Sabe quando você ainda não foi mas já está pensando na volta, porque da última vez descobriu lugares legais no caminho para casa e não vê a hora de revisitá-los?
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Sardinha do Pântano, a Sardinha Fresca na Pressão
Nem só de roupas e protetores solares vivem as nossas malas quando viajamos. Panela de pressão, frigideira antiaderente, colheres de pau preferidas e temperos são itens que também levamos na bagagem. Meu marido e eu cozinhamos todos os dias no nosso dia a dia e adoramos cozinhar nas férias. É uma maneira muito especial de conhecermos um lugar, uma cultura. Inclusive, faz a gente se sentir morador pois frequentamos feiras, conversamos com produtores e vendedores, trocamos receitas. E em Pântano do Sul, a colônia de pescadores artesanais mais antiga de Santa Catarina, cozinhar os pescados frescos é atividade turística.
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Eu e o meu pântano, meu pântano e eu
Sou como o personagem do meu desenho computadorizado favorito, o Shrek: só quero saber de ficar sossegada no meu pântano. Sou encantada pelo sul da ilha de Florianópolis: praias tranquilas, algumas de difícil acesso e, por isso, de natureza intocada, comunidades de pescadores artesanais, trilhas, comida fresca, paisagens bucólicas, estilo de vida inspirador. E nesse pedaço de paraíso o meu canto é o Pântano do Sul. É onde jogo minha âncora nas férias e que, ao mesmo tempo, proporciona experiências incríveis em vários pontos da região.
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Tua praia preferida é linda ou ótima?
Pois é, o verão já se foi e parece não ter mais nada a ver o assunto praia. Mesmo se quiséssemos passar frio na beirada do oceano, não é permitido pois estamos em regime de isolamento. Contudo, preciso colocar em dia as conclusões que tirei das minhas últimas férias, que se passaram à beira mar.
Na verdade, o assunto me persegue há anos. Este diálogo sempre acontece quando volto da praia: a pessoa pergunta que praia? e eu respondo e lá vem de volta: ah, é o paraíso!!! Com três pontos de exclamação. Na verdade são quatro mas não gosto de número par.
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De Curitiba a Porto Alegre de Carro
Esta publicação é a continuação da postagem sobre a ida de Porto Alegre a Curitiba de carro. Se tu ainda não viu sobre a ida, clica aqui para conferir antes de continuar. E para quem já estava na estrada comigo, agora escrevo sobre a volta, de Curitiba a Porto Alegre, com uma parada em uma praia catarinense, como fizemos anteriormente. Porque tocar a viagem direto, sem pernoitar, eu já fiz e não recomendo.
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O Salão de Festa das Bruxas de Itaguaçu em Florianópolis, SC
É verão e começo a lembrar de lugares singulares que vi pelas minhas andanças por águas salgadas. Como o Salão de Festa das Bruxas, que fica em Itaguaçu, na parte continental de Florianópolis, Santa Catarina. Conhecida como Ilha da Magia, Floripa é envolta em lendas até mesmo fora da própria ilha, o que não poderia ser diferente com este lugar em que pedras enormes e trabalhosamente esculpidas pela ação das intempéries ficam dispostas como se estivessem em reunião, esperando por algo que estaria para acontecer.
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O Barroco da Igreja de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis
Visitar igrejas, para mim, significa entender e conhecer sobre a origem e a história de um lugar. Estética e historicamente muito interessantes, sempre dou um jeito de incluir esses espaços nos meus roteiros de viagem, sejam catedrais majestosas ou capelas simplesmente belas. E eu adoro decoração e arquitetura, então intrinsecamente há um desejo de conhecer lugares assim. Faz tempo que prometo postagens especiais com detalhes das igrejas que visitei por aí, então agora é a hora de começar a cumprir.
