Nesta situação, a ordem dos fatores alterou e muito o produto. Na sexta-feria passada, fui ao MASP, em São Paulo, sem tomar conhecimento de quais exposições aconteciam, exceto o acervo, claro. E como meu marido ainda não conhecia o museu e adora pinturas realistas em estilo clássico, achei melhor começarmos pelo acervo mesmo, no andar mais alto, já que não tínhamos muito tempo até o fechamento do espaço. Picasso, Monet, Renoir, Di Cavalcanti, Portinari, van Gogh, Matisse, Modigliani. Aquela enxurrada de artistas homens. Depois, quando no andar de baixo, na exposição Histórias das Mulheres, o choque foi grande. Somente obras realizadas por mulheres, tanto quadros como bordados. Pinturas que nem sei como explicar para vocês tamanha perfeição e beleza. Esse contraste entre a exposição do acervo e a exposição das mulheres nos fez pensar sobre as artistas de talentos incríveis que nunca tiveram suas histórias contadas, seus quadros exaustivamente expostos e publicados, comentados e ensinados nas escolas, como acontece com os homens do andar de cima.
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Comprinhas pelos brechós da João Pessoa em Porto Alegre
Brechó, pra mim, é aquele que vende roupa BARATA. E em Porto Alegre é na Avenida João Pessoa que se concentram muitos deles. Eu noto que são meio desacreditados por uma parcela da população e por isso quero trazer, nesta postagem, as peças que eu garimpei nesses brechós bons e baratos. Além da oferta incrível de boas peças e preços daqueles com que a gente sonha, a maioria ainda aceita negociar preços (com exceção de um).
E como se não bastasse, ainda nos deixam bastante à vontade para olhar e provar as peças. Nada mais chato e frustrante do que entrarmos em uma loja que se auto-intitula brechó, descobrir que os preços são salgados e ainda por cima o vendedor fica em cima da gente, abrindo a cortina do provador, muito invasivo, querendo entrar junto e saber como a roupa ficou, insistindo para levarmos algo a todo custo. Repito: sempre fico bastante à vontade nos brechós da João Pessoa, e em alguns ainda me divirto muito com o humor dos vendedores.
• BRECHÓ LE REJI | Av. João Pessoa, 1244
As gurias são muito queridas e me deixaram muito à vontade. Ninguém abriu a cortina do provador, ninguém quis ver como ficou, nada.
B L U S A D E V E L U D O | R$ 20 | Eu não resisto a uma peça de veludo e ainda adorei a estampa. Não sou uma pessoa de roupas rosas, mas este rosa antigo específico achei que ficou muito incrível como fundo para as plantas. Gosto de usar por dentro da minha calça jeans velha de cintura alta, fazendo um visual high-low. Desapego: uma vez que esta blusa entrou no meu guarda-roupa, outra saiu para ser doada. No meu armário é assim: só entra peça nova se uma outra sair.
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Cascata do Caracol em Canela com chuva? Vai ser lindo igual
É tempo de chuva, muita chuva, aqui no Rio Grande do Sul. Então não fique frustrado se chover no dia em que você estiver se dirigindo à Serra Gaúcha para ver a maravilhosa Cascata do Caracol. Principalmente porque ela fica linda igual.
Eu sei, ninguém quer viajar ou simplesmente fazer um passeio no fim de semana e, na hora h, chover. Porém, em se tratando de lugares a céu aberto, no que diz respeito à mãe natureza, é melhor aceitar que dói menos, como dizem. Só que aí é que está. Não deveria doer pois é lindo igual. A natureza só mudou de traje, sabe? Digamos que um dia de sol é quando ela veste sua roupa mais social, aquela com a qual será bem aceita em qualquer situação. Já a chuva e o céu cinza indica que está mais à vontade, com aquele moletom super confortável de andar em casa.
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As voltas que a Internet dá: desvendando o set da série Edifício Paraíso
Adoro bancar a agente do FBI para descobrir locações de filmes, séries e afins. Mania que vira uma verdadeira jornada e que proporciona descobertas para além do que eu queria desvendar. Quem nunca embarcou numa viagem só de ida pela Internet para nunca mais voltar ao ponto de partida?
Depois que a Fernanda Young tragicamente se foi, uma das escritoras que mais gostava, tive vontade de rever a série Edifício Paraíso. A trama mostra, madrugada adentro, cinco casais em seus respectivos apartamentos tendo, simultaneamente, aquela grande briga que todo casal tem.
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Aproveitando a 4ª Festa Nacional da Lavanda em Morro Reuter | RS
No final de semana passado aconteceu a 4ª Festa Nacional da Lavanda, em Morro Reuter, entre os dias 18 e 20 de outubro – sexta a domingo. Eu fui no sábado e vou contar para vocês o que vi por lá.
A Festa Nacional da Lavanda tem entrada gratuita (pagando apenas para assistir a um ou outro show) e possui uma programação bem sortida, incluindo várias atividades das quais adoraria participar, como a oficina para a extração do óleo essencial da planta, os passeios guiados pelos campos de lavanda e até uma caminhada de 10km pela região, passando também pelas plantações.
