixo aqui alguns dos meus registros sobre esse item que eu tive o enorme prazer em riscar da minha lista.

  • Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

    Pôr do sol no Mario Quintana: uma poesia visual

    Há muitos pontos interessantes em Porto Alegre de onde podemos contemplar o pôr do sol no Guaíba. Mas visto do sétimo andar do antigo Hotel Majestic, no centro histórico, tem um baita de um charme. Pra quem ama fotografar, então, é luz bonita que não acaba mais – quer dizer, na verdade, ela justamente tem hora pra acabar. A Casa de Cultura Mario Quintana se transforma na modelo perfeita, com suas imperfeições e marcas do tempo, além da inconfundível tonalidade rosada, só que com um tom mais quente graças ao brilho dourado do sol poente.

    Estes são os meus registros dessa hora formidável de todo dia, mas que nunca é igual.

     

     

    Tem vista para o Rio Guaíba e é possível ver o sol se pondo além da outra margem. Ou seja, um legítimo pôr do sol no Guaíba. Adoro os reflexos dourados nos prédios e os pontos de luz

  • Por aí,  Rio Grande do Sul,  Santa Maria do Herval,  Serra Gaúcha

    Sábado perfeito em Santa Maria do Herval | RS

     

    Santa Maria do Herval é um município do estado do Rio Grande do Sul que fica a apenas 24km de Gramado e a 75km da capital, Porto Alegre. É o tipo de cidade que eu adoro visitar no final de semana quando estou a fim de passear sem me alongar muito na estrada e sem ficar sob o estresse de muito agito. Contato com a natureza é o que Santa Maria do Herval tem a nos oferecer. Além de muita relação com sua história e suas origens.

    A apenas alguns metros ou a poucos quilômetros do centro da cidade temos 4 cachoeiras esperando por nós, sendo que uma delas, a Cascata do Herval, tem 125 metros de queda. Ou seja, é beleza natural pra tudo que é lado. Fiquei muito empolgada em conhecer esta bem alta. Quando comentei com o garçom, ele me desaconselhou, porque não há um caminho bem definido e orientado até ela. Precisaríamos de um guia para chegarmos até lá. Então, por orientação dele, fomos conhecer a cachoeira da Caverna dos Bugres, que fica a apenas 500 metros do restaurante da Igreja.

    Esta cachoeira e outras atrações que eu vivenciei na cidade estão em destaque no mapa ilustrado que fiz especialmente pra mostrar como o seu dia pode ser agradável por lá. Então, vamos a elas:

     

    Cachoeira Caverna dos Bugres

    Ela fica distante apenas 500 metros da Paróquia Santa Maria do Herval. Fomos caminhando até lá. Uma caminhada ótima, pós almoço, aquela própria

  • Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

    Porto Alegre: vida e obras

     

    Porto Alegre está de aniversário! No próximo domingo, dia 26 de março, ela completa 245 aninhos. Uma guriazinha. Uma guria que já viu de um tudo, passando por todas as transformações possíveis para um centro urbano. Algumas “uau” e outras nem tanto. Quem me contou tudo isso e mais um pouco foi o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, na Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Achei que a melhor forma de celebrar a vida na cidade era conhecendo um pouco mais da vida da cidade, de onde veio, pra onde vai, do que se alimenta. Mas mais do que saber sobre Porto Alegre, eu refleti sobre as transformações que o ser humano provoca em qualquer esfera, seja nos comportamentos, nas casas, na política etc.

    Indico a visita guiada pois oferece mais informações, além de proporcionar questionamentos sobre o tema da urbanização. Muito, muito legal. Quer dizer, tri legal.

    Então se preparem, porque eu me esmerei no presente. Vem textão pela frente, afinal, tem que estar à altura da aniversariante, não é mesmo?

    Quando fiquei sabendo que antigamente o Arroio Dilúvio passava em frente ao museu,

  • DECORAÇÃO,  Na varanda

    Na varanda: A casa dos sonhos de um mundo melhor

     

    Paaaara! Eu preciso descer! Gritei, e foi assim que os pneus frearam levantando poeira na ladeira da estrada de terra por onde passávamos. Foi paixão à primeira vista. Ou melhor, um sonho à primeira vista, parecia que eu tinha entrado num portal que protegia um outro mundo, um mundo onde reina a segurança e as pessoas podem viver livres desse jeito, com gramados abertos, janelas abertas, vista, telhado encontrando o céu, belezas naturais – posso ficar até amanhã descrevendo. Toda a paisagem parecia uma pintura. Parecia uma utopia. Parecia um delírio meu.