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Ribeirão da Ilha | Floripa
A placa da praça diz “Antônio Antunes da Cruz tinha razão. Não há coisa mais linda que seu Ribeirão”. E eu também fiquei encantada com a região – pra manter a rima, claro. Ribeirão da Ilha foi mais um lugar histórico que eu quis conhecer em Florianópolis no ano de 2018, mais precisamente em maio. Gosto de conhecer os lugares em baixas temporadas. E bota baixa, parecia que não tinha mais ninguém por lá. O que eu adoro. Mas não é por mal, não, gente. É que ver pessoas jogando lixo no chão acaba com o meu dia. Fotografar as casas antigas com um caminhonetão estacionado em frente me deixa de mau humor. O pessoal que fica duas horas fotografando em frente a um monumento até o último fio de cabelo sair alinhado na foto, sem considerar que tem mais gente nesse mundo, também pode acabar com o clima de férias. Então, chegar em Ribeirão da Ilha e reparar que só tinha nós por ali foi uma sensação das boas. Como fica de frente para a baía sul, as ondas são pequenas e calmas. Oferecem aquele barulho de água quase como o das fontes que muita gente tem em casa para criar um clima de relaxamento e paz. Imagina um carro estacionado bem ali com o som alto, estourando as caixas? Se você também desmaiaria só de pensar em não poder ouvir o som do relaxamento e da paz, minha dica é: vá em maio.
Além da tranquilidade, Ribeirão da Ilha tem não somente a beleza natural mas, também, aquela construída, que enche os olhos, pelo menos de gente como eu, que gosta de admirar as construções antigas, os detalhes da arquitetura açoriana e histórica. Dizem que foi em Ribeirão que os primeiros portugueses que chegaram à ilha de Floripa desembarcaram, em 1506. Um lugar com muita história pra contar, além da produção das melhores ostras – dizem os especialistas.
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Santo Antônio de Lisboa | Floripa
Dá pra acreditar que a história desse lugar começou em 1698? Se não, antes. Eu quero resgatar e registrar aqui na Casa Baunilha alguns lugares praianos que visitei em maio de 2018 em Florianópolis, já que é tempo de caloria, como diria minha vó, ou, pra quem não entendeu, é tempo de verão. Embora eu recomende muito visitar esses lugares em baixa temporada. Quer dizer, isso é muito relativo. Tem gente que gosta de agito, de gente. Muita gente. Eu adoro olhar para as estreitas e pacatas ruas de Santo Antônio de Lisboa e ver isso: ninguém. Adoro a paz, a tranquilidade, o barulho suave das pequenas ondas de baía que chegam na beira da praia.
Acredito que não é novidade, pra muita gente, que as praias de Floripa são muito bonitas. Mas depois que as conhecemos, assim como qualquer outra beira de praia, não há mais o que decifrar por ali. Digo, turisticamente falando. Temos água à frente, cidade atrás, às vezes morros nas laterais. A configuração da beira mar se resolve em poucos instantes no seu entendimento consciente. Por isso eu fazia questão de conhecer e gastar meu tempo muito mais em lugares como Santo Antônio de Lisboa – e também Ribeirão da Ilha –, históricos e ricos em arquitetura e arte, do que nas praias mais populares.
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Pôr do sol no Forte de São José | Floripa
Este pôr do sol foi uma surpresa, o que soa até engraçado porque ele acontece todos os dias, quando há sol. Mas neste dia (de maio de 2018) já tínhamos ido a Santo Antônio de Lisboa, à praia Daniela e também nas duas Jurerês. Não achei que ainda daria tempo de conhecer a Fortaleza de São José da Ponta Grossa e acabou dando certo, bem no horário do sol se pôr. E que presente! Lugar bom para ver pôr do sol é o que tem de sobra em Florianópolis. Inclusive, Santo Antônio de Lisboa integra a chamada Rota do Pôr do Sol, no noroeste da ilha. Mas se eu pudesse indicar um lugar bem especial para assistir ao espetáculo da natureza, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa é mais do que adequada. Além de ser um lugar diferenciado por oferecer um atrativo histórico, fica em um terreno elevado, o que nos proporciona uma vista incrível da Baía Norte da ilha.
A Fortaleza data do ano distante de 1740. Foi projetada pelo engenheiro militar Brigadeiro José da Silva, respeitando as irregularidades da topografia do local. É Patrimônio Histórico Nacional.