Durante um dos passeios com o Rogerinho pelas ruas de Porto Alegre, encontramos o que restou da poda de um cacto gigante em frente a um condomínio, uma árvore, na verdade. Pedaços e mais pedaços de cactos caídos na calçada sobre um canteiro de grama. Voltamos para casa, afinal, o trabalho do jardineiro continuava e a nossa rotina também.
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Apartamentos platônicos
Pesquisar imóveis se tornou um hábito pra mim. Eu, que já me mudei incontáveis vezes na vida, me vi muito cedo tendo que procurar apartamentos. Quando dei por mim, estava seguindo na profissão uma vez que amigos e familiares precisavam de um help e eu, prontamente, aparecia com uma lista de possíveis novos endereços.
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Mandacaru, o primeiro cacto resgatado do sítio – e que floresceu
Por enquanto, física e espacialmente falando, o sítio é um terreno. Mas embora não haja uma casa, há muito que podemos fazer nele, mesmo sem conforto. A construção do braseiro é uma delas. Porém, antes de iniciar o que chamei de primeira grande intervenção no sítio, minha principal atividade por lá era observar as espécies de plantas existentes, as condições em que elas estavam crescendo e como eu poderia melhorar a situação delas.
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Primeira tentativa de estaquia – semana 2
Estamos quase completando a semana 3 e eu ainda não consegui registrar aqui a segunda semana. Na verdade, eu não vou registrar todas pois são muitas durante processo. Mas como muita coisa já aconteceu nesse começo, achei melhor compartilhar pelo menos as primeiras.
De 7 estufas (algumas com duas estacas), 3 tiveram todas as folhas caídas. E não tem a ver com as espécies, pois tinha feito duas da mesma árvore e uma delas ficou sem folhas e a outra estava super bem. Uma roseira também ficou sem folhas enquanto a outra ainda sustentava as suas, verdinhas.
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O tempo da horta
Era um sonho ter uma horta. Queria poder usufruir de temperos e vegetais frescos, cultivados sem agrotóxico. No meu apartamento, sempre tive um vaso aqui, outro ali, com mudas que logo acabavam ou sequer sobreviviam.
Mas a história tomou um novo rumo quando meus pais se mudaram do apê em que moravam para uma casa. Com a iminência de um quintal, nascia a oportunidade de ter uma horta.
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Primeira tentativa de estaquia – semana 1
Conforme a orientação, abri as estufas sete dias após o plantio para fazer uma nova rega e conferir como estavam as estacas. A orientação para o plantio é limpar o galho o máximo que puder, deixando apenas duas folhas que, ainda por cima, são cortadas na metade. Só que deixei algumas com mais folhas, como experiência mesmo e, apenas sete dias depois, pude perceber as diferenças.
Por exemplo, na estaca da árvore, no galho em que havia deixado 4 folhas, uma amarelou e caiu e a outra também estava amarelada, prestes a cair (imagem da esquerda). Então deixei apenas duas e cortei elas ao meio, exatamente como no vídeo de referência que mostrei na postagem anterior. Já com a estaca em que tinha deixado apenas duas folhas cortadas, estava tudo bem. Na foto da direita, as estacas dentro dos conformes e regadas, prontas para voltar com a estufa.
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A primeira tentativa de enraizar por estaquia minhas plantas preferidas
Ah, se eu tivesse o conhecimento necessário para identificar toda e qualquer espécie verdejante. Tantas foram as vezes em que quis saber de que planta se tratava para ir atrás da muda ou até mesmo para poder cuidar melhor dos indivíduos. Passar pela estrada, se apaixonar por uma árvore e simplesmente dar adeus, sem saber quem ela é e sem a possibilidade de tê-la por perto, quem nunca?
Depois de muito pesquisar, encontrei a técnica de estaquia explicada pelo Edson Silva no canal Vida Verde. A partir desse momento, me vi sorrindo. Teoricamente, poderia enraizar galhos de muitas das plantas cujo santo batesse com o meu. Ela não resolve a questão sobre saber de que planta se trata mas possibilita a coisa mais maravilhosa que é poder cultivar “cópias” das minhas plantas favoritas.
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Décor de restaurante e distanciamento benéfico dos nossos últimos passeios
O isolamento social me faz remontar às últimas andanças. Dessa forma, revejo conceitos, estratégias e roteiros para as próximas saídas que, quem sabe, um dia, voltarão a “ficar seguras” – com um upgrade naquele velho jeito anormal em que vivíamos, com mais higiene e respeito ao espaço alheio, tomara.
Desta vez, revisitei a decoração de um restaurante em São Paulo. Lembro direitinho das tonalidades (que às vezes a fotografia não captura fielmente), texturas e variedade de materiais usados no design. Nada como viajar entre os registros das últimas viagens. Esta, em novembro de 2019.
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Um café da manhã e uma curadoria de decoração surpreendente em Curitiba
Esta história é daquelas que começa mal mas termina bem. Ou, para quem acredita, é daquelas que porque os personagens estavam na pior, algo bom veio na sequência. Ou, ainda, daquelas em que as coisas acontecem por algum motivo, no melhor estilo “era para ser”.
Eu estava com meu marido em Curitiba e cedo da manhã iríamos embora da cidade. O plano era simplesmente entrar no carro e se mandar, sem mais nenhuma atividade por lá. Só que passamos por um perrengue tão infeliz na noite anterior, que acordamos no dia seguinte com o sentimento de: nós merecemos tomar um bom café da manhã num lugar legal. Não entrarei em detalhes, apenas direi que foi a única vez em que entrei em um supermercado e saí com dois litrões de Coca-Cola (pois não tomo refrigerante, muito menos Coca-Cola) para desentupir a privada do apartamento que alugamos. Que fique claro que foi ideia do proprietário.
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Capim-dos-pampas, o astro do Pinterest, pode ser encontrado em beira de estrada, de graça
Há tempos notei que o capim-dos-pampas, aquela planta que lembra um espanador, voltou à moda na decoração, que o digam Pinterest e Instagram. E falei “voltou” porque lembro da minha tia Claudia, nos anos 1990, se embrenhando pelos matos na beira das estradas para arrancar a planta e colocar em vasos para decorar a sala. Tinha um vaso na casa da minha avó, grande, daqueles de chão, onde a tia colocava as “plumas”, como a planta também é conhecida.
Na minha última passagem pela serra do Paraná, vi muito dessa planta na beira da estrada. Lembrei de registrar e postar, pois vai que nem todo mundo sabe que pode conseguir de graça? Não sei quanto está o galho hoje em dia, mas se está em alta visualmente, então o preço deve estar na mesma altura.