  • DECORAÇÃO,  Tours

    Restaurado e colorido

    Quando se pensa em reforma, a gente só quer saber de se livrar do passado, do desgastado, do quebrado, e abrir espaço pro novo, pro gesso lisinho, pro piso novo em folha.

     

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    Mas parem as máquinas! Respire. Olhe ao redor. Deve ter algum detalhe bacana, original, que vale a pena valorizar e manter. A casa não deixa de ser

  • DECORAÇÃO,  Tours

    Cabe tudo em 40 m²

    Tamanho, definitivamente, não é documento. O espaço deste apê de 40 m² foi tão bem planejado pelo escritório INT2 Architecture que nada ficou de fora: tem mesa para um café da manhã na sacada, horta, escritório e todo o resto.

     

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    O quarto ficou integrado ao living e também divide espaço com o escritório.

     

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil

    Do gesso à ferrugem, de volta às origens: um olhar sobre nosso estilo de vida

    Eu simplesmente fazia um post sobre a aparência da passagem do tempo na decoração, dos móveis gastos, das falhas nas superfícies e quando me dei conta, a questão ia muito mais além do que texturas. Comecei a pensar em como vivemos a vida hoje.

     

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    Parece que ou a gente não sabe pra onde ir, ou não consegue mais criar, e então voltamos às origens, aos clássicos e buscamos aquilo que está mais próximo ao original, ao genuíno, sem máscaras, sem reboco, sem acabamento. Fazemos questão de mostrar as camadas, o que tem por baixo e, principalmente, como se faz. Tudo fica aparente.

    As pessoas postam como elas fazem as coisas. Todas as coisas. Há tutorial para fazer tudo. A graça não é aparecer maquiada na festa, mas mostrar o antes, a cara lavada e como ficou depois, além de quais produtos foram usados. Os programas de TV estilo reality existem aos montes e tratam sempre sobre o durante alguma coisa e pouco mostram dos resultados.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil

    O arquiteto do futuro

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    Ontem assisti ao documentário Bernardes e queria muito dizer: vejam! Recomendo muito. Além de se tratar de um material riquíssimo (e premiadíssimo) e muito bem produzido, revela a grandiosidade e a jornada do trabalho do arquiteto brasileiro Sérgio Bernardes, desde a criação de casas para a elite até a preocupação com a organicidade dos espaços urbanos no Brasil. Aos 15 anos de idade projeta uma casa pela primeira vez e, ao final da vida, ainda lutava para transformar o Brasil. Tentou levar água aonde havia seca entre outros projetos praticamente utópicos em um país que caminha com passos de tartaruga rumo a… quem sabe?

    Aqui, o trailer:

     

     

    Me chamou a atenção o projeto que apresentava a planta livre, da década de 60, em que as paredes não são usadas como sustentação do edifício, possibilitando compartimentar o apartamento do jeito que o morador desejasse. Me causou espanto porque muitos condomínios em lançamento, hoje, usam essa característica como uma “novidade”.

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil

    Para sempre, um lar

    É incrível como nos apegamos a certos lugares. Seja uma cidade muito querida, aquela rua bonita, coberta de verde, a casa que ficou pra trás há décadas, aquele bar. São lugares que ficam na memória, para sempre.

    Eu tenho um desses, um lugar muito especial. O apartamento que eu alugava. Morava com a minha irmã no prédio ao lado (alugando) e estávamos sempre de olho nele. Até que finalmente conseguimos nos mudar pra ele (ainda alugando). Tempos depois, meu namorado veio compartilhar o espaço, minha irmã saiu e o apê continuou testemunha de mais histórias.

    São tantas vividas nele que quase sai a sequência do Se Meu Apartamento Falasse (filme de Billy Wilder, rodado em 1960, nos EUA).

     

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    Hoje, o apê é nosso! Há pouco adquirimos este que foi o nosso primeiro canto, agora também nosso primeiro imóvel. E o apego é tão grande que não pretendemos sair tão cedo daqui.

    Muitos de vocês devem ter passado por isso, ou ainda vão ter esta experiência. Visitamos vários à venda, olhamos tantos outros mais pela internet e nada nos agradava. E quanto mais a gente pesquisava, mais nos apaixonávamos pelo nosso alugado. Até que criamos coragem e fizemos uma proposta para a dona. Parecia que era pra ser, pois ela tinha tomado a decisão de vendê-lo no dia anterior! Então não deu outra, era nosso.