• DECORAÇÃO,  DIY

    DIY: Transforme um souvenir em quadro para decorar a casa com boas lembranças

     

    Há várias maneiras de colocar aquela importante relíquia de um momento especial, que você guarda com todo amor e carinho, exposta como uma obra de arte na sua parede. Pode ser o primeiro desenho do seu filho, uma flor que você ganhou de alguém especial e que deixou secar no meio de um livro (alguém ainda faz isso? é uma técnica ótima e daria um belo quadro!), um tecido, como um lenço comprado naquela sua viagem inesquecível. Enfim, há tantos souvenirs que podem virar uma peça única em uma instalação artística particular: a nossa casa. No meu caso, eu transformei um souvenir de viagem em quadro. Não queria o meu achado guardado em uma caixa. Ele deveria estar sempre com a gente, no dia a dia, no viver dentro de casa. É tão bom olhar diretamente para pedacinhos “vivos” dos bons momentos que nós passamos. E é exatamente isso que esta memorabilia representa pra mim.

    Eu encontrei este pesinho de pesca na areia da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. A viagem pra lá significou muito pra mim e para o meu marido. E fui encontrar justo nesta praia que fica no bairro da Urca, pelo qual eu já era apaixonada antes mesmo de conhecer pessoalmente. Quando chegamos lá havia somente um casal, com seu guarda-sol e seu cachorro, tomando chimarrão (o casal, não o cachorro) e aproveitando a praia quase exclusiva. Então nós ficamos contemplando

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Art Nouveau e belas paisagens ou sobre como vivia o povo do Forte de Copacabana

    Nunca que eu ia imaginar que conhecer o Forte de Copacabana significaria a retomada dos meus conhecimentos de design em relação a detalhes tão delicados de decoração. E, na verdade, não achei que o conheceria na minha primeira viagem ao Rio pois ele não estava na minha lista. Deixamos o último dia para caminharmos pelas ruas e praias e fazer o que quiséssemos na hora. Era quarta-feira, estava tão tranquilo próximo ao forte que resolvemos conhecer. Adoro esses programas espontâneos que, no final, se mostram um verdadeiro acerto.

     

     

     

    Vem comigo nesse passeio cheio de antiguidades, resquícios de movimentos artísticos mundiais e referências de decoração. 

  • Por aí,  Porto Alegre

    O décor histórico da Biblioteca Pública de Porto Alegre

     

    Era novembro de 2013. Como uma apaixonada por decoração – e por artes gráficas e coisas impressas – compro a revista Casa Vogue e não acredito no que vejo. A Biblioteca Pública de Porto Alegre estampada na capa e em fartas páginas internas. Eu ainda não conhecia e tive de esperar longos 8 anos de reforma pra isso, ou seja, morria de curiosidade pra saber como era esse prédio emblemático. Então, nesse meio tempo, tive de me contentar com o ensaio editorial de produtos de mobiliário com a biblioteca como cenário. Só que a revista tinha aplicado um filtro verde nas fotos, escurecendo os espaços, e isso só me deixou mais curiosa. Quando ela finalmente reabriu… imaginem eu entrando com um olhar de oh my god! E eu tentava disfarçar, afinal, tinha gente trabalhando lá todos os dias, acostumada a toda aquela beleza. Iam achar que eu tinha vindo de alguma realidade paralela. Não, eu não tinha nem uma câmera em mãos pra fingir que era turista.

    A tinta descascada na parede revelando desenhos espetaculares por debaixo é de assustar. Mesmo quem não sabe da história percebe que aquela tinta não representa boa coisa. Quis entender mais sobre o prédio, a tinta, os desenhos e tudo o mais que pudesse absorver. O que eu fiz? Fiz o que se faz em uma biblioteca. Peguei dois livros sobre a história do prédio, sentei junto

  • Por aí,  Rio de Janeiro

    Feira do Rio Antigo ou Feira do Lavradio – Um desejo realizado

    Eu pesquisei muito sobre o Rio de Janeiro antes de conhecê-lo. Principalmente em se tratando de decoração, usados, antiquários, feiras ao ar livre, onde eu pudesse encontrar souvenirs interessantes e também… gente, muvuca. A Feira do Lavradio, também carinhosamente chamada de Feira do Rio Antigo, se tornou uma experiência pra se viver na minha lista de coisas do que fazer no Rio. E parecia que era pra ser mesmo, porque a feira acontece no primeiro sábado do mês, e eis que eu estava lá no primeiro sábado de maio.

