Foi lendo o jornal no hall de entrada de um restaurante em Farroupilha que ficamos sabendo da cachoeira do Salto Ventoso. Só que conhecer ao vivo mesmo aconteceu muito depois, no verão deste ano. Estava absurdamente quente. Parecia que estávamos naqueles desenhos do Pica Pau, em que o jacaré tenta fazer uma sopa com ele, e começa a picar cenoura e o Pica Pau acha que é algum tipo de banho especial de spa. E, ainda por cima, estava nublado. Então, se você for conhecer essa beleza no alto verão, prepare-se para o forno pré aquecido a 40 graus e a umidade. Do local e sua. Prepare-se também para a pouca vazão na cachoeira, o que não reduz em nada a beleza dela. É tudo muito lindo. Não há o que supere as belezas naturais seja lá de onde for, não é mesmo?
Mas nem só de cachoeira vive o parque. Há diferentes vistas que se tem a partir dali, como o vale verde à frente da cachoeira, lindo. Há trilhas que levam a vários pontos de visitação, como as ruínas de uma antiga casa, tomadas pela vegetação, que mostrarei em breve, em outro post. Além disso, o parque fica numa região que há muito foi habitada por tribos indígenas. E a gente fica sabendo disso por placas explicativas que muito me surpreenderam pelas informações, o que faz do Parque do Salto Ventoso diferente de outros locais que eu já visitei aqui no sul que serviram de residência para os índios. A escassez de informação parece ser um padrão. Então, fiquei positivamente surpresa. Porque turismo é isso, é também