Só que não consigo aproveitar muitas delas. Como a oficina que acontecia durante os 3 dias de festa, incluindo a sexta-feira. Já para a caminhada precisava ter me inscrito com antecedência e fiquei sabendo da festa um pouco em cima da hora. Outra questão é que estas atividades ao ar livre começam cedo da manhã, e para quem sai de Porto Alegre complica porque podemos pegar engarrafamento na estrada. Então acabo aproveitando a celebração circulando pela feira, olhando os estandes, comprando os produtos que me agradam (até porque adoro incentivar os produtores locais) e também provando a culinária.
Morro Reuter é a única cidade do Rio Grande do Sul, e uma das três no Brasil ,a cultivar a planta comercialmente. A lavanda dentata veio da Europa há 20 anos e se adaptou muito bem ao solo e ao clima de Morro Reuter. Hoje, há 22 famílias que cultivam a planta no município. Na festa, podemos encontrar uma variedade enorme de produtos feitos com ela, indo além dos cremes e sabonetes, como cucas, biscoitos, chocolates e até cerveja. Ah, e a produção é totalmente feita no município.
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Bate-volta Serra Gaúcha #5: almoço no Spettacolo, colha e pague, sol no parque e aquele bolo
Quando gosto, volto. Quando volto e vejo que a qualidade se mantém, vira parada obrigatória. O restaurante Spettacolo, o Colha e Pague Altes Haus e a padaria/café Produtos Becker com seu bolo molhado viraram pontos obrigatórios na minha rota para a serra gaúcha.
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Bate-volta Serra Gaúcha #4: melhor buffet, loja de decoração, parque lindo e bolo molhado
Embora Novo Hamburgo e Dois Irmãos sejam municípios que integram a região metropolitana de Porto Alegre, sempre os considero nos meus roteiros de passeios pela Serra Gaúcha. Isso porque em Novo Hamburgo há o melhor buffet em que já comi e que virou parada obrigatória para almoçar no caminho para a serra. Já em Dois Irmãos há um colha e pague que abastece minha cozinha para a semana toda – embora eu não tenha passado por lá desta vez. Então há cidades que considero obrigatórias nos meus “bate-volta” pela Serra Gaúcha. E, se pensarmos bem, Dois Irmãos fica ali ao pé da serra, então está tudo integrado.
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Onde comprar fio de fada e bijus inusitadas na 25 de Março em São Paulo
É de utilidade pública saber onde conseguimos fio de fada para criar iluminações mil na nossa casa. Eu fiz meu rack da sala com um e queria mais outro para criar uma luminária. E como foi difícil encontrar na 25 de Março, a rua onde se você não encontra é porque não existe, achei melhor compartilhar onde foi que consegui e por um preço até interessante perto do que já paguei. E, de quebra, vou indicar onde encontrei bijus diferentes, como aqueles pares de brincos que vem com uma peça diferente da outra. Adoro.
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3 exposições incríveis e gratuitas para ver em São Paulo
O que será o vermelho vertical em Antropofagia? Que mistério é esse? Quem souber não me fale, por favor, adoro não saber. Que coisa que destoa e ao mesmo tempo parece que orna com todo o resto. Instigante até não poder mais. Enfim.
No fim de semana do dia 22 de junho estive em São Paulo e fui a 3 exposições que me deixaram pulando em plena Paulista de tanta felicidade. Uma da artista que adoro de paixão, a Tarsila (do Amaral, para quem conhece mais de uma) e outras duas sobre assuntos que me interessam demasiadamente: ilustração, design gráfico e trabalho artesanal. Todas na Avenida Paulista
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Onde eu comi em São Paulo e fui muito, muito feliz
Eu tenho um novo lema quando o assunto é escolher lugares para comer fora de casa que é “eu preciso me dar ao respeito”. Em breve, publicarei um texto falando mais especificamente sobre isso. Mas, resumindo, me recuso a pagar caro por comidas em que não vejo valor, apenas fotos bonitas no perfil do Instagram e ambiente de decoração descolada. Nesta vez em que estive em São Paulo, pesquisei tanto previamente, me dediquei tanto a encontrar lugares legais para comer, com preços honestos, para contemplar esse meu novo “mantra”, que não deu outra: fui muito feliz nas escolhas. Não teve um lugar de que não gostei. E os preços, em geral, bastante convidativos.
Uma questão importante: eu praticamente nunca peço bebida porque tenho o costume de não tomar nada durante a refeição. É um hábito que tenho na minha casa e que naturalmente pratico na rua também. Pedi bebida em apenas três ocasiões, sendo que em uma fui meio que obrigada porque precisava tomar uma cápsula de vitamina durante a refeição. Em função disso, a conta acaba sendo sempre magrinha. Comprei um galão de água para deixar no apartamento e reabastecia a minha garrafinha menor sempre que fosse sair. Duas boas alternativas para economizar em São Paulo – e na vida: não sair comprando água por aí e não beber durante a refeição.