Ter apenas um “bocadinho de chão” (quem aí assistiu à novela Rei do Gado?), sem ter necessariamente uma casa construída, pode apresentar muitas vantagens. Elas vão desde o exercitar da criatividade até o adquirir intimidade com o terreno e com a vida campeira, antes de se tomar grandes decisões. Eu tinha muito pouco contato com esse dia a dia e não ter um lugar onde eu possa parar no sítio, uma casa, um quiosque, um teto, exige um outro pensar sobre a propriedade e outras atitudes que acabam fazendo eu entender o estar ali de um jeito que talvez eu nunca experimentasse caso eu já tivesse tudo pronto, ou se tivesse chegado levantando paredes e tudo mais.
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Comprei um tapete quente para o meu dog. Será que vai funcionar?
Hoje chegou o tapete quente que comprei para o Rogerinho. Na maior parte das noites ele dorme no sítio, numa casinha que comprei para ele. O modelo dela é chamado de oca, feita de plástico. Achei bem prática para lavar e transportar. E o telhado ainda pode ser removido, ficando somente com a parte de baixo, a caminha, ótimo para noites quentes de verão.
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Construindo um braseiro para o sítio | Parte 3: reaproveitando disco de arado e montagem dos bancos
O projeto de construção do braseiro do sítio trouxe felicidades que eu nem esperava. Alguns prazeres eram intrínsecos e eu já contava com eles, como poder criar algo com as próprias mãos, trabalhar em meio à natureza, ficar em paz no sítio, o cansaço bom ao final do dia, decorrente de estar fazendo algo que se quer muito.
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Precisamos melhorar antes de sermos maiores
“Precisamos melhorar antes de sermos maiores” foi a frase que ouvi hoje e que me fez parar, refletir. Me fez sentir. Foi uma segunda-feira diferente. Antes do nascer do sol, levamos o Rogerinho de volta ao sítio. Tive o privilégio de observar o horizonte sendo pintado de laranja. Algumas estrelas ainda brilhavam enquanto a Terra seguia girando em direção a Leste.
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Construindo um braseiro para o sítio | Parte 2: capina e limpeza (e uma goiabeira descoberta)
A construção do braseiro continua, ainda bem! Digo isso porque minha vida no sítio é resolvida em apenas dois dias da semana – isso quando não acontece algo que impeça. São cinco dias de espera para poder criar, produzir, construir algo com as próprias mãos em meio à natureza. Ver os projetos do sítio tomarem forma e etapas serem concluídas é um prazer como poucos.
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Mandacaru, o primeiro cacto resgatado do sítio – e que floresceu
Por enquanto, física e espacialmente falando, o sítio é um terreno. Mas embora não haja uma casa, há muito que podemos fazer nele, mesmo sem conforto. A construção do braseiro é uma delas. Porém, antes de iniciar o que chamei de primeira grande intervenção no sítio, minha principal atividade por lá era observar as espécies de plantas existentes, as condições em que elas estavam crescendo e como eu poderia melhorar a situação delas.
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Construindo um braseiro para o sítio | Parte 1: capina e limpeza (e pizzas caseiras)
Estou muito feliz. Comecei a construção de um braseiro para o sítio. Observando o terreno, vi que a natureza estava fornecendo um espaço perfeito para isso: um platô de pedra, com vista para o pôr do sol.
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É tempo de bergamota
Ver uma árvore carregada de frutos, sem ninguém para apanhá-los, é uma das coisas que me deixam inquieta. Mesmo que os pássaros e outros animais aproveitem, eles não dão conta da alta produção de alguns exemplares.
Tenho visto muitas árvores carregadas de frutos e boa parte dessa irretocável produção da natureza indo para o chão. Ou porque as pessoas não se importam, até conheço algumas que têm frutíferas no pátio mas que não comem frutas, ou porque simplesmente não dão conta mas, neste caso, colher e dividir com os vizinhos é uma baita de uma ideia, ou, ainda, porque algumas propriedades são abandonadas.
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Longe do home office
Se antes a minha casa era o paraíso para onde eu ia depois de horas entocada no ambiente de trabalho, agora o meio do mato se tornou o meu refúgio depois de dias em frente ao computador de casa.
Os sentimentos estão confusos em relação ao meu canto. Hoje a sensação é de que a minha casa representa o meu trabalho. Parece que enquanto eu estiver ali dentro, estou sempre a postos. Parece não haver um descolamento do espaço-tempo do trabalho do lazer e descanso.
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Primeira tentativa de estaquia – semana 2
Estamos quase completando a semana 3 e eu ainda não consegui registrar aqui a segunda semana. Na verdade, eu não vou registrar todas pois são muitas durante processo. Mas como muita coisa já aconteceu nesse começo, achei melhor compartilhar pelo menos as primeiras.
De 7 estufas (algumas com duas estacas), 3 tiveram todas as folhas caídas. E não tem a ver com as espécies, pois tinha feito duas da mesma árvore e uma delas ficou sem folhas e a outra estava super bem. Uma roseira também ficou sem folhas enquanto a outra ainda sustentava as suas, verdinhas.