     

     

    Superou tudo que eu tinha imaginado. A feira é tudo o que uma feira tem que ser, e é ainda melhor. Movimentada mas não a ponto de você não conseguir se locomover. Produtos maravilhosos, tanto da parte de artesanato – produtos novos – quanto dos itens de brechó e antiquário. Aliás, a Rua do Lavradio é uma rua de antiquários. Eles se misturam às barracas da feira. Estas, uma charme só, todas iguais, com um toldo em padrão estampado de listras vermelhas e brancas. Adorei. Mas continuando sobre o que a feira tem de bom, eu ainda destacaria as pessoas. Gente interessante e alegre. Deve ser por causa da música que fica tocando. A feira tem trilha, então todo mundo fica envolvido no clima de corpo e espírito. Samba, música brasileira. Imagina começar o sábado assim.

    Deixo aqui alguns dos meus registros sobre esse item que eu tive o enorme prazer em riscar da minha lista.

  • Morro Reuter,  Por aí,  Rio Grande do Sul,  Serra Gaúcha

    Alles Antiquário em Morro Reuter | RS

     

    Uma das coisas que eu adoro na serra gaúcha são os antiquários de beira de estrada. Não tem emoção que se iguale a de estar passando e, de repente, ver surgir um antiquário – pelo menos pra quem adora velharia e decoração como eu.

    Só que mais interessante do que os móveis e os objetos em si é a composição deles no espaço, em como eles estão arranjados em conjunto. O que é um prato cheio pra quem adora fotografar.

    O último antiquário que encontrei foi o Alles, que fica em Morro Reuter. E pelo que vi

  • Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

    Pôr do sol no Mario Quintana: uma poesia visual

    Há muitos pontos interessantes em Porto Alegre de onde podemos contemplar o pôr do sol no Guaíba. Mas visto do sétimo andar do antigo Hotel Majestic, no centro histórico, tem um baita de um charme. Pra quem ama fotografar, então, é luz bonita que não acaba mais – quer dizer, na verdade, ela justamente tem hora pra acabar. A Casa de Cultura Mario Quintana se transforma na modelo perfeita, com suas imperfeições e marcas do tempo, além da inconfundível tonalidade rosada, só que com um tom mais quente graças ao brilho dourado do sol poente.

    Estes são os meus registros dessa hora formidável de todo dia, mas que nunca é igual.

     

     

    Tem vista para o Rio Guaíba e é possível ver o sol se pondo além da outra margem. Ou seja, um legítimo pôr do sol no Guaíba. Adoro os reflexos dourados nos prédios e os pontos de luz

  • Por aí,  Porto Alegre,  Rio Grande do Sul

    Porto Alegre: vida e obras

     

    Porto Alegre está de aniversário! No próximo domingo, dia 26 de março, ela completa 245 aninhos. Uma guriazinha. Uma guria que já viu de um tudo, passando por todas as transformações possíveis para um centro urbano. Algumas “uau” e outras nem tanto. Quem me contou tudo isso e mais um pouco foi o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, na Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Achei que a melhor forma de celebrar a vida na cidade era conhecendo um pouco mais da vida da cidade, de onde veio, pra onde vai, do que se alimenta. Mas mais do que saber sobre Porto Alegre, eu refleti sobre as transformações que o ser humano provoca em qualquer esfera, seja nos comportamentos, nas casas, na política etc.

    Indico a visita guiada pois oferece mais informações, além de proporcionar questionamentos sobre o tema da urbanização. Muito, muito legal. Quer dizer, tri legal.

    Então se preparem, porque eu me esmerei no presente. Vem textão pela frente, afinal, tem que estar à altura da aniversariante, não é mesmo?

    Quando fiquei sabendo que antigamente o Arroio Dilúvio passava em frente ao museu,

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  home office,  Ideias mil

    Em busca da escrivaninha perfeita

    Meu apê tá passando por transformações. Na verdade, no mundo de hoje, o que não tá, neh gente? Mas mais recentemente troquei quartos de lugar. O quartinho da bagunça virou o meu quarto mesmo, pra dormir, e o que era de dormir virou o da bagunça. Só que nessa brincadeira, a casa inteira virou uma zona. Sabe quando vem gente de loja entregar na sua casa e dá vontade de dizer “nós mudamos recentemente, sabe como é…” quando na verdade tu já mora ali há 7 anos? Tô nesse estágio.

    Maaaas, como toda boa repaginada, o negócio é fazer tudo devagarinho. Então agora estou concentrada no espaço do home office/ escritório / cantinho do computador, que ficará no atual quarto da bagunça. E a peça principal dessa história é a escrivaninha, a mesa.

     

    escrivaninha wearescout

    Foto: We are scout

     

    Fã de móveis antigos que sou, pensei em começar uma busca por algo assim, como na foto, bem enxuto, pequeno, com linhas delicadas. A prioridade é ocupar menos espaço possível e agregar história, porque os objetos que ficarão por ali são modernos, como computador, luminária e outras coisas. Então uma mesa vintage vai

  • cozinha,  DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil

    Cozinha espelhada

    Oi pessoal! Para começar a semana, escolhi uma ideia bacanérrima: colocar um espelho sobre a pia da cozinha. Pra quem não tem uma janela no ambiente, é uma alternativa excelente pra ampliar o espaço e o campo de visão. E pra quem tem filhos pequenos, é ótimo pra ficar de olho neles. A seguir, um exemplo que vi no Design Sponge.

     

    espelhos2 design sponge

     

    Tá certo que a estrela aqui é o espelho, mas o que é esta cozinha? Achei demais as prateleiras com madeira crua, sem nada de acabamento, inclusive

  • DECORAÇÃO,  Decorar,  Ideias mil,  Tours

    Sobre pintar mais de uma parede

    Eu me arrisco a dizer aqui que TODO MUNDO, tipo, GERAL, quando pensa em colocar uma cor na parede de casa pensa em pintar 1 parede apenas. E digo mais: que assim fazem. É comum encarregarmos a um único pedaço de um espaço todo, a alegria da cor.

    Pois é exatamente para isso que eu queria atentar vocês, para o todo. Nossa casa é um todo, e um todo até bem complexo, certo? Quando moramos, queremos estar em todos os cômodos, queremos enxergar a nós mesmos em todos os cantos, detalhes, quadros, tudo. Quando os amigos vem, queremos que eles nos vejam através da história que contamos no nosso lar. Por isso a importância de se ter continuidade, aquilo que faz a gente estender o tapete da nossa história por toda a nossa casa.

    Continuidade é o que temos que ter em mente.

    Posto isso, que tal continuar com o rolo de pintar para além daquele ângulo de 90 graus e cobrir a parede vizinha também?

    Quando criamos este “L” nas paredes, com uma mesma cor, estamos prolongando uma sensação, estamos continuando aquele clima que ela traz para o ambiente e, o mais legal, criamos a sensação de amplidão. O espaço continua, ele não acaba onde aquela parede acaba, ele se vai – que poético!

    Pintar somente 1 parede é como se você estivesse lendo uma linha no texto de uma página de livro em que, ao final dela, o texto também acabasse, incompleto. Quando pintamos uma parede a mais, estendemos essa leitura, ampliamos o visual que ela favorece. A história continua.

    Encontrei nas páginas da revista Covet Garden um exemplo disso, e um pouco mais. O cinza, cor escolhida, se estende por quase toda a morada.

     

    pintar-mais-de-uma-parede

     

    Poderia ter ficado só ali, atrás da mesa de jantar, mas o